Capítulo 5 O grande dia

O sol começou a entrar no quarto de Lua, trazendo a luz do dia e o peso do grande momento. Apesar da beleza ao redor, seu coração estava inquieto. O medo de Matias ainda a assombrava, e a preocupação com Luca a manteve pensativa durante toda a manhã.

- Lua, minha filha, hoje é seu grande dia! Vamos acordar, está na hora de se preparar para seu noivo - disse sua mãe, sorrindo.

- Mamãe... quando a senhora se casou, estava nervosa? - perguntou Lua, tentando disfarçar a ansiedade.

- Sim, muito! Mas também estava ansiosa para me tornar a esposa do seu pai.

- Eu estou com medo, mamãe... e se Matias tentar machucar o Luca?

- Amor mio, não pense nisso. Ele sabe se defender, e vocês estão cercados pelos melhores homens de confiança. Nada de ruim vai acontecer.

O dia passou rápido. Lua estava deslumbrante em seu vestido cheio de camadas, cabelos ondulados com uma tiara de cristais e um colar de família no pescoço. Sua segurança estava garantida: homens de confiança de Luca vigiavam cada detalhe.

O telefone tocou, e Lua sentiu seu coração acelerar. Um número desconhecido.

- Amore mio... nunca estive tão ansioso para acabar com um casamento - dizia a voz do outro lado, fria e ameaçadora.

Lua respirou fundo, desligou e chamou seu pai para ficar ao seu lado. A presença dele deu-lhe coragem.

- Filha, nada de ruim vai acontecer. O Luca planejou tudo com cuidado - disse ele, abraçando-a. - Agora vamos, Luca já deve estar esperando.

Descendo as escadas, todos ficaram impressionados com sua beleza. Ao entrar na igreja, os olhos de Lua se encontraram com os de Luca, que estava perdido em admiração.

- Amore mio - chamou ele, emocionado.

- Você está incrível... a personificação da perfeição - disse ele, com um sorriso que a aqueceu por dentro. - Mal posso esperar para ter você em meus braços.

O padre conduziu os votos, e os dois se olharam nos olhos, cheios de emoção.

- Aceita Luca como seu legítimo esposo, prometendo amar e respeitar até que a morte os separe? - perguntou o padre.

- Sim! - respondeu Lua, firme e emocionada.

- Luca, aceita Lua como sua legítima esposa, prometendo amar e respeitar até que a morte os separe?

- Sim! - respondeu ele, com a voz cheia de emoção.

- Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Lua e Luca se aproximaram, e o beijo foi cheio de ternura e paixão contida. Ao saírem da igreja, os mafiosos celebraram, atirando para o alto como em uma tradição de vitória, e Luca a protegeu, rindo junto dela da adrenalina do momento.

- Quando disse que te protegeria com minha vida, não duvide - disse ele, apertando sua mão. - Eu morreria feliz sabendo que sou seu marido.

Lua sorriu, sentindo-se segura nos braços dele. Eles foram para casa, escoltados por quatro carros de segurança. Ao chegar, Luca a pegou no colo, subindo com cuidado para o quarto.

Lá, permaneceram juntos, abraçados, trocando sorrisos e palavras doces. Lua sentiu seu coração transbordar de amor.

- Luca... posso confessar uma coisa? Estou perdidamente apaixonada por você.

- E eu também, desde o momento em que te vi como minha noiva. - Ele a beijou suavemente na testa. - Nunca imaginei que pudesse sentir algo assim, mas é você. Sempre será você.

Eles se aconchegaram na cama, Lua descansando na segurança de seus braços. Falaram baixinho sobre seus sentimentos, riram, trocaram olhares e gestos de carinho. A noite passou tranquila, Luca foi cuidadoso e gentil e Lua finalmente adormeceu, sentindo-se protegida, amada e segura - pronta para começar sua nova vida como esposa de Luca.

Sentindo se tranquila por não ter vestígios de Mathias.