O Fio Invisível Que Nos Une
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Capítulo 4 Alexis

Alexis

Dias atuais

Depois da morte dos meus pais a minha vida nunca mais foi a mesma já tentei me relacionar algumas vezes, mas tudo foi uma catástrofe porque todas as noites eu sonhava com o acidente dos meus pais e era como se eu estivesse lá de expectadora e isso acabava ainda mais comigo a única pessoa tem dia que eu estava passando por um trauma que dura 5 anos e que eu sei que sempre e que sempre esteve aqui por mim e Wanessa às vezes ela me ouvia e não me julgava e outras vezes ela me dava conselhos e broncas que eu sempre aceitava porque sabia que ela estava falando para o meu bem quando eu completei 17 anos eu olhava para paredes repletas de fotos dos meus pais aquilo me doeu o coração de um jeito muito intenso então em um ato de desespero e tristeza eu retirei todas as fotos deles das paredes coloquei todas em uma Caixa e guardei no sótão para quem sabe um dia quando eu estiver recuperada dessa dor imensa que eu sinto até hoje eu coloque os quadros novamente em seus devidos lugares.

Depois de alguns segundos abrir os meus olhos e fiquei um bom tempo olhando para o teto logo depois olhei para o relógio de cabeceira vi que estava um pouquinho atrasada mesmo eu sendo a dona e presidente do grupo Orion e às vezes que eu não podia ir quando a crise existencial da perda atacava de vez eu sempre pedia para o meu assistente e braço direito conduzir a reunião por mim queria ser pontual e mostrar para todos que mesmo depois de 5 anos eu ainda continuo como uma verdadeira dama de ferro Eu sei que era assim que eles me chamavam pelos corredores todos acham que eu sou sem coração, mas tenho certeza que se passasse pelo que passei iria me entender.

- Hoje faz cinco anos que vocês não estão mais aqui - digo pegando uma foto que estava eu e os meus pais, ela foi tirada antes deles morrerem.

Todas às vezes que eu olhava essa foto eu me teletransportava para aquele dia que recebi a terrível notícia de que os meus pais tinham partido e ano após ano quando chegava perto do aniversário de morte eu sempre ficava do mesmo jeito a saudade era tanta que até hoje eu não consegui seguir em frente era como se algo me prendesse a isso eu queria descobrir, mas sobre a morte deles, porque tudo que fiquei sabendo no dia foi que uma mulher que estava grávida tinha perdido controle de seu carro e bateu de frente ao carro dos meus pais.

- Deus, que a família dessa mulher e desse ser inocente que se foi não estejam passando pelo mesmo inferno que eu - digo olhando para o alto pedindo a Deus o mesmo que eu peço todos os anos.

Finalmente depois de alguns minutos eu me levantei porque eu não poderia me atrasar, pois depois eu os meus pais morreram e eu completei maioridade, tomei a frente dos negócios da família, claro que fui julgada por ser tão nova e está comandando um negócio de bilhões de dólares, mas essa era a vontade dos meus pais que foi acatada.

- Vamos lá enfrentar aqueles que querem me ver longe do que sempre me pertenceu por direito - digo para mim mesma com determinação.

A passos decididos fui diretamente para o banheiro assim que entrei logo comecei a fazer minha higiene e depois fui direto para o closet me vestir com a roupa habitual de trabalho que era um terninho que era uma saia – lápis na cor cinza uma camisa branca de botão e um blazer também cinza logo depois arrumei meu cabelo em um coque alto dando um ar de seriedade coisa que eu já tinha por natureza e depois peguei um scarpin quando eu já estou pronta fiquei me olhando no espelho por alguns segundos ajeitei os cabelinhos que insistiam em cair eu peguei minha bolsa que estava no canto.

Assim que voltei para o quarto peguei o meu celular e vi que tinham mensagens de Wanessa e uma delas dizia para mim não me esquecer que hoje era o dia do seu jantar de noivado e rapidamente eu comecei a responder falando que eu não tinha me esquecido hoje já ia fazer cinco anos que ela estava noiva de Jonas Mesmo ele sendo mais velho que ela, pois quando eles se conheceram ela tinha 16 e ele 31, mas fazer o que né para o amor não tem idade.

- Que bom que pelo menos você está sendo feliz - digo sorrindo para a tela enquanto a respondo.

Enquanto nós duas conversamos rapidamente sai do quarto e segui pelo corredor a passos rápidos, pois eu tinha que dar um exemplo na empresa e não poderia chegar atrasada nunca nós conversamos por mais alguns segundos e ela disse que tinha mandado um vestido que eu usaria hoje para o escritório e somente mandei um "obrigada" guardei o celular dentro da bolsa e segui o meu caminho assim que cheguei na escada desci lentamente ela tomando todo o cuidado do mundo para não cair e quando já estava no andar de baixo vi Meire que estava trocando umas flores era sempre assim em todo o aniversário de morte dos meus pais e assim que notou a minha presença se virou me olhando com um sorriso.

- Bom dia, menina - Meire falou me olhando com um sorriso materno.

Ela nunca perdia essa mania de me achar uma menina, mesmo eu tendo quase 20 anos eu tive que amadurecer muito cedo porque eu tinha várias responsabilidades.

- Bom dia - digo com um sorriso que não chega aos meus olhos.

Meire me olhou com pesar, pois ela sabia que dia era hoje, mas preferiu não dizer nada.

- Você vai tomar café da manhã? - Meire perguntou enquanto terminava o que estava fazendo.

- Hoje não, pois eu não posso chegar atrasada na empresa - digo para ela caminhando em direção à porta.

- Vê se pelo menos come alguma coisa - Meire falou em um tom de preocupação.

- Pode deixar - é tudo que eu digo para ela ja abrindo a porta.

            
            

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