A para hoje não é dia de tristeza e será que é tão difícil você deixar eu aproveitar os últimos momentos com a minha filha querida? Disse Sara com um tom de chantagem na voz.
Ah tá bom chantagista, eu já to indo. Luna se levantou e foi para o banheiro lavar o rosto e escovar os dentes.
Sei que minha mãe não passa de uma vítima como eu e apesar de tudo eu a amo muito e sei que ela sempre fez de tudo para me proteger das loucuras do meu pai então vamos Luna colocar um sorriso no rosto e fazer dessa última semana a semana. pensou ela enquanto se olhava no espelho.
Ela foi para o quarto e achou uma caixa com um laço azul em cima com um cartao, ela então foi olhar e nele estava escrito.
"Acho que ficará linda nesse vestido, espero que goste
Assinado Anton"
A raiva tomou conta de Luna e ela jogou a caixa pelo quarto até o outro lado, foi até o guarda roupa e vestiu um jeans e uma regatinha florida, pegou seu casaquinho de couro e foi até a cozinha onde o pai e a mãe dela a esperava.
Entraram no carro e foram até uma lanchonete que Luna adorava, eles entraram e se sentaram próximo de uma janela, Luna pediu ovos mexidos com bacon e um pedaço de torta de maçã com sorvete que era sua preferida.
Eles ficaram lá sentados esperando o pedido, Luna percebeu que seus pais estavam tentando esconder a tristeza deles, só que não eram muito bons em fazer isso e a única pessoa na opinião dela que podia ficar triste era ela mesma.
Filha tinha esquecido de te avisar o senhor Cláudio quer que você dê uma passada na casa dele hoje ele precisa falar com você, acho que é sobre o seu casamento com Anton. Disse Sara com uma voz triste.
Depois de terminarmos aqui vocês podem me deixar lá que aí eu vejo o que aquele velho asqueroso quer. Disse Luna revirando os olhos.
Não fale assim do senhor Claudio Luna. Advertiu o pai dela.
A é eu esqueci que temos um amante dele aqui, que o defende com unhas e dentes. Disse ela virando a cara para a janela para ignorá-lo.
Não vamos brigar, Josh ela tem as razões dela para não gostar disso, e Luna tenha o mínimo de respeito por seu pai. Disse Sara com firmeza na voz.
A comida chegou e eles comeram em silêncio, Luna estava de mau humor e não queria trocar mais nenhuma palavra com eles.
Terminaram de comer e foram para o carro, como prometido Josh e Sara deixaram Luna em frente a casa dos Fernandes, a mãe de Luna desceu do carro abraçou a filha e a beijou, assim que eles foram embora ela se sentiu muito sozinha.
Ela nunca tinha vindo na casa dos Fernandes e esperava encontrar muitos homens armados porém não era assim era uma casa bem grande branca com algumas árvores na frente e um lindo gramado, por um breve momento Luna se imaginou morando ali e saindo todas as manhãs para caminhar pelo jardim.
Ela então caminhou até a porta e bateu, logo uma mulher morena com uma rede no cabelo atendeu e pediu que ela entrasse, ela caminhou casa adentro atrás daquela mulher que parecia uma empregada do lugar.
chegaram em uma sala e a mulher pediu para que ela esperasse que o senhor Cláudio já descia para falar com ela, então se sentou em um sofá cor caramelo, a sala era toda branca, com algumas plantas e uma lareira que em cima contia uma Pintura do senhor Cláudio de terno e muito sério.
Luna deu uma risada ao pensar que esse tal de Cláudio, o chefe da máfia, tinha um ego tão alto que precisava de uma pintura gigantesca na sala para lembrar a todos dele.
Olha só quem está aqui. Disse Cláudio se aproximando de Luna.
Me disseram que você queria me ver, aí eu vim. Disse ela revirando os olhos.
A sim, sim, queria. Te trouxe aqui para falarmos do seu contrato com minha família que você vai assinar hoje.
A eu vou é? Disse ela confusa com a situação.
Sim minha querida, este contrato diz que vai casar com o meu filho e que não poderá se divorciar ou fugir e que se você é obrigada a dar um herdeiro a ele sendo menina ou menino, e que em caso de traição por ambas as partes o parceiro tem o direito de castigá la(o) ou matar em caso de ter sido mais de uma vez.
Meu deus isso é um absurdo eu não vou assinar isso, você só pode ser louco. Disse Luna assustada com tudo aquilo.
Tudo bem, você não é obrigada a assinar, porém se não assinar eu vou matar toda a sua família desde seus parentes mais próximos ao mais distante e todos os seus primogênitos deixando somente você viva para que sofra com sua decisão pelo resto de seus dias. Disse ele com um semblante tranquilo como se aquilo tudo fosse apenas um negócio normal como qualquer outro.
Meu Deus, você é completamente doido, como pode falar isso com a maior tranquilidade do mundo, não sei no seu, mas no meu mundo não é normal matar pessoas e suas gerações. Disse ela a ponto de surtar com tudo aquilo.
Minha querida, a pergunta é: você vai assinar ou não? Disse ele calmo e sorrindo para ela.
Eu não tenho escolha, me de essa bosta aqui. Disse ela arrancando o contrato da mão dele e assinando.
Assim que ela terminou de assinar ele pegou o contrato e o olhou, olhou para ela ainda com um sorriso nos lábios e deu um tapa forte na cara dela que a fez cair no chão com a mão no rosto e o olhou assustada pois não tinha entendido o que havia acontecido.
Exijo que me trate com respeito e não vou tolerar linguajar impróprio nessa casa então levante-se e peça desculpas, sua garota insolente. Disse ele sério olhando para ela no chão.
M..Me perdoe senhor. Disse ela com lágrimas nos olhos.
Meu filho e a confeiteira do seu casamento te aguardam no jardim atrás da casa, se recomponha e vá até lá fazer a prova dos doces e bolos.
Sim senhor. Disse ela de cabeça baixa limpando as lágrimas.
Ela ajeitou o cabelo, limpou o restante das lágrimas que escorriam pelo rosto e caminhou até a porta que dava ao jardim.