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Desde o momento em que Francisco cruzou o limiar do meu consultório, algo dentro de mim se agitou. Uma curiosidade profissional se transformou em algo mais pessoal quando decidi investigar sua vida. E o que descobri não me agradou; um homem que troca de parceiras como quem troca de roupas, casado, mas sem um pingo de respeito pela esposa. Decidi então que Francisco não era o tipo de homem que queria em minha vida.
Mas o destino, ou talvez o azar, quis que nossos caminhos se cruzassem novamente. Quando os resultados dos exames de Francisco chegaram, algo me obrigou a ligar para ele. No entanto, foi o filho, Sandro, quem atendeu. Sua voz era um reflexo do pai, mas havia algo diferente, algo mais suave.
Com o passar do tempo, e com tantos pacientes para atender, Francisco saiu da minha mente. Até que, ao entrar na minha sala, lá estava ele. Me recomponho rapidamente e os cumprimento. Não posso negar que a beleza é de família, tão pai, tão filho, mas os olhos... os olhos de Sandro carregam uma luz diferente.
Então, começo a consulta:
__ **Médica:** "Os exames mostram que você está bem, Francisco. Não há nada com que se preocupar."
Ele parece surpreso, talvez esperasse outra coisa, mas eu deixo de lado. Meu foco agora é profissional, mas não posso ignorar a estranha conexão que sinto, especialmente com Francisco Há algo nele que me faz querer olhar além da superfície, além do legado do.meu pacientes, mais tento foca no Sandro.
__ **Sandro:** (com uma expressão preocupada) "Pai, você está bem? Seu rosto está pálido."
__ **Francisco:** (tentando disfarçar sua inquietação) "Estou... só estou surpreso com os resultados dos exames. Esperava outra coisa."
Sandro observa o pai com atenção. Ele conhece bem aquele olhar - o mesmo que viu no dia em que Carlos, o homem que era quase um tio para ele, mostrou sinais de fraqueza pela primeira vez. A lembrança daquele dia vem à tona, o dia em que recebeu alta do hospital e foi levado à fazenda contra sua vontade. Seu avô o convenceu a ficar, mas algo dentro de Sandro se rebelou contra a ideia. Agora, vendo seu pai naquele estado, ele se pergunta se a história está se repetindo.
__ **Francisco:** (com um suspiro pesado) "Lembra do dia em que te levei para a fazenda depois da tua alta? Eu queria que você tivesse um tempo para se recuperar, longe de tudo."
__ **Sandro:** (com um sorriso triste) "Eu sei, pai. Mas eu não queria ir. Foi o vô que me convenceu. E agora, vendo você assim, não posso deixar de pensar no Carlos."
Francisco olha para o filho, vendo nele a mesma força e determinação que sempre admirou. Ele sabe que Sandro tem razão. O peso em seu peito não é apenas físico; é o peso das escolhas, das ausências, da vida que levou até ali.
saindo do hospital eles vão para a casa chegando lá a casa esta vazia, Sandro fica mas um pouco com seu pai e depois vai embora deixando ele no seu quarto Francisco toma um banho e depois deitar na cama ele pega seu celular onde ele ver o exames ele lenbra da médica ele acaba por curiosidade ele.pesquisa sobre ela não tento muito dela ele ver uma foto dela sorrindo ele acaba sorrindo depois ele para e se pergunta?
__ **__ Francisco __** porque estou vendo isso? porque estou sorrindo?
Francisco e Sandro trocam um olhar, um entendimento silencioso. É hora de mudanças, de cura, não apenas para o corpo, mas para a alma de uma família.