Capítulo 2 A primeira vez

- Boa noite - falei, sorrindo, ao chegar perto da mulher cujo nome provavelmente não era Laira. Eu segurava um uísque em uma mão e um conhaque em outra. Apontei para a cadeira ao seu lado. - Posso?

- Boa noite - ela respondeu, sorrindo gentilmente para mim. Seus olhos castanhos tinham um toque de nítido atrevimento. - Por favor, sente-se.

Eu me sentei e coloquei os copos sob a mesa.

- Aceita? - perguntei, oferecendo o conhaque. Seus olhos castanhos brilharam ao ver a bebida. - Tomei a liberdade de perguntar ao garçom o que estava bebendo, espero que não tenha me atrevido demais.

Ela pegou o copo da mesa e, sem hesitar e olhando nos meus olhos, bebeu o líquido todo em um só gole. Percebendo a deixa, fiz o mesmo com o uísque. Ela aproximou o rosto de mim e sussurrou:

- Gosto de homens atrevidos.

Senti minha pele se arrepiar e, antes mesmo que eu pudesse pensar em uma resposta adequada, ela se afastou.

- Vamos sair daqui. - falou, um leve tom de autoridade em sua voz. Em seguida, levantou de sua cadeira e fez um sinal para o garçom. Cerca de um minuto e meio depois, estávamos dentro de um táxi.

No carro, Laira não dirigiu a palavra a mim. Permaneci em silêncio também, imaginando que ela fosse reservada o bastante para não querer que o motorista soubesse ou desconfiasse de qualquer coisa. Chegamos ao hotel em poucos minutos. O check-in já estava pronto e rapidamente estávamos entrando no quarto número 43.

O ambiente era amplo, com uma cama king size repleta de travesseiros no centro, um frigobar quase do tamanho de uma geladeira pequena, um sofá de dois lugares e até mesmo uma mesa com duas cadeiras. Com amargura, percebi que aquele único quarto era maior que toda a minha casa.

Somente quando a porta se fechou atrás de nós, Laira - se esse fosse realmente o seu nome - quebrou o silêncio.

- E então, seu amigo já te falou minhas exigências? - Ela colocou a bolsa sob uma mesinha de cabeceira e se sentou na beirada da cama, me chamando em seguida com um sinal.

Fui até ela e esperei, de pé, à sua frente.

- Na verdade, não.

- Resumindo, - enquanto falava, ela tirava pulseiras, cordões e anéis e os depositava ao lado da bolsa - você só precisa fazer o que eu mandar e quando eu mandar. Sem reclamar, sem perguntar e sem julgar. Principalmente sem julgar. - Ela fez uma pausa. - Gosto de ter o controle. E vou vou te pedir coisas que você talvez vai achar... estranhas.

Encarei os seus olhos com seriedade, e perguntei:

- E o que você quer hoje?

Ela sorriu, então deslizou uma alça de seu vestido para fora do ombro, e então a outra. Ficou de pé logo a frente da cama e deixou o vestido escorregar para fora do seu corpo, e então, totalmente nua, sem qualquer tecido que lhe cobrisse algo, ela finalmente me respondeu:

- Bom, vamos começar com algo simples. Primeiro, quero ver você sem roupas, é claro.

Enquanto admirava seu corpo nu, a poucos centímetros de mim, eu sorri, o tesão já percorrendo meu corpo. Então tirei a camisa, os tênis, a calça e por fim a cueca. Ela admirou meu membro duro por alguns segundos, então subiu na cama, sem se virar. Apoiada sobre os cotovelos, ela pediu:

- Agora, quero que você me chupe até eu gozar bem gostoso na sua boca.

Com o coração palpitando de excitação e emoção, subi atrás dela. Peguei com ambas as mãos em seus joelhos e, gentilmente, abri bem as suas pernas. Devagar, minha língua percorreu cada centímetro de suas coxas macias, admirando o fino traço de suas poucas celulites, indo lentamente até sua virilha e então parando repentinamente.

E então eu comecei a brincadeira de verdade.

Enquanto minha língua fazia delicadamente o seu trabalho, vi com o canto dos olhos que ela apertava com força o lençol entre as mãos. Ela gemeu alto, sua respiração acelerada e entrecortada enquanto minha língua passeava por seus lábios.

Eu a saboreava como uma criança saboreia um doce, e quando um forte puxão quase arrancou meus cabelos, suas pernas me prenderam enquanto tremiam abaixo de mim. Ela suspirou fundo, um gemido alto escapando-lhe entre os lábios.

- Porra, que delícia - ela falou, sem fôlego, enquanto eu me erguia nos cotovelos para olhar seu rosto. Ela sorria, e eu não consegui contar o meu próprio sorriso.

Era bom para caralho deixar uma mulher assim.

- E então, o que você quer agora? - perguntei, já pronto para elevar o nível daquilo tudo, dando o máximo de prazer não somente para ela, mas para mim também. Mas então ela me pegou totalmente de surpresa:

- Quero uma bebida. Conhaque, por favor.

Eu sorri, mas rapidamente saí da cama. Olhei em volta e vi, do lado oposto ao frigobar, uma pequena mesinha repleta de bebidas quentes. Peguei uma garrafa de conhaque e lhe servi um copo. Me deitei ao seu lado na cama, e ela observou meu pau ainda duro enquanto bebia.

- Você é muito gostoso, sabia?

- Pois saiba que você é muito gostosa - respondi, meu olhar se perdendo nas curvas de seu corpo. Sua pele marrom escura brilhava agora, uma fina camada de suor lhe cobrindo. Senti uma vontade incontrolável de secar todo aquele suor com a língua...

Ela bebeu rapidamente o conhaque e colocou o copo sob a mesinha de cabeceira.

- Diga-me; se eu te der a liberdade de fazer o que quiser comigo agora, o que fará?

- Sinceramente?

- Sim, por favor. E com detalhes.

- Vou beijar a sua boca por alguns minutos. - Enquanto falo, vou olhando para cada parte de seu corpo, meus pensamentos se perdendo em sua beleza - Depois, vou descer pros seus seios e apreciá-los como devem ser apreciados. Então descendo mais um pouco e te chuparei até você gozar mais uma vez. E só então, vou te fuder bem gostoso, em todas as posições que você puder imaginar, e só vou parar quando você estiver cansada demais para continuar.

Ela riu, então envolveu o meu pau com as duas mãos e começou a me masturbar.

- Sabe por que eu contratei você? - ela perguntou enquanto brincava com meu membro. Eu neguei com a cabeça. - Sou casada há quase 20 anos, e meu marido tem um pau que não funciona.

- E por que você não o larga?

Enquanto ela me masturbava, eu fazia o possível para fixar meu olhar nos seus olhos castanhos - o que era muito difícil, principalmente pelo fato de seus seios balançarem a cada movimento de sua mão.

- Bom, ele é rico. Além do mais, eu gosto dele. É um bom homem. Divertido, amoroso... Mas, eu preciso do sexo, é claro.

- E ele não desconfia?

Ela riu alto, uma gargalhada sonora e sincera. Então aumenta a velocidade com que sobe e desce as mãos.

- Ele não somente sabe de tudo como não se importa. Desde que pela manhã eu apareça em casa.

- Entendo.

Ela sorriu para mim, e então largou o meu pau e deitou novamente na cama. Abriu bem as pernas e enfiou dois dedos na buceta, o som líquido do movimento me matando de desejo.

- Agora, que tal você vir aqui foder essa puta casada, hem? Chega de me chupar por hoje, eu só quero sentir esse cacete gostoso dentro de mim.

- Você é quem manda - respondi, enquanto encaixava minhas pernas nas dela.

Me apoiei nos cotovelos e beijei sua boca. Enquanto nossas línguas se enroscavam, ela encaixou o meu pau dentro de sua abertura encharcada. Metendo devagar, chupei seus peitos, um de cada vez, dando total atenção a seus mamilos.

- Posso te fuder com força? - perguntei, sussurrando em seu ouvido, meu pau entrando e saindo de dentro dela.

- Tô te pagando justamente pra isso! - ela respondeu, e foi aí que eu me perguntei: eu havia encontrado o melhor emprego do mundo?

                         

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