Capítulo 7 Uma amiga de infância

Natham já amanheceu o dia com uma ligação. Era Lavínia, uma amiga sua de infância.

- Acorda bonitão- disse ela. Eah, como está o seu resumido tempo? Já lhe adianto que o seu dia hoje serátodo meu.

- Lavínia, o que você quer? Não posso deixar as coisas da empresa assim, sem mais, nem menos. Você tá vindo pra São Paulo hoje ou já está aqui?

-Acabei de chegar, ela fala. E você vai sim, tirar um dia de folga. Nunca venho te visitar Natham, estou com saudades. Além do mais, é uma visita demorada, fica tranquilo. Passa aqui no Plazza e me pega pra irmos tomar um café. Estou te aguardando. Ela desligou o telefone.

- Só a Lavínia mesmo .....

Me levanto e vou pro banheiro, em 30 minutos estou pronto, o motorista me leva em direção ao hotel que Lavínia está hospedada. Ela já está me aguardando, quando me vê, me abraça como se não tivéssemos nos vistos a 20 anos rsrsrs.

- Saudades grandão. Quer dizer que você não queria me ver? Ficaria magoada, se não soubesse de sua tara por ficar sentado naquele escritório enchendo em seus papéis. Ela fala fazendo uma careta.

- Também estou feliz em te ver. Tá mais linda do que antes. A maternidade te caiu bem. Como está o meu sobrinho?pergunto

A Lavínia tem um menino lindo, o Eduardo é a cara da mãe. E também herdou o a simpatia. Ela sempre me manda os vídeos e fotos dele.

- Ele tá está ótimo, vem me dando um pouco mais de trabalho que o de costume, mas tudo bem.

Assim que chegamos a cafeteria, fazemos nossos pedidos. Conversamos sobre o trabalho, a família dela, sobre minha vida amorosa inesistente. Saimos da cafeteria e caminhamos um pouco. Passamos em frente a uma loja infantil e ela me pediu para a acompanhar, queria comprar algumas coisas para o Eduardo. A Lavínia realmente deve achar que tenho tempo de sobra pra entrar em loja infantil e gastar meu tempo olhando roupas e brinquedos. Só faço isso pq ela. Passamos pela seção de brinquedos. Eu fiquei estarrecido com valor daquelas coisas. Não imaginei que brinquedo fosse algo tão caro. Quando fomos pra seção de roupas então, quase infartei.

-Lavínia, como é que uma rouoa de criança pode ser tão cara?

Lavínia caiu na gargalhada, então era esse o motivo da cara azeda do Natham, os preços das coisas.

- Ah, Natham. Você só compra coisas caras, até o seu café pago na cafeteria tem um valor maior que o que outras pessoas com menos dinheiro pagam. E coisas pra criança são caras mesmos.

Natham ficou ainda sem acreditar. Nunca tinha comprado nada pra criança. Os presentes que mandara pra Eduardo foi a sua secretaria que comprou, a conta chegava na fatura é óbvio. Mas, ele nunca foi de prestar atenção no valor das coisas. De repente ele se lembrou de Letícia. O bebê dela provavelmente deve estar precisando de algumas coisas. E isso tudo é muito caro. Ele gastaria todo o dinheiro só com coisas para o filho.

- Lavínia me ajuda a comprar algumas coisas também. É pra uma moça que o Jardel acidentalmente quase atropelou. Ela tem um bebê com quase a mesma idade do Eduardo. Ela não tem muitas condições, talvez ela esteja precisando e tendo em vista que essas coisas são extremamente caras, provavelmente ela não vai conseguir comprar, falou ele.

Lavínia ficou um pouco desconfiada, achou estranho o Natham se importar com uma desconhecida. O amigo era um bom home. Ainda assim, era uma situação estranha. Mas, ela deixou pra lá. Eles então compraram muitas coisas. Lavínia ajudou em tudo que pode. Logo depois, eles se despediram e Natham entregou as compras a Jardel.