Capítulo 2 A minha Fulga

Na manhã daquele dia,quando acordei meus olhos estavam vermelhos e o rosto enchado pois dormir sem nem perceber após horas de choro incessante, fiz meus afazeres e evitei o máximo que pude ver o meu tio, estava com muito medo dele e assim se passaram algumas semanas. Até que em uma noite enquanto dormia ouvir um barulho alto e acordei assustada me deparei com o meu tio entrando pela porta que ele acabará de derrubar com o peso do próprio corpo a porta do meu quarto que depois do último acontecido sempre mantinha trancada enquanto dormia.

Ele rapidamente me pegou por um dos braços e me jogou sobre a cama, deitando sobre mim imobilizava o meu corpo e assim ele começou a passar as mãos a beijar o meu pescoço a rasgar a minha roupa,eu tentava lutar contra ele mas a cena era uma formiga tentando resistir a força de um elefante, eu chorava , gritava me debatia e chutava mas não o movia nem um centímetro ele comprimia seu membro em minha barriga e gemia em excitação enquanto rocava em mim, depois de algum tempo eu estava exausta de tentar resistir e então parei, fechei os olhos e deixei ele fazer o que quisesse estava derrotada, as lágrimas rolavam e um sentimento de raiva absurdo se apoderou de mim, toda minha vida essas pessoas tiraram tudo de mim, a liberdade o direito de escolher , de comer, de estudar, de brincar e agora aquele homem tiraria a única coisa que me restava, era demais para mim não poderia permitir ,naquele momento o homem chupava meus peitos e com os olhos escuro pela raiva soltei um gemido o que o deixou embriagado de luxúria então ele veio beijar minha boca, foi quando lhe mordir com toda a minha força o fazendo sangrar, indignado ele deu um tampa em meu rosto me fazendo cair, em baixo de um pequeno e velho tapete no chão do quarto tinha uma faca que eu escondia para usar quando roubava comida, nessa hora nem pensei peguei a faca e escondir atrás de mim, meu tio se abaixou e disse que se eu me comportasse seria mais rápido, eu estava com muita raiva e nojo daquele homem então levantei e me afastei quando ele caminhou em minha direção, fui até ele e cravei a faca em seu peito e vir ele olhar para a faca, olhar para mim ,se ajoelhar e cair morto. Era muito grande a raiva que eu sentia dele, comecei chutar o corpo dele enquanto chingava e chorava de soluços, quando finalmente me acalmei e a raiva passou,olhei para o meu quarto e a realidade era horrorosa eu havia acabado de matar o meu tio, mas estava satisfeita por não ter deixado ele me estrupar, consciente das consequências do que tinha feito peguei um lençol velho, coloquei as poucas e gastas roupas que tinha,os lençóis da cama amarrei em uma troxa e me esgueirei até a pequena abertura da cerca elétrica que limitava os arredores da casa e assim que sair comecei a correr ,correr e correr, sem olhar para trás.

                         

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