Capítulo 6 Hospital

Eu sou o Marido dela

Todos ali ficaram mudos, até um médico dizer

-Sr. Campbel o estado de sua esposa é estável, mas ela chegou aqui desacordada, devemos esperar ela recobrar a consciência, para sabermos seu estado real.

-Eu quero vê-la

-Venha comigo, falou o médico

Ao chegar no quarto 230, ele entrou, viu que o quarto era pequeno, só havia uma cama no local mais nada.

-Dr. eu quero que transfira minha esposa para o melhor quarto que existe nesse hospital, tem algum que tenha televisão?

-Sim Sr. faremos a transferência agora mesmo.

Carlos sempre gostava de mostrar sua superioridade aonde fosse, ao transferir Tesla para o quarto 326, Carlos entrou, sentou-se do lado de Tesla, olhou em volta do quarto esse tinha televisão um armário para colocar roupas dos pacientes, banheiro e poltronas bem confortáveis, bem diferente do quarto anterior.

Era a primeira vez que ele a olhava realmente, a primeira vez que ele notava sua pele, era lisinha, cheia de vigor, foi aí que ele se tocou, que ele nunca havia reparado na mulher que ele tinha se casado, ele não conhecia essa mulher, ela tinha pele cor de chocolate, seus cabelos longos e cacheados eram lindos, tinha uma boca tão pequena, o nariz nossa como era encantador.

Que mulher mais perfeita. Ali tão frágil, ele viu uma menina que precisava de sua proteção, ao tocar a mão de Tesla, ele sentiu ela mexer os dedos, ele olhou para ela e chamou seu nome três vezes, Tesla parecia estar reagindo.

Do nada Tesla começou a se debater, ela gritava

-Por favor Sr. Campbel não, por favor não.

-Tesla, Tesla.

Carlos chamava seu nome, mas ela não reagia, ela não abria os olhos e continuava agitada e gritando.

-Por favor Sr. Campbel não.

Carlos apertou a campainha para chamar ajuda, os médicos apareceram imediatamente acompanhados das enfermeiras, Tesla estava tendo uma parada cardiorrespiratória, nenhum dos médicos ousou a mandar Carlos sair do quarto.

Apenas pedia para se afastar, para que pudessem trabalhar.

Passando alguns minutos Tesla estava estável novamente, os médicos se retiraram, Carlos sentou-se novamente ao seu lado se culpando pois sabia que Tesla estava com medo por ele ter a machucado.

Carlos levantou-se, ficou andando em círculos pelo quarto, parou em frente de uma parece, bravo deu um soco nela, deu para ouvir a distância, a fúria de Carlos era por ele ter machucado Tesla sem motivo real, depois de horas em observação Tesla finalmente abriu os olhos, a primeira pessoa que ela viu foi Carlos deitado na poltrona, parecia confortável, mas esse homem era grande e musculoso, parecia totalmente desajeitado nela.

-Sr. Campbel disse Tesla com a voz baixinha.

-Tesla finalmente você acordou, como você se sente?

-Dolorida, sinto que um carro passou em cima de mim.

-Tesla o que você fazia naquele protesto?

-Nada de mais só passando.

Tesla não queria revelar a verdade, temia que se dissesse algo novamente ele suspeitaria dela, Carlos distorcia tudo que ela dizia, e achava que estava o traindo o tempo todo, e ela não gostava que ninguém soubesse que ela fez trabalhos comunitários, pois gostava de ficar no anonimato.

Alguns dias depois de Tesla receber alta, voltou para a mansão foi recebida por Flor na maior alegria.

-Minha menina você faz falta nessa casa.

-Obrigada Flor.

Na manhã seguinte.

Tesla tinha ficado dias fora da empresa, então não queria perder mais dias de trabalho. Portanto foi trabalhar.

Chegando lá, Tesla foi recebida com uma pequena festinha de boas-vindas, após a pequena festinha todos voltaram a seus afazeres, como Tesla ainda se sente um pouco dolorida, ela saiu do trabalho e foi direto para sua casa.

Sr. Campbel já estava em casa, a sala parecia ser seu lugar favorito pois ele sempre estava sentado no mesmo lugar com uma taça de vinho no escuro, Tesla não queria discutir então passou direto e subiu para o seu quarto Carlos estava à espera de um detetive particular por isso não se importou que Tesla subisse direto, para ele até que era melhor, pois não queria que ela soubesse o conteúdo de assuntos seus.

-Sr. Campbel aqui está o Sr. Gerônimo disse Flor.

-Boa noite Sr. Campbel eu sou Gerônimo detetive particular que o senhor contratou.

-Vamos ao meu escritório lá conversaremos melhor. Disse Carlos