Capítulo 2 Ser ou não ser coruja

Enquanto isso sua avó dona Charlote, que havia tido cinco filhas mulheres: a mãe de Denise dona Cecilia, Carmem mãe de Paola e Pedro e suas outras tias: Cláudia, Clarice, Clara.

Dizia para as filhas vocês são muito corujas, sei que fui uma mãe rígida, e que sempre estive presente, mas vocês não deixam essas crianças respirarem, na idade deles eu já estava cuidando de uma casa sozinha.

As filhas olhavam para a mãe e diziam mãe os tempos são outros hoje a muita violência, não é fácil.

Clara se defendia meus meninos são tão pequenos, ela tinha gêmeos de dois anos e eles não podiam dar um som diferente que ela estava em cima.

Já Clarice dizia minha filha quer ir morar no exterior mãe, com o noivo, porém casamento que é bom não ouço falar e ela apenas tem 20 anos nunca saiu de casa sozinha e quer ir para as Europa. A senhora quer que eu fique calma.

Claudia já esbravejava e o meu menino mãe só tem 24 anos e está namorando aquela Asinha, filha daquela perua ali da esquina, a senhora sabe que tal mãe tal filha.

As mas quietas eram Carmem e Cecília elas também um dia sonhavam ir para fora, namoraram o cara menos provável ou admirável, e viam e pensavam que seus filhos apenas eram adolescentes, jovens.

Então Clarice disse não concordo de Denise ir viajar sozinha, ela apenas tem 17 irá fazer 18 em janeiro. Não deve andar sozinha. E Clara disse concordo minha menina não sai sozinha até hoje. E Cláudia dizia sei que não tive meninas mas uma mãe tem que cuidar muito mais.

Então Cecília que já estava vermelha, odiava ser questionada assim, e suas irmãs mais velhas amavam fazer isso, viu algo acontecer quando Carmem a caçula delas abriu a boca, todas aqui que não erraram na idade desses garotos e garotas atire a primeira pedra, dona Charlote já a olhou com olho puxado, o que irritava a senhora era cotar o nome e a palavra de Deus em vão.

Mas Carmem como sempre continuou, casei aos 15 com um cara que mamãe queria atear fogo e não me dei tão mal. Agora Denise não quer casar ela quer ser livre conhecer o mundo, Paola quer se jogar de um avião de paraquedas, e Pedro quer ser cantor, querem saber acho que eles apenas estão sendo jovens e as vezes é bem melhor ir para longe como Amanda, filha da Clarice, do que ficar com mães que nunca pensam nos sonhos de seus filhos.

E todas reclamavam e a confusão se instalou então Gabriel único irmão das mulheres entrou com seu jeito todo animado e disse, espero dona Cecilia que esse Natal, seja de paz. Dona Cecilia largou tudo e foi correndo abraçar o filho que tão pouco via. Ele era o caçula junto com Carmem, eram gêmeos e como Carmem morava na capital, porém ele trabalhava como piloto de avião. Então raramente vinha ver sua mãe e suas irmãs. Para ele aquela cidade era pequena.

Era um cara de 38 anos, bonito, se parecia muito com sua mãe porém era alto como o seu falecido pai, seu José.

E ele sabia que tinha o coração da mãe, que ela o mimava e amava até mais que o comum.

Dona Cecilia era uma ótima mãe e avó. E ela teve e criou seus filhos com todo amor e liberdade possível, e quando teve Gabriel o filho barão que a família de seu marido queria para ela foi uma alegria imensa. Porém infelizmente seu amado marido morreu quando Gustavo tinha 15 anos, e desde então só percebeu que seu menino não ia ficar ao seu lado. E resignada ao fazê-lo feliz o ajudou a conquistar seus sonhos e erguer os vôos que almejava.

No quarto, Denise, Paola e Pedro ouviram a voz forte que tanto admiravam e amava a do tio, ou como os sobrinhos falavam do melhor tio.

E sem anunciar saíram correndo gritando tio Gabi. E do nada todos os sobrinhos estavam indo de encontro ao tio e o abraçaram por trás. Junto com a sua avó que não conseguia sair daquele abraço.

                         

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