CASAMENTO POR CONTRATO - Primeiro a dor, depois a felicidade
img img CASAMENTO POR CONTRATO - Primeiro a dor, depois a felicidade img Capítulo 3 Cap 3
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Capítulo 3 Cap 3

Roberto

Roberto - Você sabe muito bem que não concordo com nada disso, aonde já se viu? Você acha mesmo que seu filho não tem a capacidade de trabalhar, assim como nós fizemos, e aumentar seu patrimônio?

Sérgio – Lógico que tem Rob, mas você sabe que no nosso meio as coisas acontecem assim, desse jeitinho e que não tem como fugir, foi a nossa escolha cara, uma que a gente decidiu passar para os filhos também. Não tem como, nessa altura do campeonato, a gente simplesmente dar pra trás. E outra, de qualquer maneira você var ter que escolher um pretendente dentro do nosso grupo para suas duas filhas, para as DUAS meu caro. O que eu estou te propondo não é uma coisa tão fora da casinha assim, eu estou falando é que a gente se empenhe em manter as nossas famílias unidas. O Lucca foi educado para isso, ele sabe que vai ter que seguir as regras assim como você e eu fizemos. Vamos encurtar esse caminho aí, deixar as coisas do nosso jeito sem ter que ficar lidando com filha da puta novato que só vê dinheiro e não vê progresso, eu só quero nos poupar de futuras dores de cabeça.

O escritório do Sérgio, um dos poucos idiotas que posso chamar de amigo, estava ficando sufocante para mim. Eu entendia perfeitamente sua proposta, mas não achava nada fácil pensar na reação da Ester na hora eu que eu fosse me atrever a contar as novidades.

A gente sempre soube, e quando digo sempre, é sempre. Para o nosso casamento foi usado o mesmo método, a escolha do cara mais apresentável e influente da época se casando com a filha de um dos membros mais respeitados do nosso grupo

Não, não fazemos parte de um grupo seleto de mafiosos, não. O que temos é um grupo fechado de influência, acho que isso descreve a gente melhor, um grupo aonde temos ideais em comum e lutamos ferozmente para chegar lá. Por gerações, cada família integrante cresceu em seu ramo e nenhum deles envolveu negócios que pudesse manchar a parte que nos toca. Administrador de fundos, exportação de aço, cereais, indústria petrolífera, hoteleira dentre outras. Acredito que as coisas que mais colocam em dúvida o que a gente faz d isso deixa os olheiros de orelha em pé, achando mesmo que fazemos parte de alguma organização mafiosa é a influência com a classe política por conta de nossos investimentos, preocupação e proteção da família a qualquer custo, manutenção do legado e talvez, algumas tomadas de medidas extremas para garantir tudo isso, mas o poder?! Ah, esse é compartilhado.

Exatamente por conta disso ficamos completamente fechados entre nós e os casamentos arranjados não são coisas do outro mundo, não que eu concorde, mas não é incomum.

Agora estou eu aqui tentando convencer esse cabeça dura do Sérgio de que não estou a fim de seguir essa regra besta de juntar as nossas famílias através do laço matrimonial, estou muito bem assim.

Sérgio - Cara, não sei porque tanto alvoroço por causa disso, você sabe muito bem que os grandões preferem desse jeito e sempre deu certo, qual o problema de continuarmos como estamos?

Roberto - O problema meu caro é que tenho duas filhas extremamente determinadas, aliás, uma né, mas não vem ao caso, com uma mãe que as apoiam em tudo e que, no caso, já decidiram que querem escolher com quem vão passar o resto da vida. O que você está me pedindo não é para fazer um simples acordo e sim, para começar a terceira guerra mundial.

E não é que o desgraçado gargalha?

Roberto - Você está achando graça? É sério? Queria ver se você tem coragem de ficar assim, desse jeitinho, na frente da Ester e dar a maravilhosa notícia que uma de nossas filhas vai ter a sorte de ser agraciada como esposa do Lucca.

O caso era sério, mesmo o idiota levando na base da brincadeira. Eu sei muito bem o que se espera nesse meio. Eu mesmo, muitas e muitas vezes me mantive em alerta quanto a união das famílias que participam dessa porra de grupo e tantas outras, ajudei no processo e sei que eles esperam que eu faça o mesmo com minhas filhas, o problema é que quando tem que acontecer dentro de casa, aí o buraco fica mais fundo.

Roberto- Pra falar a verdade, eu não sei o que fazer, estou numa sinuca de bico. Se aceito o contrato, A Ester me mata e se não aceito, são vocês que me matam.

Sérgio - No mínimo você perde a credibilidade não é Rob. Você sempre soube como eram as coisas, sua família e da Ester sempre estiveram por dentro disso e agora vocês se acham no direito de não cumprir as regras. Acho que não vai ser tão fácil assim

Roberto - É, eu também acho que não. Vamos fazer o seguinte, ao invés de eles se casarem propriamente, no civil e religioso como manda o figurino, porque não prosseguimos com um contrato nupcial. A gente podia estipular um tempo mínimo, acho que uns dois anos e se, ao final do tempo eles não derem certo, cada um segue sua vida. O que você acha?

Sérgio - Separação dos Del Castilho e dos Oliveira? Não sei se daria muito certo meu caro.

Roberto - Mas ninguém iria questionar. Nossos filhos iam ter seguido as regras, porém, simplesmente com não conseguiram ficar juntos e pronto.

Sérgio - Pelo amor de Deus Rob, você já está começando a me ofender caramba, estamos falando do Lucca e não de um bastardo qualquer. Além das empresas da família, ele está desenvolvendo projetos paralelos na área de sustentabilidade que vem chamando a atenção de grandes investidores há algum tempo. O filha da puta é um garoto prodígio, qualquer mulher gostaria de ser a escolhida.

Roberto - O problema é que minhas filhas não são qualquer mulher Sérgio, mas não posso negar que esteja certo. Eu tenho que pelo menos tentar

Por todos esses anos eu achei que ia me safar nessa parte da história e nem entendia o porquê, mas não, o destino fez questão de bater na minha porta com a porra da força. Agora é ir enfrentar a onça da minha mulher. E seja o que Deus quiser.

            
            

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