Pérola Azul- Série Comoção 2
img img Pérola Azul- Série Comoção 2 img Capítulo 4 Terceiro Capítulo.
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Capítulo 7 Sexto. img
Capítulo 8 Sétimo. img
Capítulo 9 Oitavo. img
Capítulo 10 Nono. img
Capítulo 11 Décimo. img
Capítulo 12 Décimo primeiro. img
Capítulo 13 Décimo segundo img
Capítulo 14 Décimo terceiro. img
Capítulo 15 Décimo quarto. img
Capítulo 16 Décimo quinto. img
Capítulo 17 Décimo sexto. img
Capítulo 18 Bônus Naftal img
Capítulo 19 Décimo sétimo. img
Capítulo 20 Décimo oitavo. img
Capítulo 21 Décimo nono. img
Capítulo 22 Vigésimo img
Capítulo 23 Vigésimo primeiro. img
Capítulo 24 Vigésimo segundo. img
Capítulo 25 Vigésimo terceiro. img
Capítulo 26 Vigésimo quarto. img
Capítulo 27 Vigésimo quinto. img
Capítulo 28 Vigésimo sexto. img
Capítulo 29 Vigésimo sétimo. img
Capítulo 30 Vigésimo oitavo. img
Capítulo 31 Vigésimo nono. img
Capítulo 32 Trigésimo. img
Capítulo 33 Trigésimo primeiro. img
Capítulo 34 Trigésimo segundo. img
Capítulo 35 Trigésimo terceiro. img
Capítulo 36 Trigésimo quarto. img
Capítulo 37 Trigésimo quinto. img
Capítulo 38 Trigésimo sexto. img
Capítulo 39 Bônus Light. img
Capítulo 40 Fim. img
Capítulo 41 Epílogo. img
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Capítulo 4 Terceiro Capítulo.

Derek Kerith

Depois da eleição dos representantes da turma,o professor de educação física começou a fazer propaganda dos possíveis clubes de desporto abertos. Enzo, Adam estão no grupo de basquete, Ciello no do futebol minha praia também é o futebol então foi onde me inscrevi. Mesmo que a escola só me proporcione um terço da paz que necessito prefiro estar aqui. Não é legal estar em casa ou no bairro quando as pessoas ti conhecem pelo pai bêbado e apostador que tem. É horrível.

- Derek - as vezes eu só queria poder ficar um estante em silêncio nessa sala, parece que esse é o único lugar que a minha insônia não atinge.

- o que você quer?- murmurei me virando para o encarar

- seu olho tá roxo

- caí - minto, não vou dizer para ele que meu pai me bateu porque neguei de lhe emprestar dinheiro para beber - era só isso que queria me dizer?

- não, tipo assim, estávamos a nós perguntar em que escola você estava a estudar e porque saíste de lá

- e porque não me fizeram essa pergunta primeiro?

- eu disse para esse falhado - Enzo bateu na nunca de Adam - teus pais só podem ter muito dinheiro para ti fazer transferência no seu último ano

- a questão nem é essa, só que ano passado não estava a estudar - eles me encararam surpresos - minha irmãzinha tinha ficado de baixa então acabei passando mais tempo no hospital do que na escola ou em casa.

- e sua mãe? Quer dizer ele não podia ficar no hospital no seu lugar?- Enzo

- minha mãe morreu três anos atrás.

- ops - os três ficam constrangido

- Sorry lá bro - Enzo

- eu sinto muito - Adam

- eu sinto...

- tudo bem, já passou - minto - então minha irmã não deu muita certo também... minha antiga escola é muito popular em confusão entre alunos também, principalmente os do sexto e sétimo ano... ia ficar meio constrangido ao ver que todos os que estudaram comigo no sétimo ano, sem falar das explicações...

- entendo completamente - disse Ciello num tom baixo - e sua irmã? Ela melhorou - olho para baixo dá para ver alunos andando de um lado por outro com seus lanches em mãos comendo e fofocando em seus grupinhos, é assim que é o recreio. Estar no primeiro andar me permite ter a visão do campo inteiro da escola, se não fosse pelo pavilhão que está de frente ao nosso daria para ver o portão da escola.

- ela morreu!- disse por fim

Depois disso acabou ficando um clima pesado entre nós, que foi cortado pelo som do sino nós mandando entrar na sala de aula, atravessei a porta indo em direção a minha carteira onde me sento com Ciello, fiquem encarando a porta esperando o professor e o resto dos alunos que ainda não entraram na sala, um grupo de garotas entra na sala fazendo barulho com conversas fiadas e sem interesse, a morena mediana passa seu olhar pela sala até parar em mim, ao seu lado está uma garota da mesma altura que ela só que com corpo de manhã selo e um cabelo estranho : seu cabelo e preto e as pontas são amarelas. Mas estranho que isso eu nunca vi, a mediana de cabelos negros como o carvão para seus olhos resplandecente como o reflexo do céu no mar em mim, ela me encara fixamente sem desviar o olhar o que me incomoda, a modelo manda ela parar mais ela continua me olhando com um sorriso na cara, constrangido decido virar o rosto. Garota idiota.

Ao decorrer da aula o clima entre nós foi amenizado e voltaram as piadas sem graça acerca dos professores, não pode deixar de sentir que a garota de cabelos negros não parava de me encarar sempre que podia. Meus novos amigos vivem perto da escola enquanto eu na bairro 7 bem longe da escola, enquanto caminhava não deixei de notar que eu e as garotas estranhas usamos o mesmo caminho para casa, elas andavam de uma forma tão lenta que até parece que estão observando cada minúsculo ser vivente. O que eu menos queria era ver um homem de um metro e noventa de pele brozeada estatelado no bar do tio Navar.

- Derek teu pai bebeu cinco médias e não pagou!- informa a garçonete, seu nome e Tina, conhecida pelas mãos de anjo que tem, ela consegui tirar a carteira dos bolsos de seus clientes sem muito esforço e ainda fazer eles pegarem por coisas que não consumiram. Uma bela ladra vestida de garçonete, e o tio Navar gosta dela por isso

- vem tirar seu pai daqui...

- está a fechar o caminho

- QUEREMOS BEBER NÓS, NÃO É SITIO PARA ELE DORMIR AQUI HAHAHA DEPOIS O GAJO DORMI TIPO ESTÁ NUMA SUITE

- esse já nos deixou man caga-la pra ele, mas alô puto tira lá seu pai daqui o cheiro de xixi dele está a embriagar o bar Hahahahah

E essas são as pessoas que ele chama de amigos, as mesmas pessoas que tiram sarro dele quando ele está de rastros. Eu podia ignorar simplismente essa situação e ir para casa fingindo que nada está acontecendo, mas eu não sou assim. Me certifiquei de que a pasta está bem segura em meus ombros, segurei nas mãos do bêbado e foi lhe arrastando até chegar em casa.

- mas...mas um copinho...Tina dormi comigo!!!...Tina você é uma vagabunda... Navar você... você fude essa empregadinha que eu sei...mas...mas um copo...um pequenino!! - balbucia enquanto o arrasto, dou um suspiro me virando para o encarar, é ele mijou nas calças, voltei a colocar força nos meus pés e braços para o arrastar sobre as gargalhandas que ecoam do bar depois de minutos chegamos em casa foi difícil atravessar o portão, mas quando consegui o deixei na varanda olhei para o céu antes de entrar na casa. As vezes sinto que estou pagando pelos meus pecados, pecados que ainda não cometi, pecados que omiti, as vezes tenho a sensação que isso tudo não passa de uma maldição, passada se geração em geração. Mas o que mas se esperaria do bairro 7? Onde a maioria das mães são solteiros e um monte de homens na casa dos vinte parecem ter cinquenta, homens que andam na casa dos trinta tem cinco filhos com mães diferentes e se comportam como adolescentes andando com bicicletas pelo bairro. Enfim, tirei meu uniforme e pesquei algo na geladeira para comer...

            
            

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