RIO DE JANEIRO - NO MORRO DO ALEMÃO 2
img img RIO DE JANEIRO - NO MORRO DO ALEMÃO 2 img Capítulo 5 05
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Capítulo 5 05

Lk narrando

- Mais de trinta anos comandando um morro e agora tenho que ajudar esses emocionados - Eu reclamo

- Ele é novo no ramo - Luis fala - Não custa nada.

- Como é o nome dele mesmo? - Eu pergunto

- Junior mais conhecido como JN - H fala

Paramos o carro no maldito sinal fechado que apareceu para me atrapalhar.

- Aquela lá não é a Laura? - H pergunta e eu olho para o lado.

Vendo a Laura conversando com outro homem.

- Gabriel sempre teve cara de que ia ser corno - Eu falo e H começa a rir

- Falando assim do próprio filho - Luis fala

- Ele foi criado durante cinco anos por aquele almofadinha de merda - Eu falo - E depois ainda Lua disse que crescer fora do morro ia ser melhor, olha aí.

- Não vai contar? - H fala

- Eu não - Eu falo - A última vez que ele me viu ele falou que eu não tinha direito de me meter na vida dele, então agora aguenta a mulher e a família que ele arrumou.

A pior traição foi ele ter se envolvido com a filha do Henrique. Tanta mulher nesse mundo ele foi se envolver bem com a filha da aquele desgraçado?

Assim que chegamos no ponto de encontro, lá estava todos os homens do morro do Vidigal a onde Luiz comandava, É TH com os seus homens também.

- Eles vão passar por aqui que horas? - H pergunta

- Em meia hora - TH fala

Assim que os carros dos bota preta se aproxima, nos começamos atirar neles e rendemos eles.

- Cadê a porra da chave? - Eu falo apontando a arma para a cabeça de um policial e quando olho para a sua farda estava escrito Erick.

- Entrega a chave Denilson - O policial fala para o outro que entrega a chave.

- Sem mortes - Luiz fala E eu encaro o policial.

H abre a algema do tal JN e solta ele e pegamos as armas de todos eles, e depois vamos em direção ao carro e se mandamos.

- Que morro tu vai ficar? - Eu pergunto olhando para JN. Ele deveria ter uns vinte anos, no seu olhar eu vi o LK assim que assumiu o alemão.

- Morro da babilônia - Ele fala E eu o encaro.

(..)

- O moleque e firmeza - TH fala nos meus ouvidos.

- Confio não - Eu falo

- Passou os maiores barulhos na infância - Ele fala - Você vai se surpreender com o garoto.

Eu não era de confiar em qualquer um não e para ter a minha confiança ele iria ter que atirar muito.

Assim que entro no morro com o carro vejo Bernardo e Mike jogando futebol, só de pensar que ele iria ser o meu sucessor eu tinha vontade e de botar fogo nesse morro todo.

JN NARRANDO

Olho para o meu morro e me sinto em paz mais uma vez. Foram quatro meses trancando dentro de uma cela e o meu morro aqui, Só não digo que estava abandonado porque o Rafael estava no comando de tudo aqui.

- Não liga para o LK não - TH fala - Ele é assim desconfiado.

- Já me falaram dele - Eu falo tragando um cigarro.

- Já pensou oque vai fazer? - Marcelo pergunta

- Primeiro quero cobrar as dívidas de todos que estão me devendo - Eu respondo

- Já vai começar matando? - TH fala E eu encaro - Porque duvido que esses nego tudo aí tem dinheiro.

- Tá ligado que o nome dele corre solto no presídio? - Eu falo para TH

- Ele sabe disso - Ele responde - LK só se faz de burro, ele é bastante esperto.

Th se manda para o morro dele e eu desço pela comunidade, todos me olhava com os olhos arregalado. Vou até a casa da Mariana, e quando ela abre a porta ela fica até sem ar quando me vê.

- Achou que ia se livrar de mim tão fácil assim? - Eu falo à encarando e a mesma fica até sem reação.

- Você foi solto? - Ela fala

- Fugi - Eu respondo e olho para a sala vendo algumas malas - Pensa que tava indo para onde? - Eu a encaro com a arma na mão - Em Mariana você estava indo para onde? - Ela engole seco.

Analu narrando

Meu telefone toca e era mais uma vez Erick me ligando, não lembro de ter passado o meu número para ele e agora ele não sai do meu pé. Também eu estava bêbada no dia e estou tremendo até agora porque meu pai quase descobriu tudo.

- Mãe? - Eu chamo ela pela casa

- A mãe saiu - Bernardo fala

- Sabe para onde foi? - Eu pergunto

- Tenho cara de GPS agora? - Ele pergunta e eu bufo.

Vou até a cozinha e preparo um sanduíche porque estava com fome.

- Não tem comida nessa porra não? - Meu pai entra perguntando

- Você não tava fora do morro? - Eu pergunto para ele

- Aqui é a minha casa ainda - Ele fala sentando na mesa

- Tem sanduíche quer? - Eu pergunto

- Nós cria os filhos para quando crescer oferecer sanduíche - Ele fala - Tinha que ter era um banquete nessa mesa AnaLu.

- Menos pai - Eu falo e ele sorri de canto.

- Eu tava pensando aqui - Ele fala - Até tava olhando uma reportagem sobre isso.

- Sobre oque? - Eu pegunto - Você lendo reportagem?

- Estava - Ele fala - Para entender porque você estava dormindo de salto na aquele dia do baile - Eu encaro ele - Dizem que é para coluna não é mesmo?

Laura N. narrando

- Gabriela - Eu chamo por ela - Volta aqui menina você não pode sair assim sem me pedir.

- Eu pedi para o meu pai - Ela fala - Eu vou encontrar as minhas amigas.

- Você chama aquilo de amigas? - Eu falo - As mães dela não me suporta e você não deveria andar com elas.

- Para de drama - Ela fala - Se a tia Lua, Joana, Marília e Paula não gosta de você é porque alguma coisa você fez não é mesmo?

- Oque tá acontecendo aqui? - Emerson entra em casa

- Sua filha tá faltando o respeito comigo - Eu falo

- Agora eu sou só filha dele? - Gabriela fala - Pai tô descendo lá na Alexya.

- Tudo bem meu amor se cuida - Emerson fala sorrindo para ela

- Você não deveria deixar - Eu falo para ele

- Para Laura - Ele fala - Gabriela tá certa ela não tem culpa se você aprontou no passado e as gurias não gosta de você hoje.

- Até você defendendo elas? - Eu falo cruzando os braços

- Não estou defendendo ninguém, até porque você é minha mulher - Ele fala - Mas a verdade tem que ser dita.

Vou para o quarto e Emerson fica na sala, tava cansada disso. Eu deveria ter saído desse morro mesmo que tivesse sido com uma mão na frente e outra atrás, Mas Emerson ofereceu ajuda e foi o primeiro a estender a mão para mim e acreditar que eu poderia mudar.

Gabriel narrando

- Filho você deveria subir o morro para falar com o seu pai - Minha mãe fala me olhando - Vocês são pais e filhos.

- A última conversa entre nós dois foi bastante esclarecedora - Eu respondo para ela

- Vocês não sabe o quanto isso me machuca vendo vocês dois brigando - Ela fala - Sinceramente eu não aguento mais, me diz oque eu fiz?

- Mãe - Eu falo para a rainha do drama - Uma hora nos vamos se entender, fica tranquila.

- E porque a Laura não veio mesmo? - Ela pergunta e eu engulo seco.

- Tava cansada e tinha uns trabalhos da faculdade para fazer - Eu falo

- Estranho ela sempre tem uma desculpa , não é mesmo? - Minha mãe diz sorrindo.

Você poderia mentir para uma máquina da verdade, Mas nunca para a minha mãe.

- Estamos passando por dificuldades apenas - Eu falo para ela

- Você pode voltar para casa - Ela fala - Seu quarto está lá te esperando do mesmo jeito.

- Obrigada mãe - Eu falo - Mas tenho a minha empresa por aqui e ficaria muito contramão.

- Você vai domingo almoçar lá em casa? Vou está esperando vocês dois - Ela fala

- Prometo que vou - Eu falo para ela que sorri.

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