Capítulo 5 Nicholas Austen

De volta em casa depois de um mês inteira de férias na casa da minha mãe e já sinto falta da minha mãe, percebo algumas mudanças pelos caminhos sinal de que Morgana já se mudou pra cá. Sou recibo por Bob, meu cachorro da raça Boxer, Bob tem os pelos pretos brilhantes e cheira seu shampoo, provavelmente senhor Austen mandou Bob para o Pet shop, meu cachorro é muito querido por todos aqui e espero que a pirralha não o maltrate.

Bob ao notar que cheguei corre até mim e jogam suas patas enormes do meu peito.

- Ei garotão, sentiu a minha falta? – acaricio sua cabeça – Eu também sentir a sua rapaz – continuo e o vejo descer se balançando todo de alegria. Era sempre assim quando eu ficava muito tempo longe dele.

Sigo o caminho adentrando a casa já me preparando para encontrar com Morgana e sua filha, mas me deparo com o silêncio. Alfred está diante ao hall de entrada.

- Bem vindo de volta Sr. Nick – ouço.

- Só Nick Alfred, obrigado – falo e pisco para ele.

- Vamos levar as suas malas para seu quarto – concordo com o manear de cabeça.

- Onde está todo mundo? – pergunto se referindo ao meu pai e sua futura esposa.

- Seu pai está na empresa, a senhora Bennet foi levar a filha pra conhecer a faculdade.

- Hum – solto – vou para meu quarto, preciso descansar pouco foi uma viagem longa.

- Como anda a pequena Laura? – sorrio com a sua menção.

- Aquela pequena terrorista está deixando a dona Jhulia de cabelos em pé – Alfred rir - acredito que a mamãe logo estará de cabelos brancos.

- Ela precisa vim aqui mais vezes, essa casa precisa um pouco de alegria – escuto e o vejo meio que suspirar..

- Se quiser que a dona Jhulia sofra um infarto antes do tempo – brinco e sigo meu caminho com Bob no meu encalço.

Por um lado fico contente que não tenha ninguém em casa, não preciso de nova apresentações apesar que não vou fugir disso tão cedo, já que Morgana está de uma vez por aqui com sua amada filha.

Meu quarto continua intacto do mesmo jeito que deixei, a menina que limpa sabe como gosto de encontrar minhas coisas e pelo menos Morgana não mudou esse hábito dos empregados.

Eu nunca tive nada contra ela, até porque Morgana sempre me tratou bem, como se eu fosse seu filho, não apenas o filho do seu novo marido.

Tomo uma ducha rápida e me jogo na cama para tirar uma soneca antes do meu pai chegar e começar a chatice das apresentações. Não sei por quanto tempo eu durmo e acordo com um barulho do outro lado do corredor. Não era possível que a filha de Morgana fosse ficar no quarto a frente do meu. Só podia ser brincadeira de mal gosto.

Ouço o latido de Bob e estranho porque em seguida vem uma risada, uma risada doce e calma.

- Você quer petiscos garoto? – uma voz doce e encantadora. Bob late como se respondesse – Eu vou te dar, mas só se prometer não comer mais minhas coisas – outro latido – bom garoto – imagino que essa seja a filha de Morgana.

Bob traidor, já está dando mole pra pirralha? Me levanto querendo ir ver com meus próprios olhos a traição do meu cachorro, mas quando chego já é tarde pois quando eu saio do quarto não vejo nem a garota e muito menos meu cachorro traidor no corredor. Pelo menos ela não está maltratando o Bob, já tem um ponto comigo.

Pego uma camisa no meu closet e resolvo descer pra comer alguma coisa e novamente não encontro a garota.

- Nick querido – ouço a voz de Morgana animada que se aproxima e me dá um beijo na cabeça.

- Morgue – falo seu apelido sorrindo para ela.

- Quando chegou? – ela pergunta sorridente.

- Hoje mais cedo, meu voo preciso ser adiantado – ela pega algo na geladeira.

- Seu pai não comentou que chegava hoje, poderia ter te recebido – diz voltando a minha direção.

- Tudo bem Morgue – mordo uma maçã que pego na fruteira em cima da ilha – e sua filha? – pergunto por curiosidade.

- Ah deve está por aí na casa, sabe como é não é? Não está acostumada com tudo isso – Morgana diz se referindo ao luxo e a casa – Não aceita as coisas como tem que ser.