Cientes do que está acontecendo, nossos heróis têm o desafio de restaurar a paz mundial expulsando Cadáver da Terra. Li os informou de que ele havia criado um exército poderoso de mortos-vivos para conter as tropas brasileiras. Reforços de outros países foram apelados para que pudessem combater e vencer o vilão, mas a atual situação da Terra ainda é desconhecida. Só se sabe que Cadáver está lá e que o Brasil é o país que mais está sofrendo com a sua presença.
Depois de dois dias de viagem, eles chegam ao Planeta Terra. Durante a viagem, Li orientou para que parassem em uma zona rural, já que não tinha nenhuma localização de um morto-vivo.
- O que iremos fazer?- indaga Joe.
- Cadáver pelo visto é muito poderoso, ainda mais com o truque dele de controlar um exército de mortos-vivos.- disse Otávio.- Mas algo me diz que ele está guardando algo a mais.
- Temos que escolher um de nós para enfrentá-lo, enquanto o resto pode ajudar os soldados a lutarem contra os mortos-vivos.- disse Rosa.- Quem poderia ir?
- Quem sabe um dos novos recrutas?- Sugeria Sérgio.
- Se foi difícil para nós lutar com um monte de mortos-vivos, imagina com o Cadáver.- dizia Natural.
- Deixem que eu vou.- Se voluntaria Joe.
- Joe, pelo que consta ele é muito forte. Você não vai conseguir vencê-lo.- disse Otávio.
- Otávio tem razão. Cadáver é demais para você, Joe.- disse Rosa.- Você a recém está iniciando sua carreira militar. Deixe que alguém mais experiente vá enfrentá-lo.
* - É para isso que eu quero ir. Para provar que não importa o desafio ou o inimigo, não importa se sou novo ou velho ou o que penso ou sinto. O que importa é se eu quero ou não e eu quero mostrar que sou digno, não somente de enfrentar Cadáver, mas também de proteger e futuramente reger, não somente meu país, mas também meu planeta.
- Nossa, que belas palavras.- disse Otávio.- Depois dessa, apoio Joe para lutar com Cadáver.
Todos diziam a mesma coisa. Sendo contrariada, Rosa então aceita que Joe o enfrente.
Passava uma hora.
Joe e os outros ainda estavam na zona rural. Eles avistavam algumas motos voadoras e começavam a pilotar. Joe, Rosa, Otávio, Sérgio e os soldados pilotavam. Natural virava o elemento ar e saía voando. Ciclope transforma sua espada em uma prancha e saía voando também. Cérberus e Mamute Gélido estariam correndo. Estariam indo devagar, já que Mamute Gélido não é muito rápido.
- General, está me ouvindo?- Era Otávio, que falava com o general Li.
- Sim, Otávio. Vocês já chegaram na Terra, acredito eu?
- Sim, senhor. Estamos nos deslocando da zona rural para a zona urbana. Montamos nosso plano, mas preciso que o senhor me oriente em uma coisa.
- No que posso ajudar?
- Qual a localização de Cadáver?
- Certo, vou falar com os meus homens e irei passar as coordenas para você, Otávio. Desligando.
Eles então estariam saindo da zona rural e chegavam cada vez mais perto da zona urbana. Não demorou muito. Li retorna a ligação para Otávio e fala:
- Conseguimos de imediato as coordenas de onde se localiza Cadáver.
Mais tarde, eles chegam na zona urbana, baseado nas coordenadas que Li passara. Otávio fala:
- Quero que fiquem aqui para enfrentar os mortos-vivos. Eles virão em breve. Levaremos Joe até Cadáver.
- Sim senhor!- diziam os soldados, Sérgio, Natural, Mamute Gélido, Cérberus e Ciclope.
Lá iam os três enfrentar Cadáver.
Não demorou muito. Os mortos-vivos que Otávio mencionara chegaram.
- Muito bem, pessoal, hora de "botar para quebrar".- dizia Sérgio, que pegava suas armas e as transformava em uma bazuca. Ele começava a atirar e acertava vários mortos-vivos.
O pessoal se impressionava com Sérgio. Ele tinha a habilidade de usar qualquer categoria de arma ou até mesmo fundir duas, ou mais em uma única, além de ter conhecimento sobre carros, computadores e rádios de comunicação.
Sérgio continuava atirando e pegava mais e mais mortos-vivos.
- Pessoal, não vou aguentar por muito tempo. Comecem a fazer algo!- dizia Sérgio.
Natural virava elemento água e se transformava em uma grande bolha, que ia pegando mais e mais mortos-vivos. Sua intenção era deixá -los "lerdos" com a pressão da água que estava fazendo. Em seguida, ele se transforma em fogo, ainda em bolha e os queimava. Voltava à forma de dinossauro e virava elemento gelo. Soltava raios de gelo e congelava os mortos-vivos, sem muito problema. Vendo estar vindo mais, virava elemento areia e se espalhava criando uma poderosa tempestade se areia. Assim ia lutando Natural.
Mamute Gélido soltava raios de gelo negro e congelava os mortos-vivos. Aqueles que conseguiam se esquivar dos ataques de gelo de Mamute Gélido iam partir para cima dele, mas este não era bobo. Ele atacava com os seus marfins e lançava os mortos-vivos longe.
Iam surgindo mais e Mamute Gélido lançava espinhos de gelo ou então raios de gelo convertidos em pó de diamante. Ele ia congelando os mortos-vivos de diversas formas.
Mais soldados iam aparecendo, ao verem que os nossos heróis estavam sozinhos enfrentando eles.
Ciclope pegava sua espada e cortava os mortos-vivos ao meio ou então em vários pedaços. Às vezes ele usava seu punho e dava socos muito fortes neles. Vendo que mais mortos-vivos vinham aparecendo, Ciclope lança um poderoso raio em seu olho e assim derrota uma boa parte dos mortos-vivos. Continuava a enfrentá-los com a sua espada ou com a sua super força e lá ocasionalmente usava sua habilidade de soltar raio pelo olho.
Cérberus também soltava raios, mas por conta de ter três cabeças, ele soltava três raios. Um, era ataque de água, o outro, era ataque de fogo e o último era elétrico. Mas Cérberus não atacava de forma independente os mortos-vivos. Às vezes ele combinava os ataques de dois dos três elementos e derrotava boa parte deles.
Vendo que o número de mortos-vivos estava diminuindo drasticamente, os soldados começaram a comemorar, mas não deixavam de perder o foco em derrotá-lo.
- General.- um soldado ligava para Li, que aparentava estar resguardado atrás de um carro, pois ele também enfrentava os mortos-vivos para ajudar o seu pelotão.
- Diga, soldado.- falava o chinês.
- Depois da aparição dos soldados que estavam fora do planeta, o número de mortos-vivos diminuiu drasticamente. Pelo que posso observar, eles estão recuando.
- Não os deixe recuar! Não sabemos o que Cadáver pode ser capaz de fazer, mas não os deixe recuar.
- Sim, senhor. Aliás, Joe, a capitã Rosa e o major Otávio não estão aqui.
- Sim, eles enfrentarão direto o nosso inimigo.
- Entendido. Desligando.
Enquanto isso, Cadáver estava flutuando vendo os mortos-vivos atormentarem a cidade.
- Muito estranho. De repente o número dos meus mortos-vivos começaram a diminuir. Eu posso sentir isso.- dizia o mortano.
- Sinal de que você perdeu, Cadáver.- dizia Rosa, que descia da moto com Joe, além de Otávio.
- Quem diria. É muita coragem de vocês quererem me enfrentar.- dizia Cadáver.
- É que cansados de atacar os peões e decidimos atacar o rei.- disse Otávio.
- Se são os três contra mim, podem vim! Não me segurarei!
- Cadáver, eu serei o seu adversário e eu te vencerei.- dizia Joe.
- Mesmo? Pois então vamos ver.
Com a chegada de Joe e seus amigos à Terra, o número de mortos-vivos começaram a diminuir. Joe enfrentará Cadáver. Será que com o resultado do treino ele conseguirá vencer o vilão?