Família do CEO
img img Família do CEO img Capítulo 2 Não importa
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Capítulo 6 Ir embora img
Capítulo 7 Finalmente img
Capítulo 8 Destruído img
Capítulo 9 Ela fez comigo img
Capítulo 10 Era invencível img
Capítulo 11 Você também img
Capítulo 12 Tudo que eu queria img
Capítulo 13 Preciso de você img
Capítulo 14 Meus lábios img
Capítulo 15 Não conheço img
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Capítulo 2 Não importa

perguntava sobre ele. Embora eu não perguntasse com frequência. Especialmente quando fiquei mais velha e percebi o que minha mãe era. - Ouça. - Jax persuadiu. - Não estou tentando lhe dizer o que fazer. - Sério? Porque com certeza parece que você está. Você não tem ideia do que ela me fez passar. - Eu sei o suficiente. - Você não sabe de nada. Ele tentou pegar a garrafa da minha mão, mas eu engoli outro gole em vez disso. - Não gosto de ver você assim, Kinley. - Ótimo. - Dei de ombros. - Então não olhe. Antes que ele pudesse responder, eu me afastei dele.

Eu estava furiosa por ele a estar mencionando quando tudo que eu estava tentando fazer era esquecer o fato de que ela pensava que eu gostaria de falar com ela, quanto mais vê-la. Ela não significava nada para mim, e eu estava principalmente chateada por ela estar fazendo Jax e eu discutirmos. Além de minha tia, ele era a única pessoa com quem eu podia contar. Eu o conheci no primeiro dia do sexto ano, que também foi meu primeiro dia em uma nova escola, e eu juro que ele podia sentir o cheiro do meu medo. Era uma piada recorrente entre nós. Eu era muito tímida na época, não estava acostumada a ter amigos. Quando chegou a hora de escolher um parceiro na aula de ciências, olhei ao redor da sala em pânico, sem conhecer ninguém. Até que um menino com olhos bondosos pairou sobre minha mesa, perguntando se eu queria ser sua parceira pelo resto do ano letivo. Havia algo nele que me fez sorrir e, naquele momento da minha vida, não conseguia me lembrar da última vez que tinha sorrido. No entanto, os rumores de nossa amizade serviam de base para as fofocas da escola. Todo mundo pensava que estávamos nos agarrando atrás das portas fechadas, mas não era verdade. Não estávamos. Não era assim entre nós. Éramos apenas melhores amigos. Jax estava no time de futebol e jogava como quarterback desde os seis anos de idade. Meu melhor amigo era incrivelmente bonito e não tinha absolutamente nenhum problema em marcar pontos com as meninas, dentro e fora do campo. Enquanto eu permanecia solteira, nunca tendo um namorado. Eu não sentia que precisava de um. Eu tinha Jax, e isso era bom o suficiente para mim. Ele morava perto da minha casa e, como minha tia estava constantemente trabalhando no pronto-socorro como enfermeira, Jax e eu passávamos muito tempo juntos. Dormíamos na cama um do outro mais vezes do que eu conseguia me lembrar, e provavelmente era por isso que a fofoca corria solta por nossos corredores. Não era grande coisa. Eu estava acostumada com as pessoas falando sobre mim, uma vez que sabiam que eu morava com minha tia e minha mãe não era presente. Ninguém sabia o porquê, porém, e isso apenas despertava o interesse deles em querer continuar a fofocar sobre mim. Minha tia nos comprou uma bela casa em um bairro agradável que me lembrava o filme Pleasantville. Não demorei a descobrir que todos se conheciam nesta cidade. Completamente oposto à agitação de Cleveland, onde todos se mantinham isolados. Quando ela decidiu que iriamos nos mudar, escolheu o primeiro lugar em que seu dedo pousou no mapa. Por sorte, o hospital em Fort Worth estava procurando uma nova enfermeira RN1, e ela preencheu os requisitos, trabalhando todos os tipos de horas malucas, então eu não a via muito. Mais uma razão pela qual eu era grata por minha amizade com Jax. Ele também vinha de um lar desfeito. Seus pais se divorciaram quando ele era mais jovem, e nenhum deles estava muito por perto, então encontramos uma família um no outro. Afastando os pensamentos, eu bebia mais enquanto adentrava na floresta com a qual eu não estava familiarizada. Era quase como se eu estivesse entrando em um mundo diferente. Árvore após árvore enchia meu entorno enquanto a floresta ganhava vida com os sons dos animais. Quando o cheiro de fumaça e maconha começou a desaparecer, percebi o quão profundamente eu realmente estava no 1 Nos EUA há várias credenciais para categorizar a enfermagem. Uma Enfermeira (RN) é a responsável por concluir os tratamentos médicos conforme solicitado, além de estar envolvida no processo de diagnóstico. meio do nada. - Merda. - Sussurrei para mim mesma, olhando ao redor. Na esperança de encontrar o sentido de direção de onde eu vim. Devo ter me perdido, acabando em um buraco. - Bem, olhe o que temos aqui. - Alguém sussurrou atrás de mim, fazendo-me tropeçar contra uma árvore enquanto ele me enjaulava com os braços ao redor da minha cabeça. - Eu nunca vi você antes. Eu me lembraria de um rosto tão bonito e um corpo tão incrível. - Ele disse asperamente perto do meu rosto, exalando cheiro de bebida e maconha. - Qual o seu nome? Eu não reconheci esse cara, e quanto mais tempo eu ficava ali, mais rápido meu coração batia em meu peito. - Kinley. - Respondi, me sentindo muito mais vulnerável do que antes. - Um nome tão bonito, para uma menina tão bonita. O que você está fazendo sozinha na floresta, querida? Você não sabe que pode se deparar com um urso ou um lobo? - Ummm... certo. Eu preciso voltar. - Eu desviei dele para sair, mas ele bloqueou meu avanço. - Você não precisa ir embora. Eu estou aqui agora. Arregalei meus olhos. - Eu quero ir embora. - Tentei me mover novamente, mas ele não deixou. - Não, ainda não terminei com você. - Entenda uma coisa – não estou interessada. - Aposto que posso te deixar interessada. - Se você não me deixar sair, vou gritar. Ele sorriu. - Vou fazer você gritar direitinho, só que vai ser meu nome. Virei meu rosto quando ele se inclinou para me beijar enquanto o som de outra voz ecoava pela floresta, gritando: - Frank! Deixe-a em paz! Você está assustando-a, seu idiota! Nunca fiquei tão aliviada em ouvir a voz de um estranho como naquele momento. Eu soltei um fôlego profundo que não percebi que estava segurando quando ele recuou e se virou. Nós dois olhamos na direção de onde a voz tinha vindo. Havia um cara alto e forte com cabelo escuro parado a alguns metros de nós. Eu não conseguia distinguir quem ele era ainda. Estava muito escuro. - Cuide da porra da sua vida, Christian. Isso não tem nada a ver com você. Christian? Aquele era Christian Troy? Caminhando em nossa direção, ele sorriu, olhando para mim antes de acenar com a cabeça para Frank. - Você quer ficar aqui com ele? Eu olhei entre um e outro, dizendo. - Umm... não. Christian riu, sorrindo amplamente. Era Christian Troy. Ele era um dos caras mais populares da nossa escola. Eu não pude deixar de sorrir de volta para ele, me sentindo aliviada por ele estar lá comigo naquele momento. Esta foi a primeira vez que ele disse uma palavra para mim. Eu pensava que ele nem sabia que eu existia. A expressão tranquilizadora em seu rosto continuava me atraindo. Quando ele me pegou olhando para seus braços definidos e peito largo, corei e olhei de volta para Frank. - Oh, entendo. - Frank entrou na conversa. - Você quer sair com ele em vez disso? É isso? Porque eu vou te dizer agora, ele não tem namoradas. Sim, foi o que ouvi dizer. Christian deu uma risadinha. - Eu disse isso em voz alta, não disse? Ele riu novamente antes de acenar para Frank. - Você pode ir agora. - Vá se foder, cara. - Com isso, ele girou e saiu, deixando- me sozinha com Christian. Agora eu estava nervosa por um motivo totalmente diferente. Eu sabia tudo que precisava saber sobre ele. Sua reputação o precedia aonde quer que fosse. Não importava

            
            

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