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Quando o Fado Se Cala: Uma Alma Rejeitada

Quando o Fado Se Cala: Uma Alma Rejeitada

img Jovem Adulto
img 17 Capítulo
img Gavin
5.0
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Sinopse

Aos dezasseis anos, o Fado que saía dos meus dedos era melancólico, mas a minha alma pertencia a Vanessa Lawrence. Ela, seis anos mais velha, era meu sol, minha musa, o meu tudo. Uma noite, embriagado de Fado e de anseio, declarei-me. O seu sorriso foi um beijo na bochecha, uma piada, mas as suas palavras definiram a minha vida: "Quando tiveres vinte e dois anos e fores um fadista famoso, talvez eu considere." Seis anos da minha vida foram dedicados a essa promessa sagrada. Toquei até os dedos sangrarem, compus canções sobre ela, vivi para aquele dia. E o dia chegou. No meu vigésimo segundo aniversário, com um concerto esgotado em Lisboa, fui encontrá-la. Mas a vida pregou-me a mais cruel das peças. Escondido, ouvi-a descrever-me como um "miúdo irritante" e um mero peão num plano para manipular o seu noivo. "Quando o Jacob chegar, vou dizer-lhe que sou mãe", ouvi. "Isso deve esmagar as suas pequenas esperanças de uma vez por todas." O meu mundo desabou. Mais tarde, numa festa, a Vanessa, para salvar o seu noivo de ser atingido por um barril, empurrou-o para fora do caminho, deixando-me para ser esmagado. No hospital, ela ignorou a minha mão partida, só perguntando se o Hugo estava bem. Dias depois, ela empurrou a minha cadeira de rodas por uma inclinação e atirou-me para dentro de um lago gelado, enquanto eu, com um braço partido, me afogava. Ela odiava-me? Porque tanta crueldade? Percebi que o amor da minha vida era uma farsa. Deixei Lisboa para trás, prometendo nunca mais olhar para trás. Mas as cicatrizes que ela me deixou, físicas e emocionais, iriam moldar o meu Fado.

Introdução

Aos dezasseis anos, o Fado que saía dos meus dedos era melancólico, mas a minha alma pertencia a Vanessa Lawrence.

Ela, seis anos mais velha, era meu sol, minha musa, o meu tudo.

Uma noite, embriagado de Fado e de anseio, declarei-me.

O seu sorriso foi um beijo na bochecha, uma piada, mas as suas palavras definiram a minha vida: "Quando tiveres vinte e dois anos e fores um fadista famoso, talvez eu considere."

Seis anos da minha vida foram dedicados a essa promessa sagrada.

Toquei até os dedos sangrarem, compus canções sobre ela, vivi para aquele dia.

E o dia chegou.

No meu vigésimo segundo aniversário, com um concerto esgotado em Lisboa, fui encontrá-la.

Mas a vida pregou-me a mais cruel das peças.

Escondido, ouvi-a descrever-me como um "miúdo irritante" e um mero peão num plano para manipular o seu noivo.

"Quando o Jacob chegar, vou dizer-lhe que sou mãe", ouvi. "Isso deve esmagar as suas pequenas esperanças de uma vez por todas."

O meu mundo desabou.

Mais tarde, numa festa, a Vanessa, para salvar o seu noivo de ser atingido por um barril, empurrou-o para fora do caminho, deixando-me para ser esmagado.

No hospital, ela ignorou a minha mão partida, só perguntando se o Hugo estava bem.

Dias depois, ela empurrou a minha cadeira de rodas por uma inclinação e atirou-me para dentro de um lago gelado, enquanto eu, com um braço partido, me afogava.

Ela odiava-me? Porque tanta crueldade?

Percebi que o amor da minha vida era uma farsa.

Deixei Lisboa para trás, prometendo nunca mais olhar para trás.

Mas as cicatrizes que ela me deixou, físicas e emocionais, iriam moldar o meu Fado.

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