Lobo em pele de cordeiro
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Capítulo 3 02

Electra Montes

Acordei na cama de Candense com a mesma sentada na poltrona me olhando preocupada, e barulho de coisa quebrando fora do quarto.

- O que está acontecendo?

- Você desmaiou nos braços de Esdras e ele te trouxe pra cá. Agora ele está quebrando o mundo dentro do escritório da ala leste da mansão.

- O que é esse escritório?

- O escritório que ele resolve assuntos da máfia. - Candense diz fechando os olhos com o barulho que escutamos.

- O que ele está fazendo lá?

- Ele está com o segurança que lhe atacou.

- Meu Deus! - Ponho a mão na boca lembrando de tudo que aconteceu. - Droga! Eu não queria causar trabalho.

- Você é a noiva dele, você acha mesmo que ele vai deixar que alguém toque em você?

- Queria que ele tivesse chegado antes daquele nojento ter me tocado. - Murmuro lembrando do passado.

- Ele está aqui agora, não vai deixar que nada aconteça com você. - O barulho parou de ecoar pela casa. Levantei da cama e fui até o corredor, dando de cara com Esdras prestes a entrar em seu quarto, ele estava com seu terno preto, aparentemente molhado, e ao olhar para suas mãos vermelhas, sabia que sua roupa não estava encharcada com água.

- Esdras...

- Eu vou tomar um banho, depois conversamos. - Ele diz e entra em seu quarto, logo atrás dele vem um homem.

- Rudgar. - Candense diz e vai abraçá-lo, lhe beijando. - Electra, esse é Rudga, meu noivo e sócio de Esdras.

- É um prazer conhecer a mulher que está deixando meu amigo maluco. - Ele diz sorrindo, sorrio de volta em forma de cumprimento, mas minha cabeça está voltada para Esdras, eu não era de ligar para o que os outros pensam, mas estava preocupada em achar que ele pudesse pensar que eu provoquei aquele homem, só por que eu o provoquei mais cedo.

Sub: Ele nem sabe que você o provocou, para ele você estava dormindo.

- Eu vou voltar para o quarto, estou com dor de cabeça. - Digo deixando os dois e me jogando na cama de Candense.

●●●

Esdras Montanaro

Chegar em casa e ser surpreendido pelo corpo pequeno de Electra me abraçando, fugindo como se fosse uma presa, e ao entender o que estava acontecendo eu surtei.

Ainda fui paciente, em levar ela para o quarto primeiro, após a mesma desmaiar. Rudgar estava logo atrás de mim, e assim como eu ele já tinha captado o que estava acontecendo ali.

- Leve-o para o escritório. - Digo sério com Electra em meus braços. Subo as escadas deixando-a na cama de Candense e esperando a mesma para ficar com ela, enquanto eu resolvo o que fazer com aquele verme maldito.

- O que houve com ela? - Candense pergunta entrando no quarto assustada.

- Fique aí, que eu vou resolver. - Sai do quarto indo direto para a ala leste.

- Senhor, por favor. Eu achei que ela fosse só uma vadia.

- Por acaso você já viu eu trazendo alguma vadia para casa?

- Não senhor!

- Então o que lhe resta? Por chamar minha noiva de vadia, e tentar abusa-la?

- Eu achei que ela estivesse blefando.

- Achou errado!

- Não seja tão agressivo, Esdras. - Rudgar tenta intervir, mas eu já estava com meu soco inglês pronto para esmurrar esse verme maldito.

Eu deixei aquele maldito irreconhecível, parei quando ele desmaiou no chão, tinha outros seguranças conosco olhando tudo com atenção.

- Espero que saibam que esse é o castigo de quem meche com a mulher dos outros, principalmente a minha. Agora tirem esse lixo daqui. - Digo e saio do escritório indo para meu quarto.

Antes que eu pudesse abrir a porta Electra estava bem na minha frente, com o olhar preocupado.

- Esdras... - Antes que ela pudesse terminar sua frase, a interrompi.

- Eu vou tomar um banho, depois conversamos. - Digo entrando no quarto em seguida, indo na direção do banheiro. Eu precisava jogar essa roupa fora e tirar esse sangue de mim.

●●●

Electra Montes

Estava na cama, bolando de um lado para o outro, queria poder dormir e acabar com meus problemas dormindo, mas não podia fazer isso, pois meu pensamento estava somente em Esdras, no que ele estava pensando de mim, e estava completamente furiosa por isso, eu nunca fui assim, nunca fui de ligar para o que os outros pensam ou deixam de pensar sobre mim, mas o que ele pensa me importa e muito, e eu o conheço há dois dias.

Ouvi passos vindo até a porta, como se alguém fosse bater, antes que pudessem bater, me levantei e abri, dando de cara com um Esdras pensativo.

- Oi! Você está bem? - Pergunto ofegante.

- Você precisa me dizer se quer casar-se comigo. - Suas palavras me pegaram de surpresa. - Você quer viver a vida que foi roubada de você? Ou quer se casar comigo? Casando comigo você não terá uma vida normal, terá que andar com seguranças e com cautela. A minha vida é perigosa, tenho a minha empresa, mas também tenho a máfia, eu naobte comprei porque queria que fosse minha esposa, mas para que ele não te tocasse mais.

- Você sabe?

- Susana estava lá para lhe proteger, desde o dia que descobrir as atrocidades que ele fazia com você.

- Por que me deixou lá? Por que me deixou viver com medo? Você tinha o poder de me tirar de lá e não me tirou. - Digo deixando que as lágrimas invadam meus olhos.

- Sinto muito por isso, Electra. Você era de menor ainda e o contrato só era válido quando completasse seus 18 anos, e mesmo assim quando seu pai morresse. Então ele tentou te abusar de novo, e aí Susana interviu.

- Ela o matou?

- Sim!

- Mas mesmo assim, Esdras. Você deveria ter me tirado de lá, que me trouxesse como uma empregada para cá, mas não me deixasse lá. - Digo deixando que as lágrimas caíssem, me enchendo de raiva por estar tão vulnerável na frente dele.

- Eu sinto muito. - Ele diz me abraçando. Dou alguns socos em seu peitoral, mas logo me rendo ao abraço. - Não vou deixar que mais ninguém toque em você, se você deixar que eu faça parte da sua vida.

{...}

            
            

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