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A manhã na fazenda amanheceu com um céu claro e um sol suave, prometendo um dia tranquilo. Ana estava na cozinha, preparando o café da manhã, quando ouviu passos se aproximando. Ela virou-se rapidamente, mas não esperava ver Lucas tão perto. Surpresa, Ana derrubou a chaleira de água quente que estava segurando, e o líquido escaldante derramou-se sobre ela, molhando sua blusa.
Lucas, assustado com o acidente, correu em direção a Ana sem pensar duas vezes. Ele a pegou no colo e a sentou suavemente sobre a bancada da cozinha. Com mãos ágeis, ele começou a retirar a blusa molhada de Ana, preocupado com a possibilidade de queimaduras em sua pele.
- Ana, você está bem? - perguntou Lucas, a voz carregada de preocupação enquanto removia cuidadosamente a blusa dela.
Ana, ainda em choque com o acidente e com a proximidade de Lucas, mal conseguia responder. Ela sentiu o tecido úmido sendo retirado, e o ar fresco da manhã tocou sua pele exposta. Ela estava usando apenas um sutiã, e a situação a deixou vulnerável e um pouco envergonhada.
Lucas, no entanto, estava focado em garantir que Ana não estivesse machucada. Seus olhos, porém, não puderam evitar notar a beleza de Ana, cujos seios estavam a poucos centímetros de seu rosto. Ele sentiu uma mistura de emoções: preocupação, admiração e um desejo que há muito tempo não experimentava.
- Eu... eu estou bem, Lucas - respondeu Ana, finalmente encontrando a voz. - Acho que não me queimei.
Lucas olhou para ela, os olhos cheios de alívio e algo mais, algo que ele não conseguia nomear. Ele sentiu uma atração intensa por Ana, uma atração que ia além do físico. Era como se, naquele momento de vulnerabilidade, uma conexão mais profunda estivesse sendo formada entre eles.
- Eu fiquei tão assustado - confessou Lucas, a voz suave. - Não queria que você se machucasse.
Ana sorriu, um sorriso tímido, mas cheio de gratidão. - Eu sei, Lucas. Obrigada por cuidar de mim.
Os dois ficaram ali, por um momento, olhando um para o outro, a tensão entre eles quase palpável. Lucas sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo, e ele soube que, naquele instante, algo havia mudado entre eles. Era o início de algo novo, algo que poderia ser tão belo quanto o amanhecer que eles compartilhavam.