Sete lados
img img Sete lados img Capítulo 4 Uma esperança
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Capítulo 6 Voltando a vida img
Capítulo 7 Gato selvagem também sabe cativar img
Capítulo 8 Contando cada segundo img
Capítulo 9 Audaciosa img
Capítulo 10 Surpresa img
Capítulo 11 Inesquecível img
Capítulo 12 O outro lado img
Capítulo 13 A espera img
Capítulo 14 Ardendo img
Capítulo 15 Sabor amargo img
Capítulo 16 Sabor amargo ( continuação) img
Capítulo 17 Amanheceu img
Capítulo 18 Dias felizes img
Capítulo 19 Repique img
Capítulo 20 Te mimo porque te amo img
Capítulo 21 Aonde você está img
Capítulo 22 Ninguém manda em mim é muito menos você img
Capítulo 23 Perdendo uma batalha para ganhar a guerra img
Capítulo 24 O retorno img
Capítulo 25 O pedido inesperado img
Capítulo 26 Também tenho um lado B img
Capítulo 27 Depois do samba o suor gostoso img
Capítulo 28 Para ti, Para Nós img
Capítulo 29 Insânia img
Capítulo 30 Lua Devassa img
Capítulo 31 Incertezas e dor img
Capítulo 32 Pela descendência reviveu img
Capítulo 33 Heroína Anônima img
Capítulo 34 Se estou sonhando, não me acorde img
Capítulo 35 Esqueceu. Como pode me esquecer img
Capítulo 36 As lembranças tem que voltar por si img
Capítulo 37 Velas, flores, risos e carícias img
Capítulo 38 O novo começo img
Capítulo 39 É doce morrer no mar img
Capítulo 40 Hora da verdade img
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Capítulo 4 Uma esperança

Lia contou um pouco da sua vida e do seu desespero de não saber o que seria da sua vida no início do mês seguinte que também seria julho mês do seu aniversário.

Qual data primeiro dia do mês de julho.

Elas estavam reunidas com outras baianas. Nisso entra duas senhoras a mais velha era dona Analice mãe dona Helena que além de baiana também era mãe de santo e sua filha iria assumir no seu lugar sua idade já não lhe permitia mais dar conta das responsabilidades.

A outra senhora era dona Marie esposa do patrono da escola e mãe do bicho ruim.

Voltamos a conversar as baianas muito preocupadas com o meu destino e eu tentando tranquilizar elas.

Vai acontecer o que tiver que acontecer nem menos nem mais.

Dona Marie me olhou da cabeça aos pés em silêncio.

Ao olhar o celular me dei conta da horas seis da tarde e ao olhar pela janela estava escuro. Até as luzes da rua estavam acesas.

Meu Deus! Já é tarde preciso ir embora.

Dona Marie perguntou para aonde vai para Avenida Rainha Elizabeth em Ipanema. A inquilina casou e me deixou morar lá até o final do mês quando o encerrar o contrato de aluguel.

Entendi. Eu te levo fica no meu caminho.

Me despedi de todos dona Helena muita carinhosa assim com a mãe me pediram para voltar antes do final do mês. Prometi voltar mesmo sabendo que não sabia se poderia cumprir. Já era dia 15 de junho é o mês tinha trinta dias.

Ao chegarmos convidei Dona Marie para subir o prédio era antigo não tinha elevador era só dois lances de escada o apartamento ficava no segundo andar.

Ao chegar ela pediu para ir ao banheiro queria lavar aos mãos.

Dona Marie abriu os armários da cozinha viu que estavam vazio e a geladeira só tinha água.

Pegou o celular na bolsa e pediu comida para duas pessoas no seu restaurante preferido.

Ligou para o marido avisou que ia chegar tarde em casa.

Ele não perguntou nada estavam naquela fase do casamento que ele só não toleraria uma traição algum que se não fez quando jovem não o faria agora uma senhora de

54 anos.

Voltou para a sala aonde Lia a esperava de cabelos molhados já de banho tomando e num lindo vestido de manga curta comprido de laise branco.

Você realmente é linda seja com que roupa esteja usando.

Lia abaixou a cabeça sem graça.

E ainda é tímida.

Disse sorrindo dona Marie.

Ela contou sua vida que era de Paraty. É que morava numa favela mais depois que sua mãe morreu começou a ficar estranho é quando um traficante praticamente a intimou ser sua amante colocou umas roupas numa bolsa e fugiu quando os traficantes foram para uma reunião do outro lado da favela. Fugitiva com pouco dinheiro e sem saber o que fazer da vida.

A vida não é fácil para ninguém mais para algumas pessoas insurportável.

A moça concordou com a cabeça.

Quantos anos você tem? Parece tão jovem.

Farei 18 anos no primeiro dia de julho.

E já sozinha no mundo.

Lágrimas incontroláveis desceram pelo rosto dela que foi abraçada pela senhora. Ficaram um tempo assim sem nada dizer uma para outra.

O interfone tocou.

Lia estranhou não recebia visitas e Ângela que emprestou o apartamento ainda estava em lua de mel.

Será algum problema?

Calma. Eu vou lá atender.

Era a comida que tinha chegado.

Ao voltar disse:

Tudo resolvido.

Melhor você ir lavar o rosto e as mãos.

Lia obedeceu.

Ao voltar como os cômodos eram abertos viu um homem arrumando a mesa de jantar com louças finas.

Olhou para a senhora sem entender nada.

Tomei a liberdade de pedi algo para a gente jantar.

Jantamos um delicioso peixe com um vinho branco sem álcool.

A senhora olha o relógio surpreendida com a hora já são quase meia noite.

Hora de ir embora.

Gostei muito de ter conhecer posso voltar amanhã?

Pode.

Depois do abraço e ela me beijou na testa com afeto. E se foi.

Lia tirou o vestido e colocou um short e blusa de malha de algodão e depois de três anos dormiu como um bebê, um bebê de barriga cheia. Há muito tempo não comia como comeu hoje.

            
            

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