Capítulo 5 O Dono do Morro e a Mafiosa

Pai - Filha, hoje é seu dia, você não precisa de arma, o Vinicius vai cuidar de você hoje.

Bufei.

Eu - eu odeio ficar sem arma.

Falo e olho para a janela, pego meu celular e posto a foto.

Clarinha - Partiu festa, né? 🤗🍀👑

Mãe - Filha, como se sente estando indo para a festa mais comentada do mês!

Falo sorrindo.

Eu - quer que eu seja sincera mesmo?

Mãe: - Claro, né, filha.

Eu - Eu não estou nem um pouco animada, eu queria uma festa só para nós em casa, mas não é possível, né?

Bufo.

Pai: "Filha, se você quiser, eu cancelo a festa e nós fazemos uma reunião só para as pessoas da máfia e apresento você."

disse com desânimo.

Eu - Aff, pai, você acha que eu vou desistir da festa? Lógico que não, né? Já está tudo pronto e fica chato cancelar, então lógico que vai ter festa e eu vou me divertir muito com vocês!

Vinicius - É assim que se fala, mana, vamos chapar o globo.

Pai - Sem exagero, os dois, por favor, vai ter muito fotógrafo paparazzi, então se comportem os dois, mas principalmente você, Vinicius, que vai cuidar da segurança da sua irmã.

Mãe: "Amor, não vai acontecer nada e, fora que, tem os guardas."

Pai, temos que ter muito cuidado do mesmo jeito, amor, entendeu, né, Vinicius?

Meu irmão bufa de raiva.

Vinicius - Claro que entendi, pai, eu nunca ia pôr a vida da Clara em risco.

Diz sério.

Pai: - Que bom, chegamos. Vamos dar agora o nosso melhor sorriso. Vinicius, eu vou sair e abrir a porta para sua mãe e você faz a mesma coisa com sua irmã.

Eu - Pra que isso?

Mãe: "Cala a boca, filha!"

Falou quando eles saíram.

Olho na janela e tem bastante gente. Vejo que meu irmão abriu a porta, ao mesmo tempo que meu pai. Ele me dá a mão, dou a minha mão para ele e saio com a ajuda dele. Todos tiram foto. Arrumo meu vestido, tiramos a foto em família e sorrimos. Meu irmão deu o braço dele, faço o mesmo e ele fala:

Vini - Sorria mais, mana! Piscou.

Eu - Eu tô sorrindo.

Falo e paro para tirar uma foto. Fomos andando, entramos e todo mundo parou para olhar para a gente, sorriu meio forçado. E minha mãe fala pra mim:

Mãe - Filha, seja gentil e vai na frente e cumprimenta as pessoas.

Revirei os olhos.

Eu: - Tá bom, vamos, Vini.

Peguei na mão dele e saiu puxando ele. Fomos andando no meio da multidão e meu irmão me para e fala:

Vini: - Está nervosa? Você só pega assim na minha mão quando está nervosa ou com um pouco de medo.

Falou olhando nos meus olhos.

Eu - Tá bom, você me conhece demais, eu só estou um pouco nervosa e segurando a sua mão, me sinto, como posso dizer, segura, sabe? Você é meu porto seguro.

Sorriu e ele me olha com os olhos lacrimejados.

Todos bateram palmas, não acredito, todos escutaram.

Vini - Que bom que se sente assim perto de mim,

Ele sorriu.

Vini: Você também é meu porto seguro, maninha.

Me abraçou, sorriu para ele.

Eu: - Tá bom, chega de abraços, bora cumprimentar eles, né?!

Sorriu e fui andando, cumprimentando várias pessoas, várias mesmo, mas cheguei num cara e falei.

Eu - espero que você esteja à vontade!

Falo e estico minha mão para ele.

Ele me olhou com um olhar muito estranho e pegou na minha mão, que isso arrepiei.

Xxx - Você não sabe o quanto eu estou à vontade, lindinha, apertou minha bochecha. Vou estar tão à vontade que isso vai ser meu ...

Puxo minha mão bem rápido da mão dele. Ele sorriu um sorriso que não me agradou em nada e saiu andando pela multidão. Fiquei até com um pouco de medo.

Vini: - Você está bem? Parece nervosa.

Clara narrando: "Vini, me dá um abraço, por favor, e vamos sair daqui, por favor!"

Ele me abraçou bem apertado.

Vini - o que aconteceu? Você pedindo abraço e parece nervosa.

Ele me conhece demais, affs.

Eu - Tô bem, depois nós conversamos. Bora ir comer alguma coisa, tô com fome.

Vini - tá bom, vou no banheiro, depois falou e me levando até o barzinho. Pronto, fica aqui e não sai...

Olhei para os lados e vejo aquele homem todo escondido, não dá para ver o rosto dele.

Eu - vai lá, Vini, não vou sair daqui, moço, um guaraná, por favor, peço.

Olho pra onde o cara está, ele estava encarando minha bebida. Olhei pro bar mesmo e ele estava olhando pro cara. Pego meu celular, faço uma pose e tiro uma foto minha em um ângulo que o cara apareça.

Bar men - aqui sua bebida, princesa. Ia responder, mas alguém me responde.

Vini - aqui não tem nenhuma princesa, só faça seu trabalho e o nome dela é Clara para você.

Bar, me desculpa, senhor, disse e virou de costa.

Eu olho pro Vini e falo: "Coitado, ele era até bonitinho, mano, dava pra dar uns pegas."

Falo pra zuar com ele e seguro minha bebida.

Ele fechou a cara e cruzou os braços.

Vini, você vai dar uns pegas e, na minha mão, que vai na sua cara ridícula, beba logo essa bebida.

Olho pra ele e depois pra bebida, lembro do cara, olho pro lado e o cara tá me olhando.

Eu - Vini, quero ir no banheiro, não me leva, por favor.

Falo.

Vini: "Tá, né?"

Revirou os olhos.

Dou uma risada e fomos andando pela multidão, cumprimento algumas pessoas. Quando chego no corredor do banheiro, meu irmão fica na porta do banheiro.

Entro e procuro algum lugar escondido, pego a bebida e escondo atrás da privada, pego a lixeira e coloco do lado da privada, dou uma descarga, lavo a mão e saio do banheiro.

Fomos andando, vejo minha mãe me chamando, fui até ela.

Mãe - filha, tá na hora do juramento, vem comigo.

Olho para ele e depois para o Vini.

Vini - vai lá, eu vou estar do seu lado, vai dar tudo certo.

Sorriu.

Eu - isso vai dar certo.

Falo, fui andando segurando a mão da minha mãe, ela me solta e fala...

Mãe - filha, olha pra mim, nunca olha pra baixo, sempre olhe pra todos os convidados. Se sentir medo, não demonstre, entendeu?

Eu - entendi, mãe, vamos olhar para ela.

Mãe - não primeiro e seu irmão, bom, ele já está lá, agora sou eu, depois você lembre quando subir no palco, não sorria, sempre fique com cara fechada.

Eu - tá bom, mãe, entendi.

Falo e dou um sorriso. Ela me abraça e subiu as escadas. Alguém me cutuca, olho para trás e aquele mesmo cara bufo.

Xxx - boa sorte, você vai precisar. Piscou, virei a cara para ele.

Subo as escadas bem devagar, olho para os convidados bem sério, subo no palco e meu pai está me olhando com um sorriso, dou um meio sorriso para ele, paro de frente para os convidados e ele fala:

Pai, aqui está a nova dona da máfia do Brasil. Vamos para o juramento, Clara. Você jura que não se apresentará sozinha a ninguém, só aos partidos da máfia do Brasil?

Eu - eu juro.

Pai - claro, você jura não olhar para os homens de nossos amigos;

Eu - eu juro.

Falo olhando para os convidados.

Pai: você jura cumprir todos os compromissos e respeitar todos da máfia?

Eu - eu juro.

Pai - você jura ou, melhor, deve-se respeitar o seu esposo.

Eu - eu juro que irei respeitar

Pai: "Quando for chamado para esclarecer qualquer coisa, deverá dizer a verdade."

Eu - eu irei dizer a verdade.

Pai - me dê seu dedo.

Dou meu dedo, ele pega uma agulha e fura. Fiz uma careta, ele molha uma foto minha com meu sangue, pega a foto e taca fogo. Ok, ficou pesado.

Pai - o fogo quer dizer que sua morte será lenta se você não cumprir os juramentos e o sangue significa que será jogado por onde você passou e onde será enterrada sente aqui falou me sentei ele pegou uma coisa de tatuar e passou a agulha fiz uma careta de dor ( as pessoas olhava minha dor com prazer povo estranho), quando terminou ele fala:

Eu: Agora você é uma mafiosa.

sorriu para ele.

Pai: Agora todos que verem essa tatuagem verão que você faz parte da máfia. Parabéns.

Todos bateram palmas, até meus pais e meu irmão.

Pai, agora temos mais uma coisa. Isso é presente de todos da máfia e também nosso.

Ele sorriu triste e olhou para minha mãe.