Capítulo 4 Ella Bennet

Chris era um rapaz que estava conhecendo, tínhamos saído algumas vezes e era divertido estar com ele, mas isso dificulta as coisa e não podia fazer isso com ele também. Então ali eu decide que iria embora sem dizer nada para ele.

- Posso ir me despedir pelo menos? – escuro Ashley pedi.

- Ash, eu não estou indo embora para sempre, podemos nos visitar uma vez no mês. Não quero uma despedida, você sabe como me sinto sobre elas – odiava despedida, desde que tive que me despedir do meu pai passei a odiar.

- Claro, promete que não vai fazer novas amizades e esquecer de mim? – questiona toda manhosa.

- Como se eu tivesse um monte de amigos aqui. – paro mas ela não responde – Claro que não sua boba, você sempre será a minha única amiga – outra lágrima escorre.

- Da infância pra sempre?

- Da infância pra sempre – repito a frase que se tornou nosso.

Converso mas algumas amenidade e fizemos uma breve despedida, porque eu veria Ashley logo. Precisava empacotar algumas coisas importantes ainda e já esta escurecendo lá fora. Paro por um momento e objeto o anoitecer, a última vez que eu teria aquela vista da minha casa.

Phoenix é conhecida como a cidade mas ensolarada que eu conheço, tem temperaturas alta durante quase o ano todo conseguido ser mais quente que aqui em Los Angeles. Pelo menos minha mãe não está me levando para um lugar frio, odeio o frio, odeio o ambiente úmido. Na verdade eu odeio Phoenix com todo o meu ser.

Não desço para o jantar, vejo pela janela do meu quarto que o carro luxuoso de Renato está em frente de casa, sinal de que já veio para nos buscar, sinal de que meu tempo estava se esgotando.

Guardei as fotos do meu pai em uma caixa pequena e colocaria em um local para que nada estraguem elas até chegar em Phoenix. Metade das minhas coisas já estão guardadas da mala, os móveis minha mãe não levaria, já que Renato tem tudo em sua mansão.

Depois de organizar metade das minhas coisas, tento descansar um pouco e mal percebo que adormeço sobre algumas das minha roupas sobre a cama. No dia seguinte acordo com leves batidas na porta.

- Filha – ouço a voz da minha mãe e ela apontar a cabeça para dentro – partiremos em algumas horas.

- Que horas são? – pergunto meio sonolenta.

- Cedo Ella, levante – ela finaliza e sai.

Me cubro novamente ouvindo ela fechar a porta. Muitos vão achar que eu sou uma menina mimada, mas não. Só não quero ter que deixar memórias do meu pai para trás, memórias que foram construídas aqui, memórias que só eu tenho.

Depois de um tempo me levanto e vou direto para o banheiro fazer minha higiene e tomar um banho. Escolhi um short jeans e uma camiseta fresca para a viagem. Me olho uma última vez no espelho antes de retorno para meu quarto. É eu estava destruída.

Assim que retorno fecho a última mala com as minhas coisas, volto a olhar cada canto e ver se não estava esquecendo nada de importante. Toco em minha cômoda, vou até a mesinha onde estudei junto com meu pai várias tardes, olho para a minha mãe e concluo que precisava descer.

Desço a primeira mala e vejo minha mãe e Renato tomando café no balcão da cozinha e algumas caixas empilhadas.

- Bom dia Ella – ouço a voz de Renato.

- Bom dia Renato – respondo educadamente.

- Precisa de ajuda com as malas? – pergunta e olho em sua direção.

- Valeu, eu consigo – volto a subir para pegar o restante das coisas.

Quando torno a descer alguns homens já estão carregando as coisas para o caminhão e vejo um dele levar a caixa onde estão as fotos do meu pai.

- Ei, pode deixar que essa caixa eu levo – falo irritada.

- Ella, ele o está ajudando – ouço minha mãe.

- Essa caixa vai comigo – falo e coloco ela em cima da mesa.

- Tudo bem, sei como é apegada as suas coisas – forço um sorriso – filha como você está levando bastante coisas – ela aponta para as coisas que desci – só podemos levar algumas no avião, as demais terá que ir no caminha e só chegará em Phoenix em dois dias – olho sem acredita para ela.

- Sério mãe?!

- Você não achou que fôssemos de carro não é? – continuo olhando para ela – São quase 13 horas de viagem Ella por via aérea imagina quanto íamos gastar de carro?

- Já entendi mãe – ela sorrir pra mim.

Olho para os cômodos da casa, cozinha, sala, quintal, lembranças do meu pai correndo atrás de mim ali, lembro de quando ele chegou dizendo que tinha conseguido o emprego, e não deixo de lembra de quando os policiais chegaram para nós da a pior notícias de todas.

- Ele sempre vai está conosco onde quer que nós for filha – escuto minha mãe dizer atrás de mim – Esta na hora de partimos – concordo e dou uma última olhada.

Vou sentir falta de tudo isso.