Capítulo 4 Dias atuais

-Lara vamos, não podemos atrasar no primeiro dia de estágio .

Victoria minha melhor amiga desde que me mudei pra Suíça e comecei a morar com ela me chama eufórica já no carro. Ainda temos 1h antes de começar o plantão ela só estar muito nervosa mesmo.

Sem demora chegamos ao hospital e no momento que começo a andar pelos corredores me arrepio inteira, não estava com frio mas sentir um vento gélido passar por mim, paralisei por um estante mas tratei de logo me recompor, as horas avançava e eu não conseguia me esquecer daquela sensação, perto de terminar o plantão um som começa a encoar pelos corredores e as luzes vermelha piscam indicando emergência no quarto 420 no segundo andar ,era aonde eu estava no momento então rapidamente vou até o quarto indicado para verificar o paciente. Ao chegar ao lado do leito encontro uma moça com aparentemente seus quise anos, pele palida e muito magra, por algum motivo ela me fez lembrar de mim mesma alguns anos atrás, rapidamente assumo o papel de médica e vou olhar o Prontuário, a moça se chamava Camila tinha dezoito anos e desde dos 15 vinha lutando contra a leucemia e no momento tinha passado por um transplante e se recomperava bem, porém no momento estava com febre alta, pressão arterial entrando em uma parada cardiorespiratoria, iniciamos o protocolo de reanimação logo outros médicos chegaram e como estagiária deixei que assumicem dali, fiquei ao lado vendo os médicos tentar reanimar a moça depois de uns minutos sentir aquele calafrio de mais cedo outra vez ,mas dessa vez eu juro que vir uma luz sair do corpo da menina bem lentamente ,fiquei paralisava sem acreditar no que eu via , não demorou muito e o médico declarou óbito.

Fiquei alguns segundos tentando enteder o que foi àquilo será que eu tinha acabado de ver a menina morrer? Não seria possível, não acredito nessas coisas, deixo o espanto de lado e saio da sala quando chego no corredor um dos médicos que estava na quarto onde a menina faleceu a pouco estante me alcança e fala comigo.

-Oi...Lara

Diz olhando meu nome no cracha

-Oi

Não me dou ao trabalho de ler o nome dele, não me interessa.

_Menina nova, triste ver a vida acabando assim, você não acha?

_Sim muito triste, mas acho que médicos devem se acostumar com essas coisas não?

_Tenho muito tempo de medicina e te garanto que nunca vou me acostumar em ver alguém morrer.

_ entendo...mas para mim foi a primeira Vez, espero que fique menos difícil.

_infelizmente não posso te garantir muito em relação a isso não.

Fico calada enquanto caminhamos penso nas palavras do médico quando chegamos a recepção, ele diz

_A propósito meu nome é Ravy, apesar da situação, foi um prazer te conhecer.

Estende a mão me cumprimentando, aceito e retribuo

_O prazer foi meu.

Vou em direção aos armários trocar de roupa e ele vai para outro corredor, quando se afasta ele diz alto

_Te vejo por ai Laura.

Sorrio e vou me trocar

Quando estou saindo kezia que trabalha na recepção ,uma colega posso dizer me chama e diz:

_ Vir que conheceu o Dr Ravy, Tenha cuidado, ele é estranho.

_Para mim foi muito gentil, mas porque ele é estranho?

_Dizem que ele ver os mortos, outros dizem que toda vez que ele entra em um quarto ou uma sala de cirurgia um corpo sai, o próprio anjo da morte.

Não contenho a gargalhada, mas quando olho pra Kezia a mesma está séria

_Não acredite em mim se não quiser mas fique longe dele para o bem da sua reputação.

_Ta bom, obrigado, vou indo tchau

Me encontro com Victoria do lado de fora e conto a ela minha conversa com Kezia e ela também me conta alguns rumores que ouviu sobre o Dr Ravy e outros médicos, rimos muito,chego em casa, após tomar banho e comer alguma coisa vou dormir, estou exausta.

                         

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