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Lola - As coisas por qui são sempre animadas assim?
Alex - Nem sempre, talvez seja por que você é nova na cidade e o Max tá afim de você.
Lola - Cadê a Sadie?
Alex - Ficou doente justo no dia da festa, mas relaxa que eu vou ficar com você até o final da festa ou até você decidir ir embora.
Lola - Está bem.
'Isso foi o que ele disse antes de ficar bêbado e dançar em cima da mesa da cozinha. Mas o Alex é legal, um ótimo amigo também.'
Alex - Vamos beber alguma coisa, quero ficar mais louco do que já sou.
Lola - Não esquece de mim.
Alex - Claro que não.
Lola - Certo, vamos na cozinha.
Na cozinha, Carter e Max estavam bebendo e conversando. Nem perceberam a nossa presença, mas uma pessoa notou.
John - Acho que você deve ser a Lola? Estou certo?
Lola - Sim, pra falar a verdade o meu nome é Talassa.
John - Meu filho fala muito de você.
Lola - Ah, ele é divertido.
John - Você me lembra uma pessoa, uma jovem de dezesseis anos. Não sei o que aconteceu com ela, Dione era exuberante, inteligente, totalmente incrível.
Lola - Com certeza o senhor está falando da minha mãe.
Max - Pai! Vejo que você já conhece a Lola, ela é nova na cidade.
John - Tenho que ir, boa festa para todos.
Alex - Igualmente.
Uma visão de repente veio diante de seus olhos, logo estava na mesma casa. Mas desta vez era há 25 anos atrás, as pessoas se divertiam e bebiam.
Uma bela moça entra na cozinha e os olhares se voltam para ela, Dione se exibia em um lindo vestido azul. Um jovem veio ao seu encontro, a visão acabou ali.
Lola - Alex, eu não me sinto muito bem. Irei para casa, você pode ficar por aqui se quiser.
Alex - Eu vou com você, não posso te deixar ir sozinha.
Lola - Não, você precisa se divertir. Eu irei ter cuidado, logo chegarei em casa.
Alex - Tem certeza?
Lola - Sim, se divirta.
Max - Você vai aonde?
Lola - Pra casa, não estou me sentindo bem.
Max - Eu te levo, vou só pegar o meu carro.
Lola - Não, eu vou sozinha. Não precisa que me levem para casa, eu mesma posso ir sozinha.
Ela saiu da casa e parou á beira da calçada, seu olhar ia de um lado para o outro.
Lola - Talassa, sua idiota. Como pode esquecer o feitiço de teletransporte?! Como vou para casa?!
Carter - Eu posso te levar.
Lola - Você ouviu...bem eu não...era...
Carter - Você estava se perguntando como iria para casa, certo?!
Lola - Ah, é. Eu vou ligar pra minha tia e-
Carter - Esqueceu o celular?
Lola - Talvez....
Carter - Vamos, aliás somos vizinhos.
Lola - Está bem.
Entrei em seu carro, o ar era totalmente frio. Não havia conversa entre nós, apenas silêncio.
Carter - Então, você veio morar em Sidney ou está só de passagem?
Lola - Digamos que eu esteja esperando a lua decidir.
Carter - Como assim?!
Lola - A lua vai decidir, ou talvez eu.
Carter - Seus pais não vinheram com você?
Lola - Minha mãe infelizmente faleceu, ela com certeza está em um lugar melhor. E meu pai continua na Bélgica, ele é um homem de grandes negócios, não é a toa que seu sobrenome é reconhecido em qualquer lugar.
Carter - Chegamos.
O tempo passou rápido, talvez tenha sido a conversa que os distraiu.
Lola - Ah, obrigada. Boas estrelas para você.
Carter - Isso quer dizer?!
Lola - Boa....boa noite.
Carter - Boa noite.
No dia seguinte...
Lola - Pelas minhas estrelas!
Darcy - O que houve?!
Lola - Estou atrasada, eu preciso chegar rápido.
Darcy - Duvido você conseguir chegar em 6 minutos.
Lola - Já estou com o uniforme, meu material está todo na mochila. Eu preciso de um feitiço, mas qual?
Darcy - Use o feitiço de teletransporte, tenho certeza que não vai errar uma palavra.
Lola - Uhrr...
Darcy - Concentre-se no lugar e local que deseja estar e pegue a mochila.
Lola - Lua atrasada, lua em ponto, me leve para o meu destino sem confronto.
Em questão de segundos eu estava no banheiro da escola, completamente sozinha.
*Sinal toca*
Lola - Funcionou!
Corri para a sala e aguardei o professor chegar.
Professor - Bom dia, hoje temos muito dever. Na verdade, temos um trabalho, façam duplas.
Carter - Não se importaria, certo?!
Lola - Ah, não.
Carter - Quero te conhecer melhor e talvez esse trabalho ajude.
Lola - As estrelas devem estar em reunião para decidir se isso é uma boa forma de duas pessoas se conhecerem.
Carter - Elas não vão demorar para te responder.
Lola - Acho que não.
Professor - O trabalho será sobre o nosso maravilhoso festival das Dezesseis Luas, quero que estudem sobre a origem, a linhagem e o fim lunar.
Lola - Minha casa ou a sua?
Carter - Na minha.
Lola - Pelas minhas estrelas, esqueci o caderno.
Carter - Você o quê?
Lola - O objeto esquecido, logo estará aqui, e a impressão de que não estava será totalmente apagada.
Carter - O que foi isso?
Lola - Isso?! Ah, achei o meu caderno.
Carter - Bem, voltamos aos estudos.
*15:00 pm na casa do Carter*
Lola - Então, como você acha que é origem das dezesseis luas?!
Carter - Pelo que sei, uma garota some a cada dezesseis anos para servir a lua.
Lola - Hahaha.
Carter - Por que está rindo?
Lola - Bem, isso não é verdade.
Carter - É claro que sim.
Lola - Não e eu vou provar.
Carter - E como vai fazer isso?! Você não pode simplesmente falar algumas palavras e puff, acontece a magia.
Lola - É aí que você se engana, primeiro vamos encontrar um feitiço, humm...isso, achei. Um ciclo, uma história, traga-me aqui o início da história.
Uma névoa surgiu no ar, e o lugar aonde estavam despareceu diante de seus olhos.
Carter - O que foi isso?!
Lola - Eu sou a próxima lua.
Carter - Eu não entendo.
Lola - Xiiii, tem gente se aproximando. Vamos nos esconder.