Capítulo 9 Anos de sofrimento

Inês depois de alguns meses, soube da morte de seu pai. Porque foi notícia em todo país.

Seu nome agora, Inês Ces, era sinônimo de rejeição , ela tentou ir ao enterro pai, principalmente pra ver a irmã, mas todas a cerimônias e homenagens eram somente pra família e essa era uma condição que não lhe pertencia mais . Foi no dia da leitura do testamento, na qual tinha esperança de ver a sua querida irmã, que Dora a abordou na porta do escritório do advogado do seu pai.

Dora

Eu não quero te ver aqui sua imunda, e vadia da sua irmã ficou com tudo, eu odeio vocês, agora você esta perdida, eu e a minha família vamos te achar, em cada barco sujo em que você se meter, vamos acabar com a sua vida Inês, é por tudo que eu tive que passar, aguentar vocês e o velho do seu pai, é melhor não aparecer na minha frente de novo, ou vou matar você.

Parecia que era de propósito, mas após

a morte do seu pai, as pessoas inimigas da família Ces a achavam sempre. E começou a ficar difícil pra Inês; passar como uma pessoa comum.

Foi então anos de tormento, em que os inimigos da família começaram a aterrorizar. Se aproveitando da sua falta de proteção.

Inês não pode se estabelecer, nem mesmo como uma simples empregada doméstica.

Nesse período Inês foi inúmeras vezes espancada, humilhada e até violada psicologicamente, por diversas vezes foi hospitalizada como indigente em um hospital público, uma vez quase morreu por ser esfaqueada, porque pessoas que tinham rancor da família Ces e se vingaram na Inês.

Por isso, Inês vivia suja, porque sua beleza era um risco de ser reconhecida, temia por sua vida todas horas, mesmo assim, pra não morrer de fome, teve que aceitar os tais empregos degradantes, e catar comida no lixo além se vestir de trapos e cheirar como animal.

Normalmente desse jeito não era notada, e sim escorraçada pelas pessoas, que um dia a reverenciaram a sua família nesse país, e mais dois anos se passaram, nesse tormento, agora faziam cinco anos, desde o nascimento da sua filha Bianca.

Inês estava com vinte e quatro anos, e era uma caricatura da Inês glamourosa, que era quando se casou com Adriano Xis.

Ela nunca mais soube dele; aquela vida passada parecia pertencer a outra pessoa.

Nas ruas ela observava as pessoas, que como ela ignoravam as reviravoltas do destino.

Ao mendigar próximo ao um shopping avista um casal, com uma menininha da mesma idade de Bianca, sente um aperto no peito,

então foi procurando se aproximar dessas pessoas, pra ver se é casal pra quem cedeu a sua filha, mas eles ficam com medo ou nojo da sua figura, pegam a filha e entram correndo no shopping, sem ao menos lhe dar um segundo de atenção.

Devido a viver suja, teve várias doenças de pele e os cabelos fartos começavam a cair.

Porém um dia, uma moça de muito bom coração, se apiedou dela.

A recolheu na sua casa, e mesmo sendo da família Ye, que também eram inimigos dos Ces, lhe deu abrigo, e a empregou como sua empregada doméstica pessoal, ela iria casar em breve, também era um casamento arranjado, e ela estava infeliz, mas Inês além de esconder sua origem, também devido a sua experiência, aconselhou a jovem a aceitar o seu destino,

lnês

Sra seus país sabem o que é melhor pra você!

Sra Ye

Mas eu... ok você pode ter razão.

Ela se casou e Inês foi trabalhar na casa da jovem.

. Esses anos foram anos de paz, pra Inês, a jovem se casou e a levou pra morar com eles Inês vivia com medo de que descobrissem quem ela era, mas o que a deixava Inês mais triste, é que esse marido, diferente de Adriano, tratava a sua esposa muito mal.

Era nessas horas que se arrependia amargamente de não ter correspondido ao amor do seu marido, ter sido arrogante e ver como foi que lhe rendeu a vida que estava tendo.

Mas foi num dia em que seu patrão chegou em casa bêbado; e tentou machucar a esposa, Inês interveio, então ele a espancou no lugar da esposa, depois disso, esse homem as olhava com muito ódio.

Temendo pela sua vida a moça, pediu pra Inês, se ela tinha algum conhecimento das ruas, onde talvez um veneno desse cabo do homem.

Inês

Sra, eu não sei, mas posso perguntar, quando tiver uma resposta eu lhe digo, mas sra devia falar com seus pais, é muito melhor do que ser uma assassina .

Sra Ye

Sim, mas tudos estão contra mim, porque não posso ter filhos, a família dele esta o precionando, e ele não pode se divorciar por causa do contrato, nem eu, agora se ele morrer estou livre.

Então Inês foi atrás do veneno, mas ninguém com quem ela falou podia ajudar

Um dia mêses depois da conversa com a patroa, a mesma foi envenenada, e os comprimidos de veneno foram achados no quarto de Inês, as testemunhas disseram, que ela as perguntou por veneno meses atrás, e depois se descobriu que Inês era da família Ces, que era a anos inimiga da família Ye, os investigadores, deteram Inês em um presídio. Como a principal suspeita do assassinato, Inês foi levada presa e ficou por meses sofrendo assédio de outras dententas na prisão. Um dia quando foi levada a sala de interrogatório, para que o detetive lhe arrancasse a confição ela viu na televisão da sala, que estava sem som, a cena de Adriano descendo de um jatinho particular, acompanhado da sua irmã Vivian, com os dizeres em manchete, retornando ao país o sr Xis, com a sua jovem esposa.

A tristeza imensa tomou conta da Inês, que sem pensar, aproveitando da distração do investigador, pega os comprimidos de veneno que eram a prova do crime, e os engole de uma só vez, e foi com satisfação que aos vinte e oito anos decide encerrar uma vida de tormento, logo sente uma dor lancinante no seu corpo, e gosta de sangue na sua boca, até que tudo foi esquecido, e um preto intenso toma o seu lugar, a paz está no seu corpo, de longe avista a sua mãe em um jardim de flores, o preto novamente e mais nada.

Agora escuta pessoas falando

Pessoa1

Vê se pode gastar dinheiro público com esse lixo? eu por mim desligava os aparelhos

Pessoa2

É eu também, mas parece que como foi descuido de um funcionário público, o estado tem medo que a família processe, se ela morrer

Pessoa1

Que família esse lixo é indigente

Preto novamente

Adriano

Inês meu me perdoa

Inês *pensamentos

Estou delirando agora , mas não quero acordar.

Preto novamente.