O Acordo
img img O Acordo img Capítulo 5 LAURA MENDES
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Capítulo 5 LAURA MENDES

Não gosto do jeito que Nicolas me olha, ele é intimidador e isso é assustador.

Aqueles olhos são hipnotizantes e isso não é legal, espero não encontrar mais com ele, ainda bem que Samantha disse que ele pouco vem aqui, já é um ponto positivo para mim.

Peguei uma camisola na bolsa e fui até o banheiro tomar banho, depois retornei e sentei para secar meu cabelo para dormir.

Estava quase terminando quando Samantha bateu na porta do quarto.

- Entra amiga. - Falo, tranquila.

Continuei secando o cabelo com um dos secadores de Samantha.

- Boa noite, amora. - Ela fala, amável.

- Boa noite, está feliz né safad@, pelo jeito a conversa com o barman foi ótima. - Falo, animada.

- E como foi. - Ela fala, maliciosa, enquanto continua parada na porta. - Pode entrar Nicolas, aqui ninguém morde, exceto se você pedir. - Ela fala, brincalhona.

Olhei para ela confusa e rapidamente levantei do meu lugar.

- Boa noite. - Ele fala, educado.

Engoli seco e fiquei paralisada por alguns segundos, ao notar o olhar de Nicolas em minha direção, lembro que o tecido da minha camisola é transparente.

- Boa noite, Nicolas, desculpa o jeito. - Falo, envergonhada.

Pego um lençol e cubro meu corpo.

- Amiga, preciso muito de um favor. - Samantha fala, tranquila.

- É claro, se eu puder ajudar. - Falo, amigável.

- Algum engraçadinho, furou dois pneus do carro do Nicolas.

- Nossa, sinto muito. Mas infelizmente não posso ajudar, eu não sei trocar pneu. - Falo, chateada.

Samantha ri alto e Nicolas sorri incrédulo.

- Amiga, você é engraçada. - Ela fala, divertida.

Olhei para ela confusa.

- Eu não quero que você troque os pneus.

Ela se aproxima de mim e me abraça.

- A não!? - Pergunto, confusa.

Samantha beija meu rosto.

- Não, amora. É algo bem mais fácil do que isso, preciso que você divida seu quarto com nosso amigo. - Ela fala, tranquila.

Olhei para ela surpresa.

- O quê? - Pergunto, aflita.

Nicolas não fala nada, ele apenas me observa curioso, uma de suas mãos está no queixo como se ele estivesse pensando.

- Ele já concordou em dormir na poltrona. - Samantha fala, calma.

- Desculpe, fui pega de surpresa. Mas essa poltrona não é muito pequena para ele? - Pergunto, calma.

- Sim, mas a casa está cheia de gente bêbada para tudo que é lugar, e ele não quer dormir com a Ana, então pensei que você poderia ceder um espacinho aqui para ele.

- Eu já te disse Samantha, posso pegar um uber, amanhã retorno para buscar o carro. - Ele enfim abre a boca.

- Nada disso, você não vai embora a essa hora de uber, se acontece qualquer coisa com você, eu não perdoo. - Ela choraminga.

- Não seja dramática, não vai acontecer nada comigo, eu não quero dar trabalho para ninguém.

- É claro que ele pode dormir aqui, está tudo bem Nicolas, você não está dando trabalho algum. - Manifesto minha opinião.

- Está vendo, não é trabalho nenhum, agora que está tudo bem por aqui, eu vou voltar para o meu quarto, o barman está esperando para o segundo tempo. - Ela fala, malicios@.

Sorri e neguei com a cabeça.

- Samantha, nos poupe dos detalhes e vai. - Falo, divertida.

Ela beija meu rosto, se despede de Nicolas e nos deixa a sós.

- Fique à vontade, Nicolas. - Falo, amigável.

- Obrigado. - Ele fala, gentil e fecha a porta.

- Se quiser tomar banho, o banheiro fica ali, tem toalha lá.

- Vou fazer isso. – Ele fala, tranquilo.

Nicolas segue para o banheiro, eu respiro fundo e volto a secar meu cabelo.

(...)

Minutos depois termino de secar meu cabelo, guardo o secador e deito na cama, pego meu celular para visualizar algumas mensagens, respondo meu irmão e quando estava respondendo minha mãe Nicolas reaparece.

Nos olhamos rapidamente e depois voltei dar atenção para meu celular, ele foi até a poltrona, se deitou e pegou seu celular.

- Já conhecia a Ana? - Perguntei após alguns minutos que o silêncio reinava no quarto.

- Sim, conheço. - Ele fala, sério.

- Não achou uma boa ideia dormir com ela? - Pergunto.

Nem sei porque perguntei isso, mas perguntei.

- Desculpe, sei que isso não é da minha conta. - Falo, em desculpa.

- Tudo bem, não tem problema perguntar. Faz pouco tempo que conheço ela, mas acabamos nos envolvendo e ela é um pouco pegajosa demais. - Sorri.

- Entendi, pelo jeito você não curti romance.

- Não estou em busca de relacionamento, para mim isso é uma perda de tempo. Relacionamentos geram sentimentos, e essa coisa de sentimento, só serve para deixar as pessoas frágeis e vulneráveis. - Fico surpresa com sua resposta.

- Não é bem assim, quando você encontra a pessoa certa ela se torna seu porto seguro, sua força, e isso faz com que você fique mais forte para enfrentar qualquer dificuldade. - Falo o que penso.

- Bobeira. - Ele fala, desmotivado.

Olhei para ele, incrédula.

- Você não acredita no amor? - Pergunto, curiosa.

- Não! Para mim esse sentimento é para os fracos.

- Você fala assim porque nunca se apaixonou.

- E você já? - Ele pergunta, curioso.

- Ainda não, mas acredito no amor. E bem diferente do que você pensa, para mim só se apaixona quem é forte. O amor não é para os fracos, para se amar alguém tem que ter muita coragem. - Falo, confiante.

- Palhaçada.

- Espero que um dia você se apaixone, e quando se apaixonar espero que lembre do que acabei de dizer. - Ele sorri.

- Por que entramos nesse assunto mesmo? - Ele pergunta.

Nicolas encara meus olhos com aquele olhar intimidador, engulo seco, deixo meu celular na escrivaninha e me deito.

- Não sei, boa noite, Nicolas. - Respiro fundo.

- Boa noite. - Ele fala, tranquilo, e apaga as luzes pelo sistema.

                         

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