/0/1639/coverbig.jpg?v=f71e8864b77ef1d8b6b5db343571af0f)
- Atenção! Estamos prestes a entrar em um dos mais perigosos lugares do planeta, verifiquem os equipamentos de proteção, certifiquem-se de que seus eletrônicos estão protegidos, todos confiram se estão devidamente identificados, afinal, não quero perder ninguém no caminho. Não fiquem com medo, mas se ficarem, estarei aqui para proteger todos vocês. Então preparem-se para dar início a maior aventura de suas vidas? Então sejam bem-vindos ao Jurassic World! – Anuncia Scott aos berros, pronto para dar início a mais uma expedição infantil em um dos maiores parques temáticos da Disney.
Tzeee tzeee tzeee tzeee tzeee – Scott acorda para mais um dia, desafiador e perigoso na liderança do grupo infantil de exploração e aventura Jurassic Kids, ao travar o despertador que ecoa freneticamente na sua cabeça ainda confusa de sono, olha no visor que marca 5:45 da manhã, momento que se pergunta se seria mais fácil, realizar qualquer uma de suas várias incursões durante a Operação Liberdade do Iraque, ou enfrentar diariamente aquelas crianças birrentas e mimadas sedentas por infernizar a vida de qualquer que fosse a pessoa predestinada a lhes impor algum senso de autoridade.
Ainda exausto do dia anterior, Scott mantém seu ritual matinal sagrado, saboreia uma torta de maçã e avelã com um café batizado em whisky Bourbon, em um bar de esquina bem em frente ao seu modesto apartamento no subúrbio de Orlando, um dos poucos que ainda servem um café da manhã decente em toda a região.
Quando prestes a abocanham o último pedaço de torta em seu prato, inesperadamente é interrompido pelo vibrar de seu telefone no bolso esquerdo da sua bermuda caqui. Em sua frente um grupo de adolescentes fazem piada com a situação inusitada, pois além de ainda estar com a boca cheia e com pedaços de torta saindo pelos cantos, fala em um celular que se bobear é mais velho que o de mais idade na mesa dos jovens.
- Século 21 meu Tio
- Temos um viajante do tempo aqui – risos -
- Ouvi dizer que a bateria dura 100 anos, disse um outro em tom de deboche.
São coisa que Scott ouvia enquanto pressionava o telefone no ouvido com o ombro, e virava o resto do café para ajudar a descer o último pedaço torta de maçã e avelã. Terminando de engolir, Scott voltasse para os jovens e faz o clichê dedo do meio subindo ao girar da invisível manivela na mão, os jovens riem e dão os ombros.
Scott finalmente responde a voz feminina ao telefone
- Sim, sou eu! Quem deseja e como conseguiu esse número?