Meu tédio tava me matando, trabalho mais trabalho, eu quero me divertir, meu amigo Pedro apareceu na minha sala.
- Bom dia flor do dia. - ele falou sentando da poltrona e dando um sorriso de lado preguiçoso.
- Bom dia Pedro. - eu falei ido e sentando na poltrona ao lado dele.
- Que desanimação é essa cara. - ele falou me encarrando.
- Tô entendido. - eu falei, ele deu um sorriso. -Quer beber alguma coisa?. - eu perguntei.
- Só café amigo, já tou de ressaca por ontem. - ele falou olhando para o telhado. Eu mandei trazer um café pedi para a Alice trazer.
Ela entrou na sala, entregou os cafés.
- Mas alguma coisa Senhor Felipe. - ela falou me encarrando.
- Conheça meu amigo Pedro. - eu falei apontando para ele, eles se compromentaram.
- Você é linda. - Pedro disse.
- Obrigada. - ela falou envergonhada.
Eu fiquei só observando.
- Vamos sair hoje ? . - ele perguntou para Alice.
- Não posso. - ela descartou ele, eu comecei a rir, ele sempre se gabava de que nenhuma mulher o recusava. - Posso ir agora senhor Felipe? - ela pergunte
- Claro senhorita Alves. - eu respondi.
Ela saiu eu olhei para Pedro e comecei a zoar ele.
- Você não é o arrasa corações? - perguntei.
- Ela ainda vai cair, mulheres gostam de se fazer de difícil, ela não será diferente. - ele falou sério.
- Tô pagando para ver. - falei rindo.
Pedro foi embora, fiquei trabalhando eu dia todo já estava na hora de ir para casa, peguei meu carro e estava indo, olhei para o lado vi Alice indo para casa de apé, eu inha ignorar ela, mas alguma coisa dentro de mim fez eu parar.
- Quer uma carona? - perguntei.
- Não precisa, minha casa é bem perto. - ela falou sorrindo.
- A carrona era só um pretesto para te convidar para tomar um café. - eu falei dando um sorriso curto.
- Não sei se posso aceitar, o que os outros da empresa vão achar se me virem com o senhor . - ela falou sem jeitos, quase não saindo a frase.
- Não me importo, eu não pago eles para achar coisas. - eu falei a encarrando.
- Tá bom. - ela respondeu e logo entrou no carro.
Nós fomos numa cafeteira perto da casa dela, o café estava uma delícia, resolvi falar uma coisa estúpida mas sincera.
- Posso ser sincero. - eu falei encarrando seu olhos castanhos.
Ela fez que sim com a cabeça.
- No dia que te conheci eu não confiava em você, você apareceu amigável, sabe com sou um milionário quando alguém é amigável sempre quer alguma coisa. - falei observando sua expressão.
- Eu entendo, quando te conheci te achei um playboy metido, me desculpa pela sinceridade, eu estava entediada, daí puxei conversa com você. - ela falou rindo.
Eu fiz a expressão de bravo de zueira.
- É assim que você me viu, não me acha mais um playboy? - perguntei. Ela sorriu.
- Só um pouco. - ela falou rindo.
- Me conte mais sobre você. - eu falei olhando para meu café.
- Acho que você sabe de tudo. - ela falou seria.
Eu a encarrei.
- Mora só com sua mãe, tem namorado, qual é seu sonho.- falei de coisas que eu não sabia.
- Tenho vários sonho, só meio indecisa. - ela falou rindo. - Eu não namoro, namorei uma vez um cara mas eu não tinha tempo para ele e terminamos, eu sempre tentei fazer minha mãe se orgulhar de mim. - ela falou seria. - Eu moro com minha mãe é só nos duas, meu pai nunca conheci e o resto conhece. - ela falou, pude perceber a tristeza no olhar dela quando ela falava da família.
Quando percebi eu coloquei minha mão em cima dela, como se eu tivesse a consolando, ela olhou para mim e deu um sorriso, eu puxei a mão rapidamente, que droga porque fiz isso, ela pode entender errado.
- Pedro ficou interessado em você. - Mudei de assunto.
- Ele se interessa por todos, eu sei que ele é seu amigo... - ela tava falando mas eu a interrompi.
- Ele é mulherengo. - eu falei.
- Exatamente, e eu não quero ninguém, isso só vai me atrapalhar, já aprendi a lição. - ela falou séria.
- Se você diz. - eu disse, tomara que ela não pesquise sobre mim, que vai descobrir que sou igual ou até pior que Pedro, eu pensei rindo internamente
Levei ela para casa e depois fui para a minha descansar.