A fazendeira apaixonada pelo capataz misterioso
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Capítulo 4 4

Ela se virou no susto desconcertada

- Você!

Tentou disfarçar, foi chegar perto o olhar fixamente no rosto, evitando olhar para o corpo

- Enquanto eu ainda nem almocei, você até já está cochilando.

- Eu disse que preciso de ajuda, acho que você não está me levando a sério Ramiro.

Ele entrou no quarto, pegou uma toalha e se matriculou

- A patrulha estava me procurando no guarda roupa?

- Enquanto você dormia, eu já tinha tratado de quase todos os bichos.

- Por isso, agora eu cochilo e você ainda não fez a sua parte.

Foi para a cozinha, desligou uma panela de pressão, colocada embaixo da torneira

- Não vai querer a minha comida, né dona?

Ela ficou olhando irritada

- Quero que siga o ritmo de trabalho dos outros.

- O que seria da fazenda, se cada um fosse feito em seu próprio horário?

Ele sorri irônico

- Ritmo? Ninguém lá tá com muita vontade de trabalhar não o dona.

Ela foi saindo com autoridade, o achando petulante

- Quero que faça o horário normal, das sete às cinco, com uma hora de almoço.

- E o pagamento é só com trinta dias.

Ele ficou rindo de raiva ao olhar pela janela

- Tá certo dona otá ria!

Ela subiu no cavalo e não pegou o apelido maldoso, ele almoçou, tomou banho, ficou bem tranquilo o resto do dia, só foi pegar os cavalos depois e não foi mais trabalhar.

Otávia foi se trocar para ir a para a cidade, passou bastante maquiagem tentando esconder os hematomas, colocou um vestido bonito que Matteo gostava e o tirou em seguida, resolveu usar roupas que iam ajudar a validarem mais ela como fazendeira.

Calça montaria, bota de cano curto, camiseta e boné, quando estava pronto foi chamar Amélia, demorou um pouco a procurar, a encontrou no quintal estendendo as roupas de cama

- Amélia, vou a cidade e gostaria que fosse comigo, para comprar algumas coisas no mercado.

- Os produtos de limpeza.

Amélia respondeu sem olhar para ela

- Já almoçou dona Otávia?

- Arroz Fiz, legumes cozidos e frango assado.

Ela disse que ainda não, foi para a cozinha enquanto a esperava, como eu um pouco, teve um mal pressentimento, pediu para Amélia fazer uma lista, porque não ia mais junto, para ficar vigiando a casa.

Foi sozinho até a cidade, primeiro passou no banco, demorou duas horas, fechou contas, trocou senhas, não foi sincero sobre ter sido roubado, mas disse que estava se divorciando.

Completamente arrasado, mostrou que tinha até empréstimos com os pagamentos pendentes, até no cartório Matteo conseguiu usar a assinatura dela, sempre dizendo que ela nem se levantava da cama, de tão doente que era.

Quando ela foi ao mercado, já estava arrasada, só queria voltar para casa logo, enquanto andava pelos corredores cabisbaixa, encontrou uma antiga faxineira que foi dispensada, por Matteo.

Ela se mudou para cumprir, disse como ela estava com a separação, Otávia ficou olhando sem entender como ela sabia, começou a ficar nervosa

- É...você...

- Quem você contornou? Ele saiu de casa ontem!

- Ele te chamou pra ser testemunha de alguma coisa?

A moça ficou toda sem jeito

- Não, eu não vi mais ele.

- Estou trabalhando em duas casas e numa delas, falando de vocês.

- Meu patrão o encontrou na feira dos animais, há mais de um mês, com a advogada, aquela Emily.

- E a patroa falou que essa Emily aí tá de caso com ele a mais de ano, porque só tá cheia de luxos, viagens.

- Ó dona Otávia, não me coloque no meio de problema, pelo amor de Deus, eu preciso do meu trabalho.

Ela mal conseguiu responder, atualizadas e saiu andando até desorientada, porque conhecia Emily há anos e não imaginava que tinha um caso assim, até encontrou Emily uma mulher incrível, que sempre a convidava para sair, ir ao salão, fazer passeios só de mulheres.

Sem conseguir pensar em outra coisa que não vingança, foi pra casa cega de raiva, entrou gritando

-Améliaaaaa! Pega as compras no carro, só tira tudo bem rápido de lá.

Foi para a cozinha, lavanderia, voltou para o carro com um galão de cinco litros vazio e uma mangueira, começou a tirar o combustível do carro, Amélia ficou olhando preocupada

- Precisa de ajuda dona Otávia?

Ela estava com o olhar cético Experimentos no que estava fazendo, disse que não, antes de sair entrou pegar um litro de bebidas caras destiladas, que Matteo adorava, foi para a rua de Emily, parou um pouco longe de casa, viu os dois chegando juntos, rindo como um casal apaixonado, começaram a preparar coquetéis molotov, colocando roupas dele, junto com os litros de bebidas.

Emily morava em uma casa enorme em um bairro industrial bem tranquilo, não estava passando ninguém por lá, Otávia jogou o resto das roupas no capô do carro dele, jogou combustível e ateou fogo em tudo, os coquetéis caíram nos bancos.

Ela se atrasou um pouco e ficou olhando, em chamadas por dentro igual ao carro, só esperou os dois saírem na rua e foi embora, mandou um áudio para Emily

"Oi amiga, estou ciente do que aconteceu em sua casa, olhaaaa os seus seguidores vão adorar saber tudo o que vem acontecendo com você, boa sorte, vai precisar!"

Foi uma ameaça indireta, Emily adorava exibir sua vida nas redes sociais, ficou desesperada com medo chorando, em seguida postou um vídeo aos prantos fazendo drama, dizendo que alguém atacou o namorado dela e quase queimou a casa dela, disse que levou um susto enorme e que não ia nem contar tão cedo, mas que estava grávida e pedia muitas orações a todos os seus amigos e seguidores, porque a inveja contra ela e o Matteo, eram muito grandes.

Otávia só viu quando chegou em casa, ficou com mais raiva ainda, teve certeza de que ele só a largou porque Emily estava grávida.

Matteo ficou com muita raiva, porque aquele carro estava sem seguro e ela sabia, mandou uma mensagem indignado como se fosse vítima, dizendo que poderia denunciar ela, a internar em uma clínica de psiquiatria, Otávia respondeu

"Não sei do que está falando, mais que ótimo fazer contato comigo, depois de me abandonar e ir morar com sua amante. Quero saber do meu dinheiro, devolva tudo o que pegou!"

Ele ainda respondeu provocando por áudio rindo, disse que ela estava loucamente desequilibrada e que não sabia de dinheiro nenhum, porque ela estava falida a anos e sem ele, não teria nem o que chegar no último ano.

Ela decidiu entrar na guerra, já que não tinha nada a perder, no dia seguinte clamou muito cedo, pegou três cavalos dele, para tratar e tirar fotos, os levaram para dar banho, o sol estava nascendo, Miro se declarou bem cedo e foi andar, a viu de shortinho jeans e bota galocha confundindo com os cavalos, de longe ficou cobiçando, pensei que o que ela tinha de bonita, tinha de chata.

Passou perto dela de propósito só esperando a oportunidade de se vingar pelo dia anterior, deu bom dia, parou ao lado olhando o cavalo, ela respondeu dando ordem

-Bom dia Ramiro! Preciso que pegue o transporte e o lave, também que limpe o estábulo e alimente os outros cavalos.

- Vou vender alguns, preciso de tudo em ordem.

Ele contínuo parado, com uma garrafa e um copo de café nas mãos, como quem fiscalizava o serviço dela

-Aé? Tem muito estrume né, mal dá pra pisar.

- O transporte tá estragado viu patroa.

- Ainda não deu o meu horário, vou tirar uma soneca ali, depois eu faço isso tudo.

Saiu rindo com deboche, ela ficou olhando irritada, com vontade de o xingar, continuou fazendo tudo sozinha, não dava a hora dele entrar logo e ela precisava de ajuda com o transporte.

Quando deu sete horas, ele foi para a plantação de propósito, ela achou que ele estava dormindo, foi olhar nas redes, o encontrou minutos depois de trabalhar na terra, se mudou furiosa de cavalo

- Ramiro, eu não tenho o dia todo!

- Cadê o meu transporte?

Ele se moveu devagar com desdenha e um riso debochado

- Oooo patroa eu achei que devia trabalhar feito os outros.

- Não foi o que me disse?

Ela até se corou de raiva, falou alterado

- Vai agora pegar o transporte e o arrume se tiver algo estragado.

- Quero tudo pronto em uma hora.

Saiu brava, ele começou a rir falando com a outra funcionária

- Grossa do jeito que a dona otária é, dava mesmo pra andar no transporte dos cavalos.

            
            

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