Box: Sedutor e Conquistador
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Capítulo 5 5

JUAN

Caralho, que merda!

Como pude ser tão idiota??

Ela vai achar que sou um dono de empresa atrevido e atirado, eu só queria saber mais sobre ela e o que fiz foi assustar a garota...

E que garota...

Na verdade, ela é uma mulher! Ela é mãe, mas a tratei como uma garota. Parece ser nova para ter 25 anos, já é mãe e tem o rosto de uma garota, não acredito, tem o rosto sensível, parece até macio e ao ver aqueles olhos verdes, tão claros, que podia me imaginar neles. Estou ferrado, porque estou louco e fascinado na beleza dela. E essa Carla não se mostrou interessada em mim, se comportou como adulta. Ela é bastante reservada, não queria se abrir para mim e nem me olhou com desejo, nem 1%, e são essas mulheres que valem a pena. Pelo menos comigo, essas mulheres me chamam atenção, e essa, sendo difícil desse jeito e supergata, não vou conseguir me segurar, vou ter que ir com tudo. Vamos ver até quando ela se mostrará assim, reservada.

Parando de pensar nisso tudo eu envio por e-mail a ela todos os detalhes sobre o projeto que quero que ela crie.

Será uma nova logomarca da empresa e espero que ela se supere, porque agora, mais do que nunca, quero essa mulher na minha empresa. E sobre a parte de que não pode haver envolvimentos na empresa eu dou um jeito, é só dizermos que nos conhecemos antes dela trabalhar para mim. Eu pretendo literalmente que ela seja minha esposa; se ela ficar casada comigo por 1 ano e não se interessar por mim, ela pode se divorciar e pegar metade do que tem direito e viver sua vida, mas eu quero que ela se apaixone por mim. Carla pode ser a mulher certa para mim. Como ela aparenta ser reservada, organizada e dentre outras coisas que pude sentir ao vê-la, sei que vai melhorar essa empresa e pode também me mudar. Encontrar uma pessoa que vai mudar sua vida para melhor, isso sim, vale a pena. Se ela fosse uma dessas mulheres que ficam rindo ao me olhar, me secando com os olhos, mostrando seu corpo, eu já saberia que ia somente me satisfazer na cama, já Carla é diferente disso, ela é mãe. Sua mente é diferente dessas tais mulheres e seu jeito prendeu toda minha atenção. Por isso vou em frente, custe o que custar.

CARLA

Enfim cheguei em casa, depois do enorme trânsito; horário de almoço lota as ruas. Entro no meu apartamento e começo a esquentar um macarrão que fiz ontem, Amanda ama macarrão, assim como eu.

Assim que esquentei o almoço, me sirvo somente de duas colheres e começo a comer, esse macarrão está uma delícia.

Como rapidamente e limpo minha boca, deixo o prato na pia e vejo meu celular, uma mensagem de minha mãe e da Paula.

Fiz algumas amizades com algumas mães da escola da minha filha; não sou lá de fazer amizades, eu nunca curti isso, mas amizades fazem bem para gente.

Respondo para minha mãe que no fim de semana vou almoçar com ela e respondo à Paula.

(Oi linda. Então, fim de semana vou ficar com minha mãe, mas sábado posso arrumar um tempinho para gente conversar. Que tal vermos um filme?)

Mando a mensagem e me sento no sofá.

Meu celular faz um bip e recebo o e-mail do senhor Juan.

Aquele homem que queria saber da minha vida...

Credo.

Leio todo seu anexo e tenho que começar logo, pois é a logomarca da sua empresa.

Tem de ficar perfeito...

Preciso dessa vaga.

***

A semana parece que está passando correndo, eu me esforcei muito, dei meu melhor e consegui terminar a logomarca. Coloquei uma fonte maravilhosa e alguns detalhes femininos dos dois lados da fonte, coloquei uma cor suave no nome da empresa e deixei o mais delicado possível; espero que agrade ao dono...

Já são seis horas da tarde de sexta-feira, vou ligar para ele e informar que já terminei.

Pego o cartão dele, que está perto do meu notebook, começo a digitar seu número em meu celular e coloco para ligar, no terceiro toque eu ouço a voz grave e grossa de Juan.

- Juan, da Empório Glamour, o que deseja?

Como ele é direto, não?

Faço uma careta e respondo.

- É a Carla, senhor Juan, eu terminei o projeto.

Ele respira fundo do outro da linha e diz

- Ah sim, senhorita Carla. Olha que notícia maravilhosa! Minha cozinheira está fazendo meu jantar, quer se juntar a mim? Aí você me mostra seu projeto e janta comigo.

Jantar na casa dele? Me sentiria melhor em um restaurante, mas... Tudo bem, é um jantar de negócios.

- Tudo bem, senhor Juan, eu vou deixar minha filha na casa da minha mãe e já vou.

- Certo, vou salvar esse seu número, você tem WhatsApp?

- Tenho sim.

- Vou te mandar meu endereço via WhatsApp, até breve.

Eu me despeço e suspiro fundo.

Começo a me arrumar e logo em seguida arrumo minha filha.

Coloco um vestido e na minha filha também, ponho roupas quentes na mochila dela, caso faça frio mais tarde, coloco um casaco na minha bolsa e meus documentos e digo a minha filha.

- Mamãe vai jantar, ok? E você vai ficar com a vovó.

Ela faz um beicinho que me derreto toda.

- Eu quelo ir com a mamãe.

- Você vai ficar vendo desenho com a vovó, tá? Mamãe já volta, prometo.

Beijo aquele rostinho lindo e vamos até à portaria aguardar o Uber.

Assim que ele chega entramos no carro e minha filha me abraça bem apertado, essa garotinha linda e um grude comigo; ela detesta quando saio sem ela, mas é preciso.

Assim que chegamos na casa da minha mãe, ela já está esperando na porta, ainda bem que lhe mandei uma mensagem avisando.

Eu entrego minha filha e a mochila dela para minha mãe e digo para minha bebê, que já está no colinho da vovó.

- Mamãe já volta, te amo.

Dou um beijo nela e na minha mãe.

Minha filha faz cara de choro e entro no carro novamente. Digo meu novo destino ao motorista, ele calcula o valor e distância e segue em frente.

Fico imaginando, o que será de mim agora? Posso conseguir esse emprego, mas e Daniel? Um dia vou esquecê-lo? Eu não penso nele como antes, mas ainda o amo; ele foi o primeiro amor da minha vida e não sei quando vai sair do meu coração.

Parando de pensar nisso fico avistando a rua na qual o carro está, é uma rua bem chique, só tem casarões aqui. O motorista para em frente a uma casa de três, quatro andares? Não sei, é muito grande.

Pago o valor a ele e desço do carro, olho para um portão enorme de grades cinzas em minha frente, com dois seguranças parados.

- Pois não?

Um deles me pergunta, me fitando com certo receio.

- Sou Carla, tenho uma reunião com o senhor Juan

- Um momento.

Diz o segurança, que parece que não gostou de mim, aparentando ser um tanto rude.

Ele fala algo no seu celular, e depois retorna seu olhar para mim.

- Pode entrar.

Ele abre o portão para mim e outro segurança me guia até o enorme jardim do Juan. Caramba! Tem várias árvores, flores, é muito verde e lindo aqui, um sonho de toda mulher morar em uma casa assim. Me apresso para seguir o segurança e ele me leva até a sala de jantar, e que sala enorme e bem arrumada! Avisto Juan sentado, aguardando seu jantar. O segurança se afasta e Juan diz.

- Boa noite, Carla. Sente-se, por favor.

Ele diz todo educado e me sento ao lado dele. Juan está usando terno, mas sem a gravata, não sei porque estou reparando nele desse jeito, que estranho.

Fico olhando a enorme mesa a minha frente e sua voz me chama atenção.

-Por favor, sirvam a senhorita Carla.

Uma senhora aparece na minha frente e me pergunta o que desejo, eu olho para o frango e peço um pouco, vejo um lindo arroz branquinho e parece que está bem suculento, feijão, uma salada bem caprichada. Apenas isso, não estou com tanta fome assim.

Ela me serve e como um pedaço de frango, e está uma delícia mesmo.

Após comer mais um pouco, olho para frente e Juan está comendo lentamente, me olhando; ele dá mais algumas garfadas e diz, após tomar um gole da bebida.

- Então, Carla, está gostando da comida?

Eu respondo, sorrindo torto.

- Sim, está uma delícia.

Como mais um pouco e digo após limpar minha boca?

- Eu já encaminhei um anexo do projeto em seu e-mail.

Ele fica surpreso e me informa.

- Não recebi.

- Foi quando estava no Uber, vindo para cá.

Ele se ajeita na cadeira, mas decide se levantar.

- Certo, estou vendo que está ansiosa, então vamos ao meu escritório.

Ele espera eu me levantar e me guia pelos longos corredores até seu enorme escritório. Caramba, esse homem deve ser um absurdo de rico.

Ele me encara e começa a sorrir.

- O que foi?

Ele parece curioso, e eu estou que nem uma tonta olhando para sua casa.

- Nada, é que é muito linda sua casa.

Ele agradece e vai até seu computador, se senta e pede para eu me sentar na sua frente.

Ele fica sério então, olhando fixamente para o computador.

Merda, é agora.

Tenho de relaxar, se ele não gostar tudo bem, outra pessoa vai me contratar, sei disso.

Volto meu olhar para Juan e ele agora está sorrindo, um curto sorriso.

- Amei Carla, está perfeito. Está contratada. Você fez um bom trabalho aqui, não entendo muito de design, mas está melhor que nossa logomarca atual, de verdade.

Seus olhos brilham olhando para a tela do computador, mas logo sua atenção cai sobre meu rosto, de novo.

- Amanhã mandarei esse design ao nosso estilista e outras pessoas da empresa, mas você está contratada. Te vejo na segunda-feira.

- Obrigada mesmo, senhor Juan, eu nem sei como agradecer, esse emprego vai me ajudar muito.

Estou realmente feliz. Isso vai mudar tudo.

- Espero que você cresça mais e mais Carla, você tem potencial. Seu horário de trabalho é das nove da manhã às seis da tarde. Tudo bem?

Parece até um bom horário, mas vou sentir falta de fazer nada o dia inteiro; solto um risinho, depois me concentro novamente e o respondo.

- Claro, está ótimo.

Ele fica meio confuso, mas logo esquece que dei um riso muito estranho e diz.

- Ok, um de meus funcionários vai te mandar um contrato amanhã para você ler e assinar. Isso é tudo. Antes de ir, quer conhecer minha casa?

Eu digo que sim para ser educada e ele me mostra cada andar, cada canto da casa. É uma mansão maravilhosa e ele até parece se gabar por isso, mas sei que está sendo gentil. Não deixei ele ficar me mostrando mais coisas de sua casa, disse que tinha de buscar minha filha e ele entendeu.

Na despedida ele me deu um beijo quente no rosto, e isso foi estranho. O que ele quer? Me conquistar? Se for isso, coitado, serei apenas a designer da empresa, apenas isso.

Ele diz meu nome antes de sair da sua presença, e o pior foi que a droga da sensação do seu beijo não saía do meu rosto, e ainda mais, seu cheiro incrivelmente gostoso não saía da minha roupa, que merda. Não vou deixá-lo se aproximar de mim, isso não. Me apaixonar de novo, ser amada e ser esquecida? Não vou passar por isso de novo.

                         

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