Capítulo 4 A ajuda

O DG colocou um pano na cabeça dela e até que tava abafando o choro,mas haja lágrima nessa garota porque ela foi o caminho inteiro chorando e pedindo pra não morrer.

Assim que chegamos no morro fomos direto pra boca.Pedi pro Nando guardar a grana em um lugar seguro e depois falava com todos eles,agora preciso resolver o que vou fazer com essa garota.Chamei o DG pra ir junto comigo na minha sala e ele trouxe ela.

DG:o que a gente faz com ela?

Willian:Primeiro,vamos tirar isso-tirei o capuz dela e ela me encarou-Por favor não chora mais não, já aguentamos o caminho todo

Xx:o que vocês vão fazer comigo?

Willian:Nada,a gente te deixa na sua casa,só te usei de refém pra conseguir sair liso de lá.

DG:Deixar ela em casa?-ele se aproximou de mim-E se a mina dedurar a gente, tá maluco WL?-ele falou perto de mim.

Xx:Olha eu juro que não vou dizer nada! Não vou ganhar nada com isso-DG riu.

DG:Ate parece né garota,não nascemos ontem não filha

Xx:Não sou sua filha!

DG:Ainda é atrevida,tá vendo né?

Willian:Olha,aonde é que tu mora?A gente te deixa lá e tu finge que nunca nos viu

Xx:É...na verdade,eu não tenho onde morar agora

DG:Como assim?Tu arrumadinha desse jeito é uma sem teto?-encarei ele.

Willian:Qual teu nome em?

Xx:Vitória

Willian:Então Vitória,como tu não tem casa?

Vitoria:De qualquer forma,eu seria despejada de onde eu estava!

DG:E quantos anos tu tem?

Vitoria:Dezessete

Willian:Problema em garota,pode ir embora! Quero problema com menor não

Vitoria:Moço por favor,eu não tenho aonde ficar agora

DG:E tua família?

Vitoria:Eu não tenho família,eu...me deixa ficar aqui por favor eu te imploro.

DG:Tive uma ideia!-encarei ele-A gente pode matar ela,assim ela não fica sozinha e não temos problema-pra que ele foi falar isso,a mina começou a chorar mané

Vitoria:Não por favor!Morrer não, eu faço qualquer coisa!Mas morrer nao-ela se ajoelhou na minha frente me implorando isso.

Uma coisa que meu pai me disse uma vez é que mesmo que tu não conheça,é capaz de você sentir se a pessoa tá falando a verdade, e ver ela chorando ali me fez lembrar de quando meu pai conheceu a Alê,minha madrasta.

Willian:Olha garota,levanta desse chão!-peguei ela pelo braço-Eu vou dar um jeito nisso!

Vitoria:Que jeito?-ela me encarou com os olhos cheios de lágrima.

Willian:DG vem aqui comigo!-saímos da sala e encostei a porta-Vou deixar ela em casa!