AMOR DIVIDIDO ( Amor Dividido)
img img AMOR DIVIDIDO ( Amor Dividido) img Capítulo 3 AMOR DIVIDIDO
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Capítulo 3 AMOR DIVIDIDO

Na manhã seguinte, Laura sai para seu primeiro dia de trabalho na Collins engenharia. Fico feliz por ver a animação dela.

A vida de Laura está começando a tomar o rumo que ela quer, e eu preciso fazer o mesmo com a minha vida. Já que não consegui o trabalho lá, preciso correr atrás de outro. Não posso ficar desanimada em casa.

Decidida, corro para o banheiro, tomo um banho, coloco uma roupa social apresentável, e saio para procurar trabalho em outros prédios lá no centro.

Passo toda a manhã andando pelas ruas do centro, deixo vários currículos nos prédios próximos ao trabalho novo de Laura.

Fico imaginando, já que não conseguimos trabalhar no mesmo lugar talvez possa trabalhar perto uma da outra.

Já são quase 13h00min da tarde, decido dar uma parada para comer alguma coisa, sigo pelas ruas procurando um lugar baratinho para comer.

Paro na frente de vários restaurantes para ver um que caiba em meu orçamento. Avisto um que possa ser o felizardo, atravesso a rua para ver o cardápio mais de perto. Depois que acabo de ver me viro para entrar, e zás! Bato com a cara em um homem. Fico tonta, caiu de joelhos e só consigo ver seus pés.

- Que sapatos lindos, e esse cheiro, eu conheço esse cheiro. – Digo a mim mesma em pensamento. Ainda de joelhos vou erguendo os olhos para olhar o homem que me derrubou, quando consigo ver seu rosto meu coração bate mais forte. O Senhor Cheiroso!

- Meu Deus, você se machucou?

- É senhorita Miller, certo?

Pergunta-me ele, pondo suas mãos fortes na minha cintura para me levantar.

Fogo... calor...

- Sim, quer dizer, não.

- Você não é Miller?

- É sim, eu disse não para a primeira pergunta.

Uau, ele lembrou meu nome! Vibro por dentro.

- Está perdida pelo centro senhorita?

- Eu estava procurando um lugar para almoçar. Respondo com um sorriso bobo.

- Que coincidência, eu também estava indo almoçar, gostaria de me fazer companhia?

Olho para seus lindos olhos azul e penso se isso seria uma boa ideia.

Um frio me percorre todo o corpo, fico mais nervosa do que já estava.

- Você não vai me responder?

- Desculpe Sr. Collins, é que eu só vou comer algo rápido, pretendo não levar muito tempo no almoço.

- Tudo bem, eu só tenho meia hora. vamos me dê esse prazer de ter sua companhia.

Ele me dá um sorriso que me desmonta, e eu não consigo mais dizer não.

- Tudo bem, vamos então.

- É nesse restaurante que você iria comer? – Diz ele apontando em direção á entrada do restaurante que eu estava olhando o preço.

- Na verdade Senhor, eu ainda não havia me decidido em qual eu iria almoçar.

- Podemos ir a um de sua preferência. – Digo.

- Ótimo, tem um aqui excelente, aposto que você vai gostar. – Diz ele com um sorriso sedutor.

Caminhamos em direção ao restaurante, e como as ruas estão cheias, muitas pessoas esbarram na gente, ele com delicadeza põe suas mãos em minhas costas para me afastar dos esbarrões.

Quando chegamos ao restaurante, vejo que é um bem caro, meu nervosismo aumenta, penso logo no pouco dinheiro que tenho para comer. Ele parece notar minha preocupação, e logo me avisa que é tudo por conta dele.

O maitre nos leva a um lugar reservado, separado das outras mesas, pelo que notei, o Senhor Cheiroso é um cliente preferencial.

Acomodamo-nos e logo entra o garçom para nos atender. O Senhor Cheiroso pergunta o que eu gostaria de beber, eu peço um suco de abacaxi com hortelã, ele pede uma taça de vinho, que o garçom já parece saber o vinho preferido dele.

Para comer eu deixo por conta dele, digo que como é ele a conhece o local, confiava nele para fazer os pedidos.

- Então, senhorita, me fale de você enquanto nossos pratos não chegam. - Me diz ele olhando diretamente nos meus olhos. Fico vermelha, e sinto uma onda de calor percorrer meu corpo.

- Bem Senhor O que gostaria de saber sobre mim?

- O que você quiser me contar.

- A propósito, não vi você no treinamento hoje, você foi escalada para que horário?

Não sei o que dizer. Será que ele não sabe que não fui contratada para trabalhar em sua empresa?!

- Bem Sr. Collins, eu não estava no treinamento, porque não fui contratada.

- Não?! - Me diz surpreso.

- Não senhor, imaginei que soubesse.

Ele não diz nada, só faz uma cara de que não gostou muito de saber que não fui contratada.

- Ok então, vamos mudar de assunto...

- Você veio para o centro para procurar trabalho?

- Sim, já que não sou qualificada para sua empresa, decidi procurar em outras aqui mesmo no centro.

- Alguém da minha empresa disse que você não era qualificada para trabalhar lá?

- Não, ninguém disse isso, fui eu mesma que deduzir.

Ele me olha com uma expressão séria, e eu não consigo saber se ficou chateado com o que acabei de dizer.

- Mas o senhor, faz o que lá? Pergunto tentando dar um pouco mais de leveza em nossa conversa.

Ele me olha esboça um sorriso, e responde:

- Sou o diretor geral da empresa.

- Então o senhor é o dono?

- Não, meu pai é. Eu só ocupei seu lugar porque ele não anda bem de saúde.

- Sinto muito por seu pai, espero que ele se recupere logo... falo em um tom de preocupação.

- Obrigada senhorita.

Responde pondo seus cotovelos na mesa, e apoiando seu queixo nas mãos. Silêncio ...calor.

Como me olha, o que será que se passa pela cabeça dele quando me olha assim?

O garçom chega com nossos pratos, vejo que ele pediu uma carne assada com molho madeira e uma salada verde, tudo é muito apetitoso.

- Vamos atacar! Diz ele levantando uma de suas sobrancelhas.

Dou um sorrisinho, e faço sim com a cabeça.

A cada garfada que dou, eu olho em direção a ele que me olha de volta. Comer uma comida deliciosa, em um restaurante maravilhoso, e na companhia dele, se tornou um dos melhores dias da minha vida.

Quando terminamos, o garçom traz um pedaço de torta de chocolate, com sorvete de morango por cima.

O garçom põe na minha frente e em seguida sai... o Sr. Collins vulgo Senhor Cheiroso me olha e faz sinal com a cabeça para que eu coma.

- E você não vai comer? Não responde só me olha e faz sinal novamente.

Pego a colher, tiro um pedaço da torta, levo a boca, e sem saber por que fecho os olhos e solto um gemido baixinho... Que delícia!

Quando abro os olhos vejo que ele me olha com um sorrisinho safado.

- Posso provar? Perguntar de repente.

Faço que sim com a cabeça, ele se levanta, pega a cadeira põe próxima a minha, pega a colher enche com mais torta, e passa por meus lábios, colocar a colher no prato e sem pedir permissão ele põe sua língua para fora passa por meus lábios e depois os suga para dentro de sua boca me deixando totalmente sem ar.

Sua língua habilidosa invade minha boca me causando sensações que quase me fazem engasgar.

Quando para me olha e diz com voz rouca:

- Eu estava louco para fazer isso.

Beija-me mais uma vez, suas mãos fortes passeiam por minhas costas. Sinto espasmos por todo meu corpo.

Quando ele, para me olha novamente e diz:

- Gostaria de te ver de novo.

Eu não sei o que dizer. Estou atordoada, ainda não acredito que um homem lindo desse está me beijando e falando que quer me ver de novo.

- Por favor, diga que sim. Insiste ele me beijando novamente.

- Sim... Sim... - Consigo responder.

Ele sorri, e suas mãos descem até minhas coxas e para ali, tremo.

Seu cheiro, sua proximidade, seu toque, seus beijos... Só falto ter um orgasmo. Ele consegue mexer com todas minhas terminações nervosas.

Fico ali de olhos fechados esperando que ele continue, mas ele faz ao contrário. Levanta, pega a cadeira e volta para seu lugar.

Em seguida aperta um botão que fica próximo á mesa, e logo aparece o garçom, ele pede a conta e diz que precisa ir embora... que broxante.

Enquanto aguardamos o garçom retornar com a conta, ele fica me olhando. Será que está me achando uma mulher fácil demais?!

Rapidamente tirou esse pensamento da minha cabeça e pergunto:

- Tudo Bem Sr. Collins?

- Por favor, me chame de Jhonny.

- Sim, está tudo ótimo Sarah, e você?

- Está tudo maravilhoso Johnny. - Respondo sorrindo como uma boba.

Ficamos nos olhando e sorrindo um para o outro até o garçom chegar.

Ele paga a conta e seguimos para fora do restaurante.

- Então... Preciso ir Sarah, tenho uma reunião daqui uns 5 minutos.

- Poxa, você está muito atrasado. - Digo brincando com ele.

- Sim, mas valeu a pena esse atraso. Você pode me passar seu número?

- Claro, que sim. - Respondo toda boba como se fosse uma menina de 15 anos.

Ele tira o celular do bolso e anota meu número, coloca o celular novamente no bolso. Olha-me, sorri e diz:

- Eu adorei te encontrar hoje, estava precisando disso.

- Espero te ver logo.

- Eu também. - Digo com uma voz toda melosa.

Ele pega minha mão, beija e vai embora... Eu fico parada na rua olhando, ele se afastar e virar a esquina, e me pergunto se o que aconteceu foi real, ou obra de minha imaginação fértil.

            
            

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