Eu reencarnei com uma doença terminal, presa a um sistema: para viver, eu precisava conquistar afeto.
Aos 18 anos, descobri a cruel verdade: meus pais, marido e até o cachorro só tinham olhos para minha irmã gêmea, Clara, que recebia todo o amor e carinho que eu, Sofia, jamais tive.
Eles usufruíram de cada benefício que minhas "habilidades" traziam – a beleza da minha mãe, a fortuna do meu pai, as vitórias do meu marido Regente Henrique – enquanto me usavam, me feriam e me culpavam por tudo, inclusive por um crime que Clara cometeu.