O Bilionário Obcecado e a Babá Virgem do Clube BDSM
img img O Bilionário Obcecado e a Babá Virgem do Clube BDSM img Capítulo 5 Na casa do predador
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Capítulo 6 A primeira batalha da babá: Conquistar img
Capítulo 7 Versão sexy sem querer img
Capítulo 8 O CEO Adrian Cavallieri img
Capítulo 9 O Imperador Adrian Cavallieri img
Capítulo 10 O Dono Ambrosia Club Adrian Cavallieri img
Capítulo 11 Um problema delicioso chamado Clara Menezes img
Capítulo 12 Escolhas Vs Coragem img
Capítulo 13 Primeiro dia como babá img
Capítulo 14 Um homem de negócios img
Capítulo 15 Sessão BDSM- Sommelier em ação img
Capítulo 16 O dono do jogo! img
Capítulo 17 Manhã no Paraiso: Adão usa camisa cavada img
Capítulo 18 Grow Up e noite das garotas img
Capítulo 19 Clara quase abusada img
Capítulo 20 Éden em Horário Comercial img
Capítulo 21 Pelas Filhas, Até o Imperador abaixa a cabeça img
Capítulo 22 A babá é o gatilho da ruína do Imperador. img
Capítulo 23 Inicio de um sonho img
Capítulo 24 Primeiro dia de clara no Clube BDSM img
Capítulo 25 Clara se Torna 'Mel img
Capítulo 26 O bilionário Obcecado img
Capítulo 27 De volta ao lar img
Capítulo 28 Domínio: Sob as Mãos do Imperador (cena +18) img
Capítulo 29 A babá o objeto de Fixação do imperador. img
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Capítulo 5 Na casa do predador

Pov Clara

Meu coração batia tão forte que achei que um dos botões da camisa ia finalmente ceder e voar longe. É agora ou a rua, Clara.

Toquei o interfone.

- Pois não? - Uma voz masculina e metálica respondeu.

- Clara Menezes. Eu... a Dona Bete da faculdade... -gaguejei- ...tenho uma reunião com Eldora... para a vaga de babá.

O portão fez um estalo alto e começou a abrir lentamente, revelando um caminho de pedras brancas que levava a uma mansão imponente, com vidros espelhados e uma aura de frieza que me fez tremer.

Caminhei devagar, puxando a saia para baixo a cada dois passos, me sentindo uma impostora naquele mundo de luxo.

A porta principal foi aberta por uma mulher que parecia feita de pedra. Ela usava um uniforme preto impecável, cabelo grisalho preso num coque tão apertado que esticava seus olhos, e uma expressão de quem não sorria desde 1990.

- Atrasada três minutos - ela disse, olhando para um relógio de pulso. - Sou Eudora, a governanta. Entre. E limpe os pés.

Engoli em seco e obedeci. O hall de entrada era gigantesco, com um pé direito que parecia tocar o céu. O ar-condicionado estava tão forte que meus braços por baixo do blazer se arrepiaram na hora.

- A Sra. Bete recomendou você - Eudora começou, me analisando de cima a baixo com desaprovação evidente ao notar minha roupa justa. - Disse que você precisa do emprego. Espero que precise mesmo, porque as últimas três babás não duraram uma semana. O Sr. Cavallieri não tolera incompetência e as meninas... bem, as meninas são difíceis.

- Eu aprendo rápido, Dona Eudora. Eu preciso muito disso.

- Veremos. Me acompanhe. As crianças estão na ala leste.

Começamos a atravessar o saguão. De repente, o som de passos pesados e rápidos ecoou no andar de cima, descendo a escadaria de mármore.

Eudora parou bruscamente e baixou a cabeça.

- Silêncio. É o Sr. Cavallieri.

Olhei para a escada e senti o ar fugir dos meus pulmões.

Descendo os degraus, ajustando as abotoaduras de um terno preto sob medida que parecia custar mais do que a minha vida inteira, estava ele.

Isadora tinha me avisado. Ela tinha dito que ele era o diabo. Mas ninguém me avisou que o diabo seria tão... tentador.

Ele era alto. Muito alto. O tecido caro do terno abraçava ombros largos e uma postura de quem é dono do mundo. O cabelo escuro estava cortado curto, impecável, e a barba por fazer desenhava um maxilar quadrado e forte.

Ele atendeu o telefone, a boca se mexeu, mas eu olhando para ele parecia que ele estava desacelerado, ouvi só a parte final da conversa, a voz era grave e rouca reverberando pelas paredes de pedra.

- Não me interessa a desculpa, Marco. Eu quero os números na minha mesa até o meio-dia ou você está fora.

Ele chegou ao térreo e passou por nós como se fossemos mobília. Ele nem virou o rosto. Seus olhos, azuis e profundos, estavam fixos em algum ponto à frente, com uma intensidade assustadora. Era um olhar predador. Um olhar de demônio.

O Diabo está na minha frente, pensei, sentindo um arrepio subir pela minha espinha.

O cheiro dele me atingiu quando ele passou uma mistura de sândalo, uísque caro e perigo. Meu coração falhou uma batida. Ele exalava poder. E exalava uma frieza que congelou o ambiente ainda mais.

- Sr. Cavallieri - Eudora murmurou, respeitosa.

Ele não respondeu. Apenas continuou andando em direção à porta, exalando fúria contida, e saiu, batendo a madeira pesada atrás de si. O silêncio que restou foi ensurdecedor.

Soltei a respiração, minhas pernas tremendo levemente.

- Ele... ele nem olhou para a gente.

- O Sr. Cavallieri é um homem ocupado - Eudora disse, voltando a caminhar como se nada tivesse acontecido. - Ele paga para não ter que se preocupar com detalhes domésticos. E isso inclui você. Sua função é manter as crianças vivas, limpas e longe do escritório dele. Se ele tiver que notar a sua presença, significa que você falhou. Entendido?

Assenti e continuei a seguindo.

Olhei para a porta fechada, ainda sentindo o rastro daquele perfume. A indiferença dele doeu de uma forma estranha. Eu era invisível para ele. Apenas mais uma peça na engrenagem daquela casa enorme.

- Entendido - respondi, alisando meu blazer apertado. - Onde estão as meninas?

Eudora apontou para um corredor longo.

- Na sala de brinquedos. Boa sorte, Srta. Menezes. Você vai precisar.

O corredor parecia interminável. Meus saltos emprestados era um número menor doque os meus pés. E quando batiam no piso de madeira era como uma contagem regressiva para a tropeçar.

Eudora parou diante de uma porta dupla branca, decorada com adesivos de borboletas que pareciam ter sido colados à força, tentando deixar aquele museu de mármore com ar "infantil".

- Escute bem - ela disse, a mão firme na maçaneta. - A última babá saiu chorando porque a Ângela cortou algumas mechinhas do cabelo dela enquanto ela dormia. A penúltima foi demitida porque a Geovana convenceu a mulher a deixá-las comer só sorvete por três dias. As duas passaram mal, obviamente.

Engoli em seco, puxando a barra da saia para baixo.

- Elas... são criativas. - respondi em um sussurro.

- Elas são carentes e inteligentes. Uma combinação explosiva. - Eudora abriu a porta. - Você tem até as dezessete horas. Se a casa ainda estiver de pé e ninguém estiver sangrando quando eu voltar, conversamos sobre o contrato.

Sem esperar minha resposta, ela me empurrou para dentro e fechou a porta. O clique da fechadura ecoou como um veredito.

Ótimo. Trancada na jaula dos leões.

                         

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