O que mais Lisa temia era dominar o fogo azul, ele era maligno quando um dominador de fogo encontrava o lado obscuro é a cegueira entranhava em sua vida tudo lhe estava perdido era exatamente neste momento que os olhos tornavam - se azulados perdidos na imensidão de sua maldade, então o fogo já não era uma chama pura, mas cheia de rancor e ódio que o tornava azulado.
Ela olhou as suas próprias mãos e acordava toda manhã correndo para o espelho, mantinha o rosto fechado por cerca de cinco minutos, então abria por fim olhando para o espelho certificando que o azul de seus olhos não estavam presente em seu rosto, mas a cor vermelho viva estava em seu devido lugar. Ela sentia, sentia que algo estava acontecendo, por que tinha tanto medo, tinha medo que os olhos se tornassem azul e ela já não tivesse mais controle de nada a não ser de uma escuridão que dominaria todas as suas escolhas e razões. Ela séria vista como inimiga de seu país e séria obrigada a se exilar ou a caminhar para a morte ou fugir e viver com os rebeldes de olhos azuis este era seu maior pesadelo quando deitava a sua cabeça na cama.
Ela acompanhou seu irmão nas ínumeras sessões e reuniões a desigualdade era evidente enquanto era deixada cada vez mais de lado por todos. Ela via os elogios as perguntas sempre dirigidas a ele e somente ele, algumas palavras eram ditas rápidas e precisas em sua direção apenas como uma confirmação de seu irmão para com ela. Ela se perguntava o motivo, mas era o maldito fogo que ela não conseguia dominar era o fato que nos olhos daqueles homens e mulheres esposas de generais do fogo presentes nas reuniões ela não era ninguém uma mulher fraca, pequena.
Então, ele crescia, crescia e permanecia inchar seu peito e infectar seu coração nublando toda a sua visão ela permeneceu em portura enquanto eles passavam de um lado para o outro em sua última reunião. Ela via seu irmão conversar com os outros e ela estava atrás dele sempre atrás enquanto falava e gesticulava, mas ninguém lhe dirigia a palavra a não ser pelos comprimentos rápidos que era uma obrigação que não podia ser dispensada, mas não havia mais nada que isto. Ela continuava sendo deixada para trás como uma criança que era um incômodo para todos os outros.
Lisa fechou as mãos com força enquanto eles continuavam falando com seu irmão, mas a ignorava completamente. Mal lhe dirigia a palavra conversando sobre todas as coisas e as piadas ela atingiram profundamente Lisa, daqueles que não dominavam o fogo que estavam longe de tal feito tão simples. Lisa desviou o rosto para a janela onde o céu liso encarava o chão e o sol dava o ar de sua graça tão vivo quanto em outros dias não demorou muito para que seu irmão aturasse as piadas e risadinhas dirigidas diretamente para Lisa.
-- Controle - se cavaleiros -- disse Alex de repente -- não quero ter que se mais grosseiro.
Disse ele fechando e abrindo os olhos que deram um salto no vermelho, cada um deles deu um passo para trás fazendo um movimento rápido de cabeça certificando que o assunto não voltaria a ser mencionado. Lisa não teve coragem de levantar a cabeça permeneceu olhando para o chão com as mãos juntas na frente. Os olhos abaixados e as mãos juntos só pode ficar desse jeito enquanto seu irmão permanecia falando, ela fechou os punhos é sentiu que o fogo queria mais um vez vir. Ela puxou o ar pela boca sabendo que todos podiam ver o que ela fazia, então tampou a boca contando até cinco e por fim soltou deixando a fumaça sair devagar algumas risadas e tosses disfarçadas correram pelo salão seu irmão tentou segurar seu braço ou se aproximar como um apoio, mas ela o empurrou para o lado mantendo distância com vergonha e anseio nublando seus pensamentos incoerentes que surgiram, então deu um passo para trás e com teimosia levantou o rosto na direção dos agressores e das risadas.
-- O que é isso em seus olhos ? Lisa encarou o rosto da mulher que havia perdido o tom mais humorístico para um rosto mais nublado e fervoroso, então ela sentiu que algo estava estranho com o seu olhar uma especié de frieza nas pupilas, a mulher se aproximava tentanda examinar melhor o que estava se formando nos olhos de Lisa, mas não houve tempo para que isso acontecesse. Lisa desviou o rosto e correu para fora da reunião podia ver seu pai de longe vendo toda a reação de Lisa, mas ele não correu para a sua direção, assim como seu próprio irmão que mesmo pensando em segui - lá conteve -se, pois pode ver o olhar de longe de seu pai.
Ela não correu para o seu quarto acreditava que estava sendo seguida, mas também não havia virado seu rosto para trás. Ainda correndo ela foi para o seu lugar que ficava entre as duas linhas era o único lugar que podia ficar sozinha é a parede de gelo impedia que seu fogo assumisse o controle de repente. Não teve coragem de olhar para qualquer lugar que refletisse seus olhos, pois estava cada vez mais com medo de que finalmente estaria se sucumbido a escuridão a qual tanto havia lutado para se manter longe. Lisa correu pela estrada segurando o vestido avermelhado com flores coloridas indo na direção da linha e na mesma árvore que havia marcado com uma faca duas linhas que identificava o seu lugar ela se jogou no chão ajoelhando - se mantendo o rosto no bosque verde.
-- Por favor -- disse ela para si mesmo -- por favor sem olhos azuis.
As mão tremiam e o rosto ficava empalidecido tentava manter a calma, mas lá vinha outra vez aquele fogo tentando dominar todo o seu corpo ela prendeu com força as suas mãos em um punho abriu a boca e puxou todo ar com as lágrimas saindo de seu corpo, então contou até cinco bem lentamente e por fim soltou deixando toda a fumaça escorrer pelo ar. Ela só parou de chorar quando percebeu a estranheza, o ar gélido que jamais havia sentido antes, algo estava perto dela alguma coisa que exalava um ar frio que não era típico de um corpo do povo de Queemor. Lisa levantou sua cabeça na direção de onde vinha aquela estranheza e só pode assustar - se com o que via em sua frente.