A Noiva Forçada do CEO
img img A Noiva Forçada do CEO img Capítulo 1 O Encontro
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Capítulo 6 Jogadores img
Capítulo 7 Mulher certa img
Capítulo 8 Primeiro empréstimo img
Capítulo 9 Castello della Lussuria img
Capítulo 10 Contêiner img
Capítulo 11 Eu sou a esposa img
Capítulo 12 Todos os cadeados img
Capítulo 13 Eu vou cair img
Capítulo 14 Casa dos Maziero img
Capítulo 15 Caminhando para a forca img
Capítulo 16 Cabelos macios img
Capítulo 17 Black Magic img
Capítulo 18 O sofá da estufa img
Capítulo 19 Bisbilhoteira img
Capítulo 20 Sem brigas img
Capítulo 21 Novo sócio img
Capítulo 22 Presente na cozinha img
Capítulo 23 Uma Família para Isabella img
Capítulo 24 Estou ansiosa img
Capítulo 25 Uma cadeira e um espelho img
Capítulo 26 Coração invadido img
Capítulo 27 Minha esposa e minha filha img
Capítulo 28 Vestido de princesa img
Capítulo 29 Faça amor comigo img
Capítulo 30 Marcos, não vá img
Capítulo 31 Será que é amor img
Capítulo 32 Quebrando a bolha img
Capítulo 33 Será que fui enganado img
Capítulo 34 A ladra img
Capítulo 35 Um Mafioso rendido img
Capítulo 36 Precisava fazer algo img
Capítulo 37 Sem palavras img
Capítulo 38 Sofia Rossi img
Capítulo 39 Uma viagem para o Brasil img
Capítulo 40 Um hotel e um sequestro img
Capítulo 41 O chefe veio te ver img
Capítulo 42 Uma voz conhecida img
Capítulo 43 Devolva o que é meu img
Capítulo 44 Vento Fresco img
Capítulo 45 Lobo mau da história img
Capítulo 46 Inalcançável img
Capítulo 47 O tunel img
Capítulo 48 As pessoas ali img
Capítulo 49 Em fuga img
Capítulo 50 De volta ao amor img
Capítulo 51 Uma ilha para nós img
Capítulo 52 Amor img
Capítulo 53 Os Ferrari img
Capítulo 54 Me devolva img
Capítulo 55 Venha até aqui img
Capítulo 56 Revelações img
Capítulo 57 A verdade img
Capítulo 58 Montenegro img
Capítulo 59 Por que você fez isso img
Capítulo 60 Isabella, eu te amo img
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A Noiva Forçada do CEO

JL Oliveira
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Capítulo 1 O Encontro

A NOIVA FORÇADA DO CEO

DUOLOGIA NOIVAS RELUTANTES

Para melhor entendimento, convido você para ler também o livro 1

A NOIVA ERRADA DO CEO

São livros que podem ser lidos separadamente.

Capítulo 1

Isabella Maziero

Assim que Isabella pisou na cidade, as nuvens também pareciam chorar como ela. Gotas caíam incessantemente, refletindo sua tristeza e desespero. O ar estava pesado com a umidade, e a dor da perda parecia penetrar até os ossos. Descendo do trem, ela apanhou um ônibus e foi direto para onde o corpo da irmã estava, temendo não chegar a tempo de se despedir de Paola, sua irmã mais nova.

A imagem da irmã, uma vez radiante e bela, agora se apresentava pálida e mórbida, com traços de sofrimento evidentes em seu rosto. Isabella, ao encarar Paolla, não conseguiu conter as lágrimas que inundaram seus olhos. Em um misto de dor e arrependimento, ela se aproximou da irmã e, com a voz embargada, pediu perdão por não ter sido capaz de salvá-la, por tê-la deixado à mercê daquele ambiente sombrio e assustador. Entre soluços e suspiros entrecortados, Isabella se despediu de Paolla, sabendo que aquele momento marcava o fim de sua convivência e que nunca mais teria a oportunidade de vê-la novamente.

O corpo de Paola foi para o cemitério, e Isabella pegou um ônibus para fazer o percurso, já que ninguém da família estava ali para acompanhar a irmã. Somente o carro da funerária. Cada quilômetro percorrido até o cemitério, era uma lembrança dolorosa de como Isabella queria ter salvo Paola para que a irmã não tivesse esse fim. A mãe e o tio sempre viveram uma vida boa com o dinheiro da herança dos avós de Isabella, mas aquele dinheiro acabou mais rápido do que Isabella poderia imaginar. Agora, ali estava ela novamente, frente a frente com a mãe que, anos atrás, desejava casá-la por dinheiro.

Assim que Isabella chegou ao cemitério, não apenas a mãe a olhou, mas todos ao redor. O tio estreitou os olhos, questionando sua presença com o olhar. A atmosfera estava carregada de tensão e julgamento.

- Sua irmã se foi. - A mãe de Isabella declarou, com uma voz fria e distante.

Isabella sentiu um nó na garganta, mas conseguiu responder, sua voz embargada pela dor:

- Queria tanto que Paola tivesse tido outro fim, mamãe.

A mãe suspirou, os olhos cansados e amargos.

- Eu também, mas ela não me ouviu. Sua irmã ficou louca depois daquela criança.

Isabella sentiu um aperto no coração ao lembrar do sofrimento de Paola.

- Qualquer mãe sentiria falta do filho que se foi.

A mãe a cortou, impaciente.

- Ela deveria ter procurado um casamento melhor e não ter ficado com aquelas loucuras. Agora todos nós estamos perdidos.

Enquanto a mãe falava, Isabella percebeu que seus olhos se desviavam para um homem que havia acabado de chegar. Ele vestia um terno negro impecável, óculos escuros apesar do tempo nublado, e tinha os cabelos bem penteados. Cada detalhe de sua aparência gritava luxo, exatamente como a mãe de Isabella gostava. No entanto, o rosto dela não expressava alegria, mas sim um desejo desesperado de desaparecer. Quem era aquele homem?

Quando o caixão de Paola começou a descer, Isabella não conseguiu se conter. A irmã agora estava perto do seu bebê, as duas estariam lado a lado, no descanso eterno. As lágrimas vieram em um fluxo incontrolável, e ela chorou desesperadamente. A única pessoa que ela deveria ter salvado daquela loucura toda, ela não conseguiu. Sentia-se completamente falha, esmagada pela perda e pela culpa.

Isabella observou o caixão sumir na terra, seu coração quebrado em mil pedaços. As palavras da mãe e a presença do estranho homem que a observava, permaneciam em sua mente, aumentando ainda mais sua sensação de claustrofobia. Até os olhos dos dois se encontraram.

- Você é irmã de Paola? - ele se aproxima - Fui eu quem te ligou.

- Sim, eu preciso ir embora e agradeço por me avisar. Preciso ir - o tio de Isabella estava vindo em sua direção, ela não queria aquele encontro.

Isabella saiu do cemitério rapidamente, o pavor de ver seu tio vindo em sua direção tomou conta de seu corpo. Não queria ouvir nada do que aquele homem pudesse falar para ela. A chuva forte pegou todos de surpresa, e Isabella, com o coração acelerado, saiu correndo do cemitério. As pessoas ao seu redor também buscavam abrigo, correndo para seus carros. Ela, porém, tinha que chegar ao ponto de ônibus e torcer para que ele viesse rapidamente.

As árvores ao longo do cemitério balançavam violentamente com o vento, e o cheiro de terra molhada misturava-se com o aroma das flores recém-colocadas sobre os túmulos. Com a mochila nas costas, Isabella nem cogitou pegar a jaqueta, isso atrasaria ainda mais sua saída. Caminhou pela calçada do cemitério, mas não havia um ponto de ônibus à vista. Um carro parou ao seu lado, e quando o vidro foi abaixado, Isabella viu que era o bonitão.

Ele ofereceu-lhe carona, mas ela não conhecia aquele homem. Não iria entrar no carro dele, por mais bonito que ele fosse. Naquele momento de tristeza, não era hora de flertar com qualquer homem que aparecesse em sua vida. Mas quando o carro de seu tio parou atrás do carro do bonitão, e ela viu a porta se abrir, seu tio saindo do veículo, uma onda de pânico tomou conta dela.

- Me tira daqui, por favor - pediu Isabella, desesperada.

O homem arrancou com o carro e, ao olhar para trás, Isabella viu o carro do tio ficando para trás. Seu coração, que batia tão rápido, finalmente começou a se acalmar.

- Está fugindo da sua família? - perguntou o homem, os olhos fixos na estrada.

- Sim... Se você puder me deixar em algum lugar para pegar um ônibus...

- Pegar um ônibus? - O cheiro inebriante que emanava dele a fez hesitar.

- Sim, eu preciso voltar para minha casa.

- Não vai ver sua família?

- Acho que isso não lhe diz respeito - disse ela, tentando esconder sua irritação - Obrigada por ter me avisado sobre Paola.

- Eu ia pedir para te buscar, mas você não me deu chance de falar nada.

- Não gosto de depender de ninguém. O que importa é que consegui chegar e pude me despedir.

O carro dele seguiu pelas ruas da cidade, que parecia diferente para Isabella, mais moderna, mais estranha. Ela não se lembrava de mais nada, aquela cidade não era mais a cidade dela. As luzes da cidade começaram a ficar para trás, e logo estavam em uma estrada deserta.

- Para onde você está indo? - perguntou Isabella, o pânico começando a tomar conta novamente.

- Para a minha casa.

- Não, eu quero que pare o carro - ela tentou abrir a porta, mas estava trancada - Abra essa porta.

- Tenho umas coisas para te mostrar. E para o seu bem, é melhor você me acompanhar e trocar essa roupa transparente.

O medo tomou conta de Isabella. O que aquele homem queria? Por que estava levando-a contra sua vontade? O cheiro dele, antes inebriante, agora parecia sufocante. A mente de Isabella trabalhava freneticamente, tentando encontrar uma saída, enquanto o carro avançava pela estrada escura, levando-a para um destino desconhecido.

- Quem é você? E o que quer de mim?

- Sou Marcos Rossi, e logo você vai saber o que quero de você.

            
            

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