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Alana e Michel deixaram o tempo fluir, entre idas e vindas do depósito da cafeteria, entre invenções de novos cafés e novos pratos, assim como os clientes, que iam e vinham, eles aceitaram que poderiam ir e voltar da vida um do outro.
Aos poucos começaram a sair, frequentar outros locais, sempre se apresentando como amigos. Divertiam-se juntos. Passaram a ser os melhores amigos.
Um ano depois, no depósito, onde sentiram um ao outro pela primeira vez, eles perceberam o amor, que isso é amor, liberdade e amizade.
Sentiram o amor que havia ali e talvez sempre estivesse ali, desde a primeira vez que seus olhares se cruzaram.
Os olhos negros dele e os olhos verdes dela brilhavam como nunca, perceberam que aquele olhar não era somente amizade, era amor.
Sempre foram fiéis e leais um ao outro sem precisar pedir um ao outro, e perceberam que além do desejo havia mais, havia confiança, cumplicidade, sem cobranças, portanto, verdadeiro.
- A história de amor que ninguém imaginava, nem nós mesmos - disse Michel em seus votos de casamento com Alana, celebrado na cafeteria, com amigos, clientes e colegas de trabalho que nem imaginavam o que acontecia
quando as portas fechavam.