A Pianista do Mafioso: Uma Sinfonia Perigosa
img img A Pianista do Mafioso: Uma Sinfonia Perigosa img Capítulo 4 Uma sinfonia de amor perigosa
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Capítulo 6 Ela não lembra de nada img
Capítulo 7 Um preço alto img
Capítulo 8 A única solução img
Capítulo 9 Tome cuidado img
Capítulo 10 Quando você vai voltar para casa img
Capítulo 11 Um cliente ilustre img
Capítulo 12 A proposta img
Capítulo 13 Desejo você img
Capítulo 14 Desastrada img
Capítulo 15 Não deixe ela escapar! img
Capítulo 16 Dominado pelo desejo img
Capítulo 17 Uma fascinação obsessiva img
Capítulo 18 Fique de olho nela img
Capítulo 19 Uma centelha de esperança img
Capítulo 20 Um herdeiro perdido img
Capítulo 21 A apólice de seguro img
Capítulo 22 Uma chance img
Capítulo 23 Alguém como você img
Capítulo 24 Cativado por completo img
Capítulo 25 Você é minha! img
Capítulo 26 Lamento por partir o seu coração img
Capítulo 27 Vou cuidar de você! img
Capítulo 28 Vou te proteger img
Capítulo 29 Impulsos primitivos img
Capítulo 30 Não posso me apaixonar img
Capítulo 31 Não tente fugir img
Capítulo 32 Não entre no meu quarto img
Capítulo 33 Olhos do predador img
Capítulo 34 Você não vai a lugar nenhum img
Capítulo 35 Você é muito gostosa! img
Capítulo 36 Apetite sexual vigoroso img
Capítulo 37 Um desejo avassalador img
Capítulo 38 Minhas obrigações img
Capítulo 39 Você tem o dom de me acalmar img
Capítulo 40 Um olhar malicioso img
Capítulo 41 Prazer sexual incontrolável img
Capítulo 42 O passado img
Capítulo 43 A ragazza descobrirá a verdade img
Capítulo 44 Um rei mandão img
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Capítulo 4 Uma sinfonia de amor perigosa

- Os rapazes querem se divertir um pouco, gata! - O grandalhão tocou suas costas.

De repente, um Porsche se aproximou e diminuiu a velocidade.

- Deixem ela em paz. - A ordem veio do homem que estava no carro de luxo.

Gradualmente, os homens recuaram após acatar a ordem do chefe.

- Pianista, entre no carro. - O desconhecido falou.

Como todos naquele bairro sabiam que ela tocava piano? Ela se perguntava enquanto alargava os passos para fugir do carro que a acompanhava.

- Se eu for embora, não vou voltar para impedir que aqueles caras ataquem você... - Paolo a advertiu. - Venha logo, Luísa! - A pouca paciência que tinha exauriu.

- Como sabe o meu nome, senhor? - Estagnou na calçada e fitou o homem com a mandíbula quadrada.

- Todos aqui já te viram tocando piano.

Os lábios de Paolo se mexeram, mas ele não se pronunciou. Tinha poucas semanas que voltou ao país e tudo o que sabia era que a pianista se casou e teve um filho.

- Pare de se fazer de rogada e entre na porra do carro. - Tirou os óculos escuros quando estacionou.

- Não te conheço. - Ela retrocedeu alguns passos, assustada.

- Sou Paolo Morano, o capo desta cidade. - Ressaltou. - Se decidir ficar aqui, não vou poder te salvar.

Olhando de soslaio, Luísa teve um rápido vislumbre dos homens que haviam implicado com ela há pouco. Ela deu alguns passos até o Porsche e entrou.

- Tive duas reuniões extenuantes hoje, - ele puxou conversa enquanto ela se acomodava no banco ao lado. - Estou indo para o escritório no meu Pub. Lá tem um piano e, se você quiser, pode tocar...

Os assuntos não surtiram efeito, já que Luísa continuava quieta.

- Quem fez isso com você? - Paolo estreitou o olhar quando viu a marca levemente roxa em seu rosto. - Foi o seu marido? - Ele tentou tocar em sua bochecha, mas parecia um bichinho acuado quando se encolheu no banco.

- Minha irmã. - Suspirou ao lembrar da traição.

A mão dele começou a abrir e fechar no volante. Já sabia o motivo da briga entre as irmãs, mas fez um esforço para suprimir a vontade de se intrometer naquele assunto de família.

Quando saiu do escritório no Pub, o homem alto ajeitou as lapelas do blazer preto ao descer as escadas e seguir o som da música clássica que preenchia o ambiente. Os olhos dele acompanharam os da garota, que abaixou o rosto rapidamente, quebrando a conexão. Luísa passou os dedos pelas teclas e continuou tocando Nocturne em ré menor Op. 9 de Frédéric Chopin.

Paolo observou o copo vazio sobre o piano. Um garçom encheu o copo dela novamente. Quando terminou de tocar, ela tomou a bebida de uma vez, sentindo o líquido queimando em sua garganta.

- Quantos copos ela já bebeu? - Olhando para o garçom, Paolo indagou.

- Metade dessa garrafa, Don Morano. O funcionário exibiu o Whisky Hennessy XO.

Inesperadamente, Paolo voltou a olhar para a mulher que começou a tocar a mesma canção do dia em que eles se conheceram, mas desta vez, ela estava desafinando.

- Pare de servir esse uísque, ela está bêbada.

- Sim, senhor! - O garçom se retirou.

Paolo continuou sentado na cadeira. Apenas ele estava assistindo à performance da pianista bêbada.

- Licença, Don Morano, tenho que voltar para casa - disse Luísa após tocar a última música no bar.

Enquanto contemplava a carranca sombria, reparou na maneira como Paolo tocava no lóbulo da orelha. O filho dela fazia o mesmo quando era contrariado.

- Você não vai a lugar algum, bella mia! - O rosto dele endureceu.

- Não posso ficar, senhor, o meu filho está me esperando - ela falou, temerosa. - Por favor, deixe-me ir.

Após anos procurando pelo grande amor de sua vida, ele a encontrou, mas Luísa parecia não se lembrar dele. Talvez fosse por isso que ela seguiu em frente e construiu uma família com outro homem.

- A partir de hoje, você tocará piano só para mim - ressaltou com possessividade.

O mafioso se recusava a deixá-la sair de sua vida outra vez.

Ela empurrou a cadeira com o peso do corpo, ficou em pé, mas cambaleou. Antes que tombasse no chão, Luísa foi amparada pelos braços fortes de Don Morano. Havia recebido a proposta para ser a pianista do mafioso, mas existia uma voz intrusiva em sua mente que insistia para que ela não se envolvesse em uma sinfonia de amor perigosa.

- Venha, vou te dar uma carona! - Pegando-a no colo, ele a carregou por entre as mesas espalhadas do bar até o Porsche. - Vou te levar para casa, amore mio.

No meio do caminho, o olhar escrutinador avaliou a mulher adormecida no banco ao seu lado e tocou no rosto oval com traços delicados. O dedo indicador deslizou pela marca vermelha. Recolhendo a mão, Paolo pôs no volante novamente. Ao recalcular a rota, ele decidiu levá-la para o hotel onde estava hospedado.

            
            

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