Capítulo 2 CP 02

Na manhã seguinte, quando Stella abriu seus olhos, a primeira coisa que viu foi o rosto de Nathan, e sua mente ficou em branco, e ela rapidamente se moveu para trás para criar alguma distância com ele.

"Então, não era um sonho, o que aconteceu ontem, foi realmente verdade!!"

Stella pensou, Nathan havia retornado e dormido com ela no mesmo quarto e na mesma cama.

Por causa da resposta violenta dela, Nathan também acordou, e quando ele abriu os olhos, olhou para ela sem nenhuma expressão, como antes seus olhos mostravam um senso de desgosto em relação a ela, então moveu o cobertor para se levantar, e foi direto para o banheiro.

Ele vestia apenas uma calça, seu peitoral estava totalmente exposto, e mostrava como ele se cuidava bem.

Quando ela viu ele indo ao banheiro, ela se levantou apressadamente e trocou de roupa, e depois, desceu as escadas correndo.

Anna e Carla já estavam na mesa tomando seu café.

- Sogra? Vovó? Bom dia! - Stella as cumprimentou, e em seguida, a empregada colocou um prato em sua frente.

Carla, que nunca aceitou Stella como sua nora, nem respondeu, por outro lado, Anna sempre a tratou bem.

- Você dormiu bem ontem à noite? - Anna perguntou carinhosamente, e

Stella sabia o que ela queria dizer, sua pergunta não era simples.

Ela apenas queria saber o que aconteceu a noite, afinal, ela forçou Stella e Nathan a dormirem juntos no quarto, e precisava saber se estava tendo efeitos.

- Dormi bem! - Stella respondeu, mas sem nenhuma coragem de olhar nos olhos de Anna, e então, ela apenas encarou seu prato que tinha algumas frutas.

- Sr. Nathan, bom dia! - A empregada cumprimentou enquanto ia até a cozinha buscar mais um prato.

Então uma figura alta e grande puxou a cadeira e sentou-se na mesa.

- Vovó, mãe, bom dia.

Olhando para Nathan, Carla percebeu uma marca vermelha no rosto do filho.

- Nathan, o que aconteceu com seu rosto?

- Por que você não pergunta a Stella? - Nathan falou friamente e então encarou Stella que estava na sua frente na mesa.

- Stella? Você bateu no meu filho? - Carla a interrogou nervosa. - Como você ousa tocar no meu filho? Está ficando louca?

- Sogra eu... - Stella não esperava que a marca vermelha durasse até o dia seguinte, ela franziu os lábios e tentou se explicar.

Antes que Stella pudesse falar mais alguma coisa, e Carla também, Anna Collins bateu na mesa com força.

- Já chega! - Ela falou encarando as duas. - Carla, eu tenho certeza que Ella não fez isso propositalmente, então, para!

Carla apenas ficou em silêncio na frente de sua sogra, e embora ela não estivesse satisfeita, ela ainda assim ficou de boca fechada, ela sabia que todo o poder desta família estava na mão dela.

Stella terminou seu café da manhã apressadamente, e pegou algumas frutas para levar para Liam.

- Madame Collins, eu já terminei o café da manhã, então, aproveitem a comida devagar, eu irei para o hospital.

- Ella, espere um momento. - Anna a parou. - Nathan irá com você!

- Que? - Stella perguntou um tanto surpresa.

-Por que? Você já bateu no meu filho, e agora, você não o quer perto do seu filho? Ele só serve para procriar?

- Não é isso, sogra, eu apenas fiquei surpresa, apenas isso!

Depois deste momento, Nathan se levantou, e Stella o acompanhou para fora, e juntos, eles foram para o hospital, e não falaram nenhuma palavra durante o caminho.

O plano original de Stella era ter passado a noite com Liam, mas quando

a avó de Nathan ligou e pediu que ela retornasse, ela não imaginava que seria por causa do retorno de Nathan.

Depois que o carro parou, Stella abriu a porta e desceu, não se importando se Nathan queria segui-la ou não, ela apenas foi em direção ao quarto de Liam que tinha acabado de acordar.

- Mamãe, você chegou! - Liam gritou de alegria ao ver sua mãe.

- Por que você estão alegre e agitado pela manhã? Aconteceu alguma coisa? - Stella perguntou sentand0-se ao seu lado na cama.

- O médico passou daqui agora a pouco, disse que vou receber alta hoje, é verdade?

- Sim, vamos continuar o tratamento em casa, o que acha? - Stella sorriu acariciando o rosto do seu filho. - Mas, até eu acabar tudo, vamos tomar o café da manhã? A mamãe trouxe algumas frutas para você!

- Mamãe... - Liam puxou o braço de sua mãe, e olhou em direção a porta, e seus olhos se encontraram.

Liam sempre foi um garoto inteligente, anteriormente Anna mencionou a ele que seu pai voltaria para visitá-lo. Agora, um homem desconhecido apareceu na porta, na verdade, ele conseguiu adivinhar que deveria ser seu pai.

Nathan foi até a frente do filho, e Liam o observou por um tempo.

- Você é meu pai?

- Sim, eu sou seu pai! - Nathan assentiu, e está foi a primeira vez que eles se conheceram pessoalmente.

- Por que somente agora você apareceu? Nesses quatros anos, você não sentiu a falta minha e da minha mãe?

Stella não esperava que Liam falasse algo assim, então, ela imediatamente o abraçou-o apressadamente para detê-lo.

- Liam, esse é um assunto entre os adultos, você ainda é pequeno, não pense nisso, não é o que você está pensando.

Ouvindo as palavras de Stella, Nathan olhou para seu rosto encantador, e lhe lançou um olhar frio, e pensou que essa mulher estava tentando parecer bem na frente dele.

Stella percebeu que o canto da boca dele mostrava uma risada irônica, mas ela estava acostumada a isso, já que no passado ele sempre a detestou, então ela não se sentiu afetada por isso.

Ele sempre pensou que o que aconteceu no passado era um plano ardiloso dela e do pai dela, para enganá-lo e fazê-lo se casar, mas ele não sabia que ela também era uma vítima.

Mas qual era o sentido de contar a ele? Ele não escutaria, e também não acreditaria no que ela disse.