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Destinos Cruzados na Lua Azul

Destinos Cruzados na Lua Azul

img Romance
img 143 Capítulo
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img Mah Louvid
5.0
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Sinopse

O destino é ser caprichoso, e quando contrariado, pode ser implacável. Na véspera de ano novo, nas Bahamas, Beatrice e Theodore tiveram um encontro que mudou suas vidas. A atração foi imediata, e uma noite intensa os uniu em uma conexão inimaginável, muito além do que pensavam. Mas Bea, sempre movida pelo desejo de liberdade e viver sem amarrar, escolhe partir ao amanhecer, deixando apenas a esperança do destino cruzar seus caminhos novamente. O que deveria ser apenas uma noite, se transforma em uma ausência impossível de esquecer. Enquanto Theo embarca em cada aventura com a esperança de reencontrar a mulher que marcou sua vida, procurando um eco do que viveu. Bea se descobre grávida, e sem saber quem é o pai, precisa enfrentar a difícil realidade de ser mãe solo, e para dedicar-se ao filho, decide tornar-se uma nova mulher, reconstruindo sua vida longe do passado que antes a definia. Anos depois, seus caminhos se cruzam novamente. Porém, agora é tudo diferente. O desejo ainda os envolve, mas, entre olhares carregados de lembranças e segredos não revelados, eles precisam encarar uma verdade que pode mudar tudo. Diante dos sentimentos que sobreviveram ao tempo e para ter uma chance ao lado da mulher que nunca esqueceu, Theo está disposto a tudo para ter Bea como mulher, incluindo ser o pai que seu filho deseja. Porém, eles não imaginam que o destino ainda guarda uma surpresa capaz de mudar tudo, e colocar a prova se um amor que sobreviveu ao tempo, será forte o suficiente para vencer um segredo inesperado. Entre o fogo da paixão e as sombras do passado, e com o peso da verdade entre eles, Beatrice e Theodore precisarão decidir se vale a pena arriscar tudo por um futuro juntos ou aceitar que algumas histórias terminam antes de começar. PS: Não é um livro de lobisomens.

Capítulo 1 Prólogo

Theodore

Eu olho, mas não consigo acreditar no que vejo, é impossível que seja real, só pode ser uma alucinação.

No entanto, a marca está bem ali no mesmo local do corpo, nítida e clara, como um dia a minha também foi, e como a de meu pai e avô ainda são. Não sou capaz de desviar o olhar e por mais que eu tente, não consigo compreender como isso é possível.

Como pode o garoto ter uma marca idêntica a marca de nascença de minha família?

Existe apenas uma explicação que faz sentido nesse momento e que justifique o porquê de ele ter a minha marca, bem como a razão dessa ligação tão forte que tenho com o baixinho.

Eu sou o seu pai legítimo.

Essa constatação me enche de alegria, pois o amo demais, desde a primeira vez que o vi, é como se ele fosse parte de mim. E agora vejo que realmente é. O meu sangue corre em suas veias.

Minha alegria, logo dá lugar à dúvida, e com ela a aflição ao perceber que posso ter sido enganado esse tempo todo. Se for assim, como ela foi capaz de algo tão cruel e sórdido?

Não... não é possível, eu vi a verdade em seus olhos quando me contou sua história, e por isso, tenho toda certeza do mundo que não mentiu para mim, e que jamais seria capaz de tal coisa.

Mas será que ela ao menos suspeita da verdade? E se suspeitar, por que nunca se abriu comigo e me deixou saber dessa possibilidade?

O que deu errado lá atrás que me impediu de estar ao lado de meu filho desde o início de sua vida? Qual a explicação para tudo isso?

Só existe uma pessoa que pode esclarecer tudo e é atrás dela que irei.

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