Contrato Com o Sheik
img img Contrato Com o Sheik img Capítulo 2 O divórcio
2
Capítulo 6 Encantadora img
Capítulo 7 Perdi a chance img
Capítulo 8 Estou rodeada de malucos img
Capítulo 9 Madalena surtou img
Capítulo 10 Os termos img
Capítulo 11 Futuro médico img
Capítulo 12 Conhecendo o pretendente img
Capítulo 13 Assinando o acordo img
Capítulo 14 Alguém pra somar img
Capítulo 15 Rumo as Arábias img
Capítulo 16 Boas Vindas img
Capítulo 17 Noivo perfeito img
Capítulo 18 Cerimônia das Hennas img
Capítulo 19 O casamento img
Capítulo 20 Teste da virgindade img
Capítulo 21 Primeira noite img
Capítulo 22 Realmente a primeira vez img
Capítulo 23 Dia seguinte img
Capítulo 24 Lua de Mel img
Capítulo 25 Grávida img
Capítulo 26 Tão rápido! img
Capítulo 27 Eu posso ficar feliz img
Capítulo 28 Gabriel img
Capítulo 29 A chegada do problema img
Capítulo 30 Semente da dúvida plantada img
Capítulo 31 Obrigações img
Capítulo 32 Estrangeira img
Capítulo 33 Dança do ventre img
Capítulo 34 Crise controlada img
Capítulo 35 Me sinto enganado img
Capítulo 36 Jantar desagradável img
Capítulo 37 Tem como ser mais perfeito img
Capítulo 38 Pego no Pulo img
Capítulo 39 Intrusa img
Capítulo 40 O culpado img
Capítulo 41 Plano img
Capítulo 42 O Sheik img
Capítulo 43 Tudo Minha Culpa img
Capítulo 44 Ainda é perfeito img
Capítulo 45 Radija img
Capítulo 46 Pazes mesmo sem briga img
Capítulo 47 Fora de Perigo img
Capítulo 48 A cobra img
Capítulo 49 Discussão necessária img
Capítulo 50 Surtando img
Capítulo 51 O herdeiro vem! img
Capítulo 52 Ex marido nada agradável img
Capítulo 53 Possibilidades img
Capítulo 54 Contra ataque de Faruk img
Capítulo 55 Toda família tem fofoqueiro img
Capítulo 56 Preciso aceitar img
Capítulo 57 De combinação img
Capítulo 58 Cuidar Sempre img
Capítulo 59 Amo e não é pouco img
Capítulo 60 Pessoa ruim img
Capítulo 61 E ela semeia coisa ruim img
Capítulo 62 Ciúmes img
Capítulo 63 Não deixar ir embora img
Capítulo 64 Não tem nada de luxo img
Capítulo 65 Cego de ciúmes img
Capítulo 66 Sem explicação img
Capítulo 67 Meu limite do suportável img
Capítulo 68 Voltando Pra Casa img
Capítulo 69 Envolvimento Tóxico img
Capítulo 70 Em solo Brasileiro img
Capítulo 71 Conversa temida img
Capítulo 72 Esclarecedor img
Capítulo 73 O irmão img
Capítulo 74 Abrindo mão de ser mimado img
Capítulo 75 Papai não aceita mal criação img
Capítulo 76 Desobediência img
Capítulo 77 Fazendo a ligação img
Capítulo 78 Para minha defesa img
Capítulo 79 Acho que vão nascer no Brasil img
Capítulo 80 Ele não fez como nas Arábias img
Capítulo 81 Ainda dá um Caldo img
Capítulo 82 Angustiante img
Capítulo 83 Tenho Cinco img
Capítulo 84 O fim se inicia img
Capítulo 85 Resolvendo Problemas img
Capítulo 86 O que é vingança img
Capítulo 87 Trocando os casais img
Capítulo 88 Preparação img
Capítulo 89 Dúvida Lançada img
Capítulo 90 Ansiedade img
Capítulo 91 Ela é especial img
Capítulo 92 Tudo Certo Com Minha Parte img
Capítulo 93 Nós acertamos img
Capítulo 94 Será que sei lidar img
Capítulo 95 Tudo de pior img
Capítulo 96 Assassino de mãe img
Capítulo 97 Convencer ele img
Capítulo 98 Ele deixa tudo bem img
Capítulo 99 Desconfiança redobrada img
Capítulo 100 Outra gravidez img
img
  /  2
img

Capítulo 2 O divórcio

Implorei para meu pai vir sozinho, sem minha mãe. Quando ele chegou, pedi pra dona Josefa me deixar receber na casa dela, já falaria com os dois ao mesmo tempo e não corria o risco de Matheus ouvir. Dona Josefa sempre foi boa pra mim, e eu evitava de ela saber as coisas e necessidades que eu passava em casa. O mesmo com meu pai. Nem visitava mais a casa deles, pra ele nao ver como eu tinha me deteriorado. Minha mãe não se importava. Tudo o que ela queria era que eu mantivesse a reputação.

Dizia que uma mulher separada, ainda mais com filho, não pegava bem e não ia arrumar outro marido bom, que não me batia e não maltratava meu filho. Então, quando eu comecei a contar para meu pai e dona Josefa tudo o que estava acontecendo, minha sogra endoidou:

- Não sei onde meu filho aprendeu isso, porque na minha casa não foi. O pai dele sempre foi o provedor, sempre cuidou da família, nunca deixou nenhuma conta atrasada! Morreu e deixou casa e carro pra nós. O que esse menino tá pretendendo na vida, engravidando uma em cada esquina?

- Eu não sei, dona Josefa. Ele mandou eu pegar minhas porras e ir embora, que eu não tenho direito a nada aqui, é tudo dele.

- Uma ova que é dele! É tudo meu que ainda não morri, e vou procurar um bom advogado e doar a parte dele para meus netos. Quando eu morrer, ele pode ficar com o que é meu, mas até lá, vou dar uma lição naquele moleque e ensinar ele a tratar uma mulher!

- É, mas ele mandou minha filha pegar as porras dela e ir embora, e é isso que ela vai fazer! Cecília, pega tudo o que eu comprei com meu dinheiro.

Meu pai contratou um marceneiro, que desmontou todos os meus móveis, também pagou duas meninas pra embalar tudo, pra eu não me esforçar.

Henrique tentou se explicar e meu pai, sempre tão calmo e pacífico, ameaçou quebrar todos os dentes dele se me dirigisse a palavra de novo. Eu não vi, mas soube que foi a primeira vez que meu pai enfrentou minha mãe. Ela não queria aceitar, mas ele a obrigou. Enquanto o pessoal estava trabalhando na minha casa pra embalar minhas coisas e desmontar meus móveis, dona Josefa mandou eu ficar na casa dela, e tinha outro pessoal trabalhando na edícula da casa dos meus pais. Era um cômodo e cozinha, mas para mim estava ótimo! Meu pai não trabalhou naqueles 5 dias pra acompanhar tudo, e na segunda noite depois da decisão, Henrique foi tentar dormir na casa da mãe dele, descobriu que eu estava lá e dona Josefa foi muito dura com ele:

- O galo onde canta, ele janta! Minha preocupação agora, é com a mulher que você não achou na rua! Você entrou na casa dos pais dela, prometeu se responsabilizar por ela e pelos frutos que viessem desse casamento. Foi o que você aprendeu no convívio dos seus pais, mas não foi o que você fez! Uma desavergonhada da rua achou que seria natural te convencer que trair e abandonar uma mulher boa, com quem você casou e deu seu nome, e colocou dois filhos era o melhor caminho pra sua vida? Pois tudo o que tenho a te dizer que não na minha casa, que não reconheço essa outra como minha nora, só Cecília, mesmo que ela encontre um homem de verdade lá na frente, ela vai ser minha nora! E tenho um recado pra essa sirigaita aí: avisa pra ela que se ela pegou marido de outra, pra sentar e aguardar que o chifre dela está em análise!

A partir dali, foi tudo muita correria. Dona Josefa ficava a maior parte do tempo com Matheus, pra eu cuidar da gestação de auto risco. Quando eu estava de oito meses, saiu o divórcio. No dia de assinar, Henrique me procurou antes da audiência. Abatido, perguntou se era o que eu queria mesmo:

- Pensa, Cecília. Espere mais um pouco, pelo menos até a nenê nascer, e o nome de registro dela ser o mesmo que do Matheus.

- Não se preocupe com isso, Henrique. Elisa vai ser bem resolvida com a ausência do seu sobrenome no nome de mãe! Vou criar minha filha muito diferente do que minha mãe me criou. Pra ela não querer sair correndo de casa na primeira oportunidade, para os braços do primeiro idiota que vai maltratar ela!

No dia que assinei o divórcio, soube que ele estava implorando pra voltar pra casa de dona Josefa. A tal sirigaita que virou a cabeça dele, era filha do patrão.

Ele foi demitido porque a mocinha estava grávida do primo e sem saber o que fazer, disse pro pai que era dele. Então seduziu ele pra corroborar a própria farsa, mas o bebê dela nasceu fazia uma semana. Tão preto, que nem nos melhores sonhos dela poderia confirmar que era de Henrique, branco dos olhos azuis! O primo assumiu, o chefe recontratou Henrique, mas ele já não tinha onde morar. De tudo isso, só gostei da parte que ele tinha emprego de novo e a pensão das crianças estava garantida!

            
            

COPYRIGHT(©) 2022