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Capítulo 8 Dormindo com seu chefe

Capítulo 9 Toque na coxa dela

Capítulo 10 Você se sente sozinho à noite


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O calor se espalhando até suas orelhas, Johanna segurou o telefone à distância. Sua voz tingida de uma mistura de surpresa e desconforto ao dizer: "Eu não sabia que o hospital cobraria na sua conta bancária. Vou te reembolsar."
A risada de Carson viajou pela linha, leve, mas com um tom de sarcasmo. "Eu não sou banco para emprestar dinheiro."
A resposta de Johanna foi mais suave, quase suplicante. "Não posso cobrir tudo agora. Me dê alguns dias."
Sua resposta veio com uma clareza que não permitia mal-entendidos. "O quê? Não fui claro? Eu não sou banco para emprestar dinheiro, Johanna."
Como Johanna não poderia entender o que ele quis dizer?
Talvez, Carson nunca tivesse a intenção de deixá-la sair completamente de sua vida.
Com uma mistura de teimosia e aceitação, ela mordeu o lábio. "Vou encontrar uma maneira de te pagar dentro de um mês."
"Isso é muito tempo. Não estou interessado em esperar." Carson respondeu rapidamente.
Hesitante, Johanna começou a negociar. "Então... duas semanas?"
"Quatrocentos mil em duas semanas? Como você planeja conseguir isso?" Sua voz, fria e inflexível, sugeria uma solução desdenhosa. "Você poderia tentar com Robert se estiver desesperada o suficiente. Se decidir, posso fazer os arranjos."
Johanna se viu sem palavras, atingida pela malícia em sua sugestão.
Era um insulto, uma provocação deliberada projetada para humilhá-la, para empurrá-la aos seus limites e ver se ela cederia sob pressão.
No fundo, Johanna reconhecia que Carson jogava com suas vulnerabilidades com precisão.
A dor da humilhação era aguda, mas, escondida pelo anonimato da conversa telefônica, suas lágrimas permaneciam invisíveis. Com um gesto firme, ela enxugou as lágrimas, sua voz áspera de emoção ao perguntar: "Onde você está agora?"
Sua resposta veio com uma risada.
"No mesmo lugar de sempre."
Reunindo-se, Johanna dirigiu-se ao leito de sua mãe antes de confrontar Carson.
A visão de sua mãe, descansando pacificamente após uma operação bem-sucedida, era um pequeno consolo.
Os melhores tratamentos, a cirurgia oportuna-tudo possibilitado pelo dinheiro.
Quando Johanna chegou, notou a porta do apartamento ligeiramente aberta, lançando um brilho quente de dentro.
Seu reencontro foi silencioso, marcado por um entendimento tácito.
Ela tirou suas roupas.
Ele a beijou...
Enquanto se reconectavam, parecia uma reminiscência de tempos passados.
A julgar por sua ação, parecia que Carson guardava um ressentimento persistente em relação a ela desde a separação.
Johanna sentiu como se tivesse sido atropelada por um caminhão.
Sentindo-se impotente, ela não conseguia expressar seu sofrimento ou sequer gritar. Com os olhos fechados, lágrimas silenciosas escorriam por seu rosto.
No entanto, no meio disso, o comportamento de Carson suavizou, e ele a beijou gentilmente.
"Johanna." Sua voz uma mistura de aspereza e contentamento.
Pegando-a de surpresa, Johanna abriu os olhos para encontrar seu olhar.
Havia uma intensidade inegável, um desejo que parecia consumi-la.
Em um momento de intensa vulnerabilidade, Johanna experimentou uma sensação profunda de estar sobrecarregada, uma lembrança pungente de sua história complicada.
No entanto, ao olhar em seus olhos, ela sentiu uma distância, uma desconexão do momento presente que sugeria que seus pensamentos estavam em outro lugar, talvez com alguém que ele amava.
Não poderia ser ela.
Carson provavelmente estava pensando na mulher por quem estava apaixonado.
Ela não pôde deixar de responder com um sorriso silencioso e sarcástico.
Percebendo que ele estava emocionalmente ligado a outra pessoa durante todo o tempo juntos, Johanna se sentiu como uma mera substituta.
Esse pensamento a encheu de raiva, levando-a a mordê-lo impulsivamente no pescoço.
"Ei..."
Em vez de reagir com raiva, Carson ficou mais agressivo.
Ele estava tão profundamente dentro dela que ela quase podia senti-lo em seu estômago.
Sentindo uma mistura de medo e culpa, ela o empurrou suavemente, dizendo: "Carson, eu... estou com dor de estômago."
Carson sussurrou suavemente: "Pare com esse truque. Você está apenas se sentindo bem demais, como de costume."
"Carson, estou falando sério." Lágrimas começaram a cair dos olhos de Johanna, impulsionadas pelo medo de prejudicar seu filho ainda não nascido. "Você está me machucando!"
Diante de seu evidente sofrimento, a expressão de Carson mudou para uma de preocupação.
Carson notou seu desconforto e viu a angústia em seu rosto pálido, levando-o a parar e reavaliar a situação.
Ele colocou a mão gentilmente sobre seu abdômen, perguntando com preocupação: "Onde exatamente dói?"
Johanna achou difícil articular a dor, que parecia se amplificar com sua crescente ansiedade.
Reconhecendo seu sofrimento genuíno, Carson rapidamente contatou um médico particular para assistência.
Enquanto isso, ele a ajudou a tomar um banho, durante o qual notou algo alarmante.
"Por que há sangue?" ele observou, sua voz tensa de preocupação.
Johanna, tomada pelo medo e incerteza, ecoou: "Há sangue?"
O pensamento de perder o bebê a sobrecarregou de preocupação.
Desconhecendo sua gravidez, Carson acreditou erroneamente que seu ferimento resultava de sua dureza.
Sua irritação era palpável quando questionou sua resistência. "Apenas duas semanas, e já está tão frágil?"
Johanna permaneceu em silêncio, muito atordoada para responder, enquanto Carson, observando suas lágrimas silenciosas e a tristeza profundamente gravada em seu rosto, sentiu uma onda de remorso invadi-lo.
Ele suavemente enxugou suas lágrimas. "Tudo bem, pare de chorar. É minha culpa. Toda a culpa é minha. Eu deveria ter sido mais cuidadoso."