Capítulo 2 Primeiro assassinato

Marinho se aproximou de Paulo com sangue nos olhos. Ele era violento mais não covarde soltou as mãos e pés de Paulo.

Que o olhou sem entender nada.

Se me ganhar na mão está livre.

Paulo se achava melhor do que era e sempre teve inveja do Marinho herdeiro de bicheiro e viviam num luxo e poder que ele só podia sonhar sendo filho do porteiro do prédio que a família marinho morava isso mesmo o prédio inteiro era a moradia deles. O último andar era todo dele sabia porque já tinha indo lá uma vez com seu pai que consertou o chuveiro da suíte dele. Naquele dia nasceu sua inveja, ele tinha um quarto que era muito maior que toda a casa que ele vivia. Não achava isso justo.

Paulo sequer conseguiu dar um um soco em Marinho que deu tanto soco nele que seu rosto ficou irreconhecível,e seu corpo levou tanto chutes que todos seus órgãos estouraram dentro dele. O que sobrou ao primeiro olhar ninguém saberia dizer se era gente ou bicho. Assim se foi a vida de Paulo aos 17 anos.

O segundo tinha 16 anos e foi cortado do tórax até a barriga e retirou todos os seus órgãos com ele vivo que morreu de hemorragia.

O terceiro tinha 16 anos morreu com mais de 120 facadas.

O quarto podemos dizer que morrer ao ver como os outros morreram mais para confirmar teve a cabeça separada do corpo.

Depois desmembrou todos os corpos. E os colocou os cada um num saco, dobrou a lona ensanguentada, a capa que vestia e colocou tudo na carroceria da caminhonete e puxou a capota cobrindo tudo. Seus olhos voltaram a cor castanho escuro enquanto ele lavava as mãos e depois calmamente as enxugavas.

Não estava nem um pouco cansado ao contrário sentia se leve como uma pluma. E estava faminto.

Saiu do galpão e fechou a porta.

Andou apressado até a cozinha aonde encontrou dona Maria José e o cheirinho inconfundível de sua comida.

Qual é a delícia de hoje?

Sua comida preferida.

Ela então colocou na mesa na sua frente a travessa fumegante de quiabo com carne seca

que fez companhia a travessa de arroz branco soltinho. Tinha também uma garrafa de cerveja estupidamente gelada.

O caseiro entrou dizendo:

Com licença patraozinho?

Tem toda Carlos.

Araci se sentou na frente do primo, sua mãe era indígena mas ele estava quase cor de cera todo assustado.

O primo ao ver seu estado de espírito. Perguntou:

Você está bem?

Por quê pergunta? Respondeu com medo.

Você está assustando. Aconteceu alguma coisa.

Nã nã nã não . Gaguejou assustado.

Tem certeza?

Uma cobra quase me mordeu. Mentiu ele.

Tem que tomar cuidado não ir aonde não deve.

Araci temeu o primo descobrir que ele tinha visto os corpos. Ele foi no galpão e como não estava trancado e o viu entrar e ficar um tempão lá dentro e podia jurar ter ouvido gritos aterrorizantes entrou por curiosidade e se arrependeu de ter vistos os corpos.

Pela primeira vez na vida ele teve medo do irmão de criação três anos mais velho que ele.

            
            

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