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- Srt. Clark,eu não estava dizendo que a srt é interesseira.
- Mas estava insinuando!.
- Peço perdão se foi isso que eu fiz a srt entender.
- Tudo bem,desculpado. Mas quero minha semana de férias de volta.
- Isso não esta em discussão!. Ele fala e eu entro no elevador com os braços cruzados.
Quando a porta estava se fechando,ele entra também.
- Agora vai invadir a minha casa?. Eu pergunto com deboche.
- Srt. Clark,não se esqueça que eu ainda sou seu chefe e quem paga seu salário!. Quando ele fala isso,eu me lembro com quem estou lidando.
- Perdão, sr. Boland.
- Desculpada. Ele fala e se vira para as portas do elevador.
As portas se abrem e eu saio. Ele da uma paço a frente,mas eu o paro. - Boa volta pra casa,sr. Boland.
Ele apenas volta pro elevador e em seguida as portas se fecham.
Tomo um banho relaxante e depois me jogo na cama. Estou muito cansada para pensar nas atitudes de Sebastian hoje.
[...]
Acordo com o meu celular tocando,mas dessa vez não é o despertador.
- Alô?. Falo sem ler o identificador.
- Srt. Clark,a srt tem uma hora para estar pronta e no meu escritório. Ouço a voz de Sebastian e retiro o celular da orelha para ver as horas.
- São quatro horas da manhã!. Falo quase em um grito.
- Cinquenta e nove minutos,Srt. Clark. Depois de falar,ele desliga.
Que ódio desse idiota!. Me levanto da cama a força e tomo um banho gelado pra despertar. Escovo meus dentes e meu cabelo. Vou ate meu closet e pego um terninho vermelho e uma camisa de ceda preta.
Coloco o mesmo salto de ontem,pego uma bolsa que combina com meu sapato e camisa e saio correndo do meu apartamento.
[...]
Eu praticamente vim correndo para a empresa!. Só encontrei um taxi no meio do caminho,quando estava quase chegando.
Hoje estou de péssimo humor,e se aquele imbecil vier com desaforo pro meu lado,eu vou falar umas boas verdades.
Chego na empresa,que como eu imaginei,esta vazia. Apenas os seguranças da madrugada estão aqui.
Os cumprimento e entro no elevador. Deus,me ajude a não matar meu chefe hoje!. Ele costuma me chamar para vir mais cedo,mas hoje,depois de passar a tarde na cozinha dele,ele faz isso?.
Chego furiosa no último andar e entro na sala dele depois de pedir permissão.
- O que deseja,sr. Boland?. Pergunto tentando controlar minha irritação enquanto retiro meus óculos escuros que usei para cobrir minhas olheiras.
Mas o que eu vejo,faz minha raiva se dissipar rapidamente. A besta Boland, digo,o sr. Boland,esta acabado!. Seu cabelo esta bagunçado,seus olho estão vermelhos e fundos. Sua camisa branca esta amassada e as mangas arregaçadas. Seu escritório esta de ponta cabeça.
Tem uma garrafa de uísque vazia e outra pela metade. Ele bebe o copo de uísque que estava em sua mão e fala.
- Minha mãe foi levada para o hospital. Ela e a sra. Petrova tiveram uma discussão e ela passou mal de madrugada. E eu ainda não tive coragem de perguntar o que aconteceu com ela. Ele fala enquanto passa os dedos pelo cabelo.
Eu fico sem saber o que fazer então deixo minha bolsa na mesa dele e fico atrás da sua poltrona e o abraço.
- Vai ficar tudo bem,aposto que não foi nada de mais. Sua mãe parece ser uma mulher forte. Eu falo.
- Eu sei,mas mesmo assim. Ela já não é mais tão jovem. E isso me assusta. Ele coloca a mão no meu braço e me surpreendo com o toque dele.
Pensei que ele fosse me afastar,mas não. Ficamos daquele jeito por alguns minutos ate que ele se levantou e se sentou no sofá. Depois escondeu o rosto nas mãos.
Eu fui ate ele e me sentei do seu lado,e depois de hesitar um pouco,abracei ele pelos ombros. E Sebastian devia estar muito bêbado,já que deitou no meu colo!.
Eu fiquei imóvel e quase nem respirava. Não sabia o que fazer nem o que dizer nessa situação.
Quando finalmente alguma coisa veio na minha mente, eu ouvi um ronco baixo. Quando olhei,Sebastian estava dormindo.
Aproveitei a situação e observei seu rosto. Ele tinha traços delicados. Nariz fino,cabelos negros e barba da mesma cor, e pele clara. Isso combinava com seus olhos azuis.
Seus músculos estavam visíveis nessa camisa fina. O que me fez ficar novamente sem fôlego. Céus, ele realmente é um deus grego.
Eu não sabia como sair dali,então eu fiquei parada.
- Sabe,você é um péssimo chefe,Sebastian. Mas parece ser um bom filho. Seus pais devem te amar muito. Eu queria ter pais que me amassem também. Falo sozinha enquanto mexo no cabelo dele. - E você é gostoso,deve ser um bom amante. Assim que termino de falar,um telefone toca,mas não é o meu.
Vejo no bolso da calça dele e pego o aparelho,e no identificador de chamadas esta escrito pai. Cutuco Sebastian,mas ele não acorda. Então aceito a chamada.
- Oie,Bash?. Ouço a voz fraca do sr. Nick.
- Não. É a assistente dele,Emily. Sebastian,digo,sr. Boland esta dormindo.
- Emily,que bom que meu filho esta com você. Ele ama muito a mãe e ficou preocupado quando viu eu colocando a mãe dele no carro.
- Sim,entendo a preocupação dele.
- Bom ,liguei pra falar sobre Nádia. Ela vai ter que passar por alguns exames. Eu acho que ela se sobrecarregou por causa do cansaço de viagem e a visita dos Petrov.
- Tudo bem. Assim que o sr. Boland acordar,eu o aviso.
- Emily,eu peço que ainda não faça isso.
- Não estou entendendo,Nick.
- Minha esposa e eu temos algo que queremos falar com Bash. Mas antes,gostaríamos de falar com você. Podemos nos encontrar?.
- Claro,pode ser agora?.
- Sim. Chego ai em vinte minutos. Ele encerra a chamada e fico curiosa.
Espero passar mais alguns minutos e quando vejo que Sebastian esta preso no sono,deito a cabeça dele no sofá,pego a minha bolsa e saio.
[...]
Estou na cafeteria com uma caneca vermelha nas mãos enquanto tomo um cappuccino, quando Nick chega.
- Bom dia. Falamos em unissom.
- Emily,vou ser curto e direto. A mãe de Bash esta morrendo.