-"Eu não preciso me explicar para você, preciso, Connor?"
-Não, claro que não! Mas se você voltar, o que eu farei?
-"Eu te aviso mais tarde..."
O jovem assente e depois lambe os lábios, não gostou da ideia de ter o pai na empresa, mas esperava que, como sempre acontecia, ficasse entediado de estar no mesmo lugar.
Era uma história típica de Michele Gershon, ele nunca ficava muito tempo na mesma cidade. Era apenas uma questão de tempo até que ele inventasse uma de suas coisas estúpidas e deixasse tudo sob sua responsabilidade mais uma vez.
Desde que se lembrava, ela lembrava que o pai quase sempre estava ausente, ela praticamente cresceu ao lado da mãe, mas quando se cansou da ausência do marido, decidiu abandoná-lo, com filho e tudo.
E foi lá que conheceu o mundo dos negócios, seu pai o levava em todas as viagens que fazia e lhe ensinava tudo o que sabia. Para falar a verdade ele não estava reclamando, foram os melhores anos da sua vida, passar com o pai foi o melhor, mas agora ele era um homem e a verdade é que não precisava dele.
Connor achou que não deveria se preocupar, ele o conhecia bem e sabia que a qualquer momento ele iria embora novamente. O lance dele era viajar de vez em quando para suas empresas, ele não era homem de ficar preso em um escritório o dia todo.
-Muito bem, vou usar o escritório dos fundos para continuar trabalhando.
- Isso me parece bom...
-Você precisa de mais alguma coisa? -Connor espera pacientemente pela sua resposta.
-Minha casa, você mandou limpar?
-Sim.
Michele acena com a cabeça no momento em que alguém bate na porta do escritório. O CEO permanece de costas, enquanto o filho dá ordem para entrar.
-Boa noite, com licença, Sr. Gershon, precisa de alguma coisa? É a minha hora de partida.
Daviana não queria entrar naquele escritório, mas sempre se despedia antes de sair, e não podia sair sem antes passar por aquele escritório com aqueles dois homens.
O homem mais velho, castanho, vê a hora em seu relógio, percebendo que a jovem anunciou sua saída poucos minutos depois de sua partida.
- "Não, senhorita Morris, você pode ir agora", responde o garoto com calma, admirando as curvas daquela morena.
-"Não! Acho que não..." Michele responde, virando-se, o CEO ganha o olhar de ambas as pessoas.
- "É a hora dele ir embora", objeta o filho, um tanto irritado.
-Preciso falar com a senhora antes dela sair, só vai demorar uns 5 minutos do seu tempo.
Connor aperta a mandíbula, enquanto ao mesmo tempo as pernas de Daviana se transformam em gelatina enquanto ela olha para o olhar poderoso daquele homem.
-"Eu não acho..." Connor tenta objetar novamente, mas seu pai não deixa.
-Você se importa em me dar 5 minutos, senhorita Morris?
Daviana pisca várias vezes e sem ter controle de seus atos nega, era como se estivesse possuída pelo olhar daquele homem.
-Você vê! -Michele aponta para ela com a mão-. Ele não se importa, agora, deixe-nos em paz, Connor.
O homem mais jovem de cabelos negros se aproxima da mesa, olhando para o pai.
-Lembro que ela é minha secretária-Michele olha para ele com olhos passivos.
- "Senhorita Morris, a partir de amanhã você será minha secretária." Connor não diz nada, mas não houve necessidade, já que a veia marcada em sua testa respondia por ele. Você terá que encontrar outra secretária.
O menino se levanta e sem dizer uma palavra se vira para caminhar até a porta, antes de sair por ela olha para Daviana que o olha de soslaio.
A morena ouve o homem de cabelos pretos fechar a porta atrás de si e então olha lentamente para cima. Naquele momento ele olha para seu novo chefe e congela, mas a voz em sua cabeça dizia que aquele homem tinha uma aura muito atraente e sedutora.
Porém, ela precisava se concentrar e não parecer uma louca. Ele tinha que ser profissional se quisesse manter seu emprego. Aqueles pensamentos absurdos e pervertidos não poderiam estar em sua cabeça, principalmente quando se tratava do homem que era seu novo chefe.
Daviana percebe aquele brilho nos olhos do chefe e engole em seco, a presença dele era realmente muito intimidante. Sem dizer uma palavra, a morena permanece no mesmo lugar, juntando as mãos formando um punho.
-Há quanto tempo você trabalha para Connor?
-Um ano, senhor-Michele dá a volta na mesa e depois se senta na beirada dela.
-E como tem sido a experiência com ele?
-"O Sr. Connor me tratou bem."
-Oh sim?
Michele levanta as sobrancelhas ao perceber que não entendeu a dica, o que a deixou bastante curiosa e ela acaba se levantando para caminhar até onde estava.
- "Então ele era um bom chefe." Daviana sente que ele está se aproximando, o que a deixa nervosa. Ela pisca, mas não se move.
-"S-sim..." ele gagueja ao responder.
Isso confirmou algo importante, aquela menina e seu filho não tinham transado. Ele ficou muito surpreso ao vir de Connor, tinha certeza de ter pego metade da companhia. Mas por que não aquela castanha?
Michele detalha sua figura da cabeça aos pés, ela era muito bonita, aquelas curvas deixariam qualquer homem louco, inclusive ele.
-Nesse caso posso garantir que vou te tratar muito melhor do que meu filho -Daviana arregalou o olhar ao ouvir essas palavras, seu coração começou a roncar no peito quando seu chefe estava a poucos centímetros dela -. O que você acha?
-"Sr. Gershon..." ele menciona, e então engole em seco. O que você está falando? -ele mantém os olhos no peito do chefe.
E justamente nesse momento ele se inclina um pouco, ficando bem na frente do rosto dela, ela vê aquele brilho perigoso em seus olhos que a faz paralisar.
"Você sabe perfeitamente do que estou falando..." Seu chefe roça seus lábios com o polegar da mão, e esse contato a eletriza por dentro. Tenho certeza que você é uma garota esperta, há um motivo para você ser secretária do proprietário, certo?
Michele enfia o polegar na boca dela e com a ponta dele toca a língua dela, o que a faz pular... então ele extrai o dedo e antes de retirá-lo completamente, puxa um pouco o lábio inferior dela, conseguindo abrir a boca dela.
-Com certeza serei um chefe muito melhor do que meu filho", ele sussurra suas palavras, admirando apenas os lábios abertos dela.
A boca de Daviana estava salivando, e não só isso, sua boceta estava flutuando em uma piscina de água entre suas pernas. Ela poderia até jurar que iria molhar a meia-calça que estava usando. A jovem pisca várias vezes, mas nem solta um suspiro.
Michele, percebendo que estava petrificada, sorri de lado, mas apenas mostra um sorriso que dificilmente se via; Em seguida, ele encurta o pouco espaço que existia entre a boca dele e a dela e acaba unindo as duas partes em uma só.
Quando o CEO provou a boca de sua secretária sentiu uma espécie de corrente por todo o corpo, era como se um resfriado corresse dos pés até o pescoço fazendo-o se sentir estranho. Porém, ele não se afastou da morena, pelo contrário, passou o braço pela cintura dela.
Pressionando o corpo dela contra o dele, ele aprofundou o beijo colocando a língua profundamente em sua boca. Sua secretária parecia gelo, mas aos poucos ela iria se aquecendo; Ele aproveitou o momento e baixou as duas mãos até a curva daquela bunda que já tinha visto antes.
Ele pressiona com uma força que o faz franzir a testa, era realmente firme e muito redondo. Ele empurra as mãos em direção ao corpo dela, fazendo os peitos dela colidirem contra o peito dele, fazendo a morena pular.
O CEO começa a se afastar com ela nos braços até bater na mesa, sentar e inserir a secretária entre as coxas. Estando nessa posição, ela abaixa com as mãos até a ponta da saia que estava usando e depois sobe novamente, mas dessa vez por baixo do tecido.
Daviana sente o calor daquela língua na boca e derrete como gelo no fogo. Tanto que, em vez de reagir de outra forma, ela fecha os olhos. Depois de alguns segundos ela sente que seu chefe segura sua bunda para apertá-la com força, o que derruba o resto de suas barreiras.
Seu corpo é arrastado sabe-se lá para onde e em uma fração de segundos as mãos de seu chefe deslizavam por suas coxas fazendo sua boceta começar a latejar freneticamente. Algo não estava certo com ele, pois o sentimento era muito forte.
-Por favor.
Ela consegue dizer, tentando se separar um pouco dos lábios dele, mas seu chefe aprisiona suas coxas com um pouco mais de força. Ela geme contra a boca de Michele, fazendo com que ele consolide o beijo, deixando-o mais úmido e ansioso.
Ela se derrete quando aquelas mãos habilidosas alcançam a altura de suas nádegas e ele as aperta violentamente, todo o seu corpo estremece e ela automaticamente cede a ele e à sua maldita masculinidade imponente.
Michele morde os lábios da secretária enquanto levanta a saia até a cintura e imediatamente a levanta com as duas mãos para colocá-la no colo. Ele come a boca dela enquanto desliza uma mão por baixo da calcinha e a outra pela coxa da perna dela, sentindo o limite da meia alta que ela usava.
O CEO se separa um pouco da secretária para olhar a parte inferior do corpo dela, a calcinha dela não era apropriada, a verdade é que era um tanto puritana, mas isso não importou quando ele tentou tirá-la.
-Qual o seu nome? -ele murmura contra o pescoço dela enquanto espalha centenas de beijos por sua pele deliciosa.
- "Daviana..." ele responde com a voz embargada.
-Daviana! -ele repete o nome dela e depois pega seus lábios mais uma vez.
A morena é beijada novamente, quebrando mais barreiras, ela não aguentava mais, aquele homem estava cobrando seu preço. Ele não podia permitir, isso não estava certo, ele era seu chefe.
- "Não", ela diz, afastando-se um pouco, mas Michele agarra seu queixo para beijá-la novamente. "Não é bom..." ele objeta novamente, separando-se um pouco.
-O que foi, Daviana?
A menção do nome dela a fez tremer, depois disso a mão do chefe pressiona sua buceta que a faz se assustar e tentar se afastar dele, mas Michele foi tão esperta que a agarrou pela cintura para mantê-la onde queria.
-"Não, não, isso não está certo..." ela o empurra levemente pelo peito.
-Tem certeza? - insiste a CEO, esfregando a buceta na calcinha.
Aquele atrito deixou Daviana louca, era demais para suportar. Seu corpo estava muito quente, e ele não entendia o porquê, já que estava apenas conhecendo aquele homem. Mas aquele toque a deixou louca, ela fechou os olhos ao sentir como aqueles dois dedos deslizavam para cima e para baixo no centro de sua vagina.
-"Porra, não..." ele geme mórbidamente e sem poder evitar.