- Vamos Sandro! - Concordo e entro no carro. Acabei de chegar em são Paulo e não via hora de comer algo caseiro. O Sandro abre a porta pra mim e entro e logo ele fecha e em seguida estamos seguindo pro meu apartamento.
- Senhor como foi à viagem? - Ele me pergunta.
- Meu amigo, cansativo como sempre e não via a hora de chegar em casa. - falo pra ele que da risada.
- O senhor precisa de férias. - Ele me fala e concordo.
- É uma pena que ninguém acha que preciso. - Digo com frustração.
- O senhor não conseguiu ninguém pra te ajudar? - O Sandro se refere ao fato de eu estar sem um assistente competente pra me ajudar nos assuntos.
- Até agora nada, cada uma que é contratada não dura nem uma semana.
- Não é estranho? - O Sandro me pergunta de repente.
- O que? - Pergunto curioso.
- Senhor me desculpa o que vou te falar. - Ele diz meio receoso.
- Pode falar Sandro! - Peço pra ele e ate me sento melhor pra ouvir o que ele dizia.
- Senhor me desculpa! - Ele diz dando uma pausa e continua a falar: - Mais algo deve estar dando errado, para que nenhuma assistente para no emprego.
- Tem razão! Eu não tinha pensado nisso! - Concordo e fico tentando me lembrar de quanto tempo durou uma assistente.
- Então senhor, como o senhor é bem conhecido no ramo ate mesmo da moda e entre outros ramos. - Ele comenta.
- É verdade! - Eu dou pausa e continuo dizendo: - O mais estranho que os anúncios que colocamos são moda de lingerie e as mulheres gostam disso.
- Eu sei ate mesmo a minha mulher gosta das lingeries que, vocês produzem! - Ele ri e fica envergonhado pelo que disse e fala: - Me desculpa senhor! - Sandro fala.
- Imagina! Sandro a Angélica esta certa mesmo, em gostar dos nossos modelos pode falar pra ela que vai sair uma linha de novos modelos e quero saber a opinião dela sobre isso! - Peço com sinceridade eu realmente eu gostaria de saber a opinião sobre o novo produto e continuo dizendo: - Agora a questão é o que devo fazer sobre isso?
- O senhor deve descansar primeiro e depois o senhor resolve isso!
- Sim você tem razão Sandro!-Concordo e continuo dizer: -' Assim que dormir um pouco eu já vou resolver isso logo.
- Isso senhor descansa! - Ele diz concordando comigo. Logo eu me encosto no banco do carro e acabo dormindo e meu sono foi sem sonhos.
Meia Hora Depois...
- Senhor! - Ouço ele me chamar. E vou acordando de um sono pesado. Eu sentia que meus olhos estavam quase se fechando novamente de tão cansado que estava. - Senhor acorde!
- Desculpe! - Falo sem graça e continuo dizendo: - Obrigado, Sandro! Preciso sair logo desse carro se não acabo cochilando novamente.
- Sem problemas o senhor esta mesmo cansado. - Ele diz e agradeço novamente e ele vem ao meu lado e ficamos esperando o elevador chegar e quando chega entramos neles e seguimos pro meu andar.
Ao chegarmos em frente ao meu apartamento a porta se abre e dou de cara que ninguém mais e ninguém menos que a minha mãe. Olho pro Sandro e que dá os ombros como se dissesse que não tinha culpa de que ela estava ali me esperando.
- Oh meu filho entre, está tão abatido e tão magro. - Ela fala e olho novamente pro Sandro e reviro os olhos e pedindo paciência pra aguentar a dona Perola.
- Mãe o que a senhora está fazendo, aqui? - Pergunto curioso.
- Meu filho eu estava morrendo de saudades de você! - Ela diz toda alegre e eu sem perceber solto um gemido de frustração eu amava minha mãe só que ela sempre aparecia e na maioria das vezes era pra saber quando eu iria encontrar uma boa mulher e também quando eu iria visitar ela e fazia um mês que eu não ia ate a sua casa.
Minha mãe decidiu morar no interior de São Paulo, junto com o meu pai e eles sempre diziam que o lugar que eles moravam era sempre um paraíso e isso eu devo concordar.
- Mãe eu também estava morrendo de saudades da senhora mais convenhamos o que a senhora esta fazendo aqui, mesmo? - A questiono e ela simplesmente revira os olhos sabendo exatamente o que ela queria saber.
- Como eu disse estava morrendo de saudade de você! - Ela diz e continua: - E você faz tempo que não me visita e parece que você não conhece aquele ditado se Maomé não a montanha a montanha vai até a Maomé.
- Mãe me desculpa mesmo! Mais esses dias estão sendo muitos corridos! - Comento sem graça.
- Eu sei disso, meu filho! - Ela diz abrindo um belo sorriso que o meu pai disse que foi só de vê ela pela primeira sorrindo ao ler um livro ele se apaixonou completamente por ela.
- E cadê o papai? - Pergunto curioso.
- Na cozinha não é que ele decidiu fazer mesmo um bolo pra você! - Ela mal acaba de falar e aparece o meu pai e ali estava um homem que eu mais admirava no mundo.
O meu pai agora era aposentado e sempre gostou muito de escrever poesias e versos. Mais a sua profissão mesmo era contador e olha que é fera nisso ele que fazia a minha contabilidade.
- Ora, ora quem resolveu chegar em casa! - Meu pai Arthur brinca como sempre comigo e dou risada e dou um abraço nele. Estava mesmo morrendo de saudades deles dois. E logo eu sinto os braços da minha mãe me abraçando e por incrível que pareça eu me senti em paz em ver eles tão bem perto de mim.
Quando nos separamos reparei que a minha mãe estava enxugando os olhos ela é bem emotiva. Era sempre assim minha mãe, era uma mulher tão gentil e carinhosa e também muito amorosa e eu amava muito ela.
- Como o senhor está pai? - O cumprimentando.
- Eu estou bem e estamos com saudades do nosso filho! - Ele me chama também a atenção e dou risada.
- Como eu estava dizendo a mamãe andei sem tempo de visitar vocês. - Respondo ainda sem graça.
- Se acalme meu filho, nos entendemos que anda meio corrido por causa desses eventos loucos.
- Pai se fosse só esses eventos estaria tudo bem! - Comento cansado.
- Você não quer ir primeiro tomar um banho, filho! - Minha mãe fala.
- Sim, preciso e já volto pra tomar um café com vocês. - Falo e dou um beijo em cada um e vou em direção ao meu quarto. E quando chego lá eu vejo que a minha mala já se encontrava dou risada. Sandro veio e trouxe a mala e pego o celular do bolso e ligo pra ele que me atende rápido:
- Pronto senhor!
- Sandro não precisava ter trazido a minha mala pro meu quarto. - Falo.
- Senhor é a minha obrigação! - Ele diz.
- Não é! Da próxima vez homem pode deixar que eu trago a mala pro quarto. - A aviso.
- Senhor não é nenhum incômodo. - Ele diz.
- Sei que não. - Respondo e digo: - Agora vai pra casa e só me aparece amanhã!
- Senhor seus pais estão aqui! - Ele me disse.
- Eu sei disso! E não se preocupam eles vão dormir por aqui! - Respondo tranquilizando.
- O senhor tem certeza? - Ele pergunta meio receoso.
- Tenho sim, vai descansar que amanhã eu tenho que ir pra empresa.
- Ok, como o senhor quiser! - Ele diz e agradeço e vou paro banheiro aonde eu tiro a roupa e coloco no cesto que a minha mãe me deu de presente pra colocar as roupas sujas. Ligo o chuveiro e fico ali dentro deixando a água cair em meus ombros querendo que todo o estresse fosse embora o que era uma coisa difícil.