Duologia Sem Querer e Por você
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Capítulo 4 Continua Capítulo Um

Parte 4

Fez tanto sucesso que até outros proprietários de sítios e fazendas o chamaram para fazer trabalhos avulsos quando estivesse de folga. E o sucesso se estendeu para as mulheres também.

Chegava a ser ridículo o tanto de mulher que ligava para a fazenda atrás dele. Até seu irmão Jessé reclamou com ele sobre isso, mas Vítor garantiu que não era ele quem dava o número do lugar e sim elas que descobriam e ligavam atrás dele.

Quando ele passou a trabalhar com ela também, tiveram alguns momentos de discórdia e até brigas, mas nada grave, apenas coisas sobre diferença de pensamento.

Seus irmãos até riam disso.

_ Oi? Juliana? - ele estalou os dedos na frente dela.

_ O que? - ergueu as sobrancelhas.

_ Pode me dar uma ajudinha para recordar?

_ Hum... Não vai dar - mentiu _ Eu também estou meio apagada, não lembro.

De modo algum iria dizer que lembrava do que havia feito em cima dele. Jamais.

_ Ah, merda - suspirou e apertou a cabeça com as mãos ao lado _ Minha cabeça está pesada e parece que vai explodir.

_ Que chato... Eu também - torceu a boca.

Ela levantou enquanto ele estava de olhos fechados e sentou na beirada do colchão.

_ Porra!

Com o grito que ele deu ela também gritou e caiu sentada de novo no chão.

_ Que diabo foi isso, homem? - franziu a testa sem entender.

O diabo foi que veio à sua mente o momento exato em que fez amor com ela. E veio forte em sua lembrança que Juliana era virgem.

Virgem!

Ele tinha dançado com ela, a levou até seu quarto e fizera amor com ela, achando que era experiente e no entanto, ele foi seu primeiro homem.

Que merda grande ele tinha feito. Era o responsável por tirar a virgindade dela, irmã do chefe e dona de tudo também. A fazenda era da família.

Estava mesmo encrencado. Seu peito até apertou como se tivesse o peso de um caminhão em cima. Estava ferrado de vez.

_ Puta merda - ele murmurou.

Escondeu o rosto com as mãos, pensando na merda que tinha feito. Seria até correto que os irmãos dela o enchessem de porrada ao descobrir. Talvez até mais do que isso.

Ele a magoaria e a colocaria em uma confusão enorme. Tudo bem que era preciso dois para o que fizeram, mas ele era mais velho e mais experiente, não poderia ter dado esse deslize.

Tinha cometido um erro enorme e se alguém fizesse o mesmo com a irmã dele, também iria querer colocar tudo abaixo. No mínimo arrancava o pinto do safado que fizesse isso.

Por um tempo ele ficou calado só pensando no que fazer e o silêncio ficou um pouco estranho.

Ergueu a cabeça suspirando e olhou para ela.

_ Juliana... Eu... Nem sei o que dizer.

_ Como assim? - ela franziu os olhos e voltou a sentar na cama _ Dizer o que?

_ Eu não deveria ter trazido você para cá, não foi legal - esfregou o cabelo com força.

_ Ah, que bom... - ela torceu a boca _ Muito legal de sua parte me falar isso.

_ Eu estou arrependido, poxa.

_ Isso, vai piorando - bateu no colchão.

_ Ah... Você não está me entendendo - balançou a cabeça _ Quero dizer que sinto muito.

_ Não entendi mesmo - fechou a cara.

_ Quero dizer que eu cometi um erro trazendo você para cá ontem. Eu estava bêbado.

_ Eu sei, eu também estava.

_ Mas eu sou mais velho e sou homem, deveria ter tido controle.

_ Credo - ela ergueu a sobrancelha _ Que coisa mais antiga e machista.

_ Eu não sou machista.

_ É sim - cruzou os braços _ E muito!

_ Você... Você era virgem - falou baixo.

_ Eu sei - ela falou baixo também _ Sei disso há muito tempo. E por que falou baixo? Tem algum buraco na parede por acaso?

_ Isso é sério, Juliana.

_ Eu sei disso - aumentou os olhos _ Mas é bem desagradável o cara que a gente fez amor na noite passada, falar sinto muito logo de manhã.

_ Eu não queria te magoar.

_ Então não fale bobagem.

Ele apertou os lábios. Ali estava o gênio forte dela. Não queria mesmo causar um dano.

_ Eu só acho que sou culpado pela noite passada - tentou tocar em seu braço e ela recuou.

Juliana não tinha vergonha mais. Agora estava preocupada com o que poderia acontecer dali por diante. Torceu a boca várias vezes, trêmula e ansiosa.

Vítor estava fora de forma para lidar com uma mulher como ela. Fazia tempo que só tinha casinhos passageiros e mais ainda que tinha acordado ao lado de uma mulher.

Não estava sabendo lidar com ela agora e isso seria mais ruim ainda com os irmãos.

_ Não se preocupe - ela disse chateada _ Eu não vou exigir que você repare seu erro.

Por um instante ele até ficou aliviado em ouvir isso, mas percebeu que ela estava incomodada e até parecia um pouco triste. Realmente o que um homem decente faria nessa hora seria isso mesmo. Ela não era uma menina, mas era virgem até ele se meter com ela.

Literalmente.

E se alguém tivesse visto os dois saindo juntos do salão e entrando em sua cabana, com certeza a fofoca iria correr solta pela cidade.

Andaluz era um ótimo lugar para se viver, com alguns moradores bem excêntricos, mas ainda assim era um lugar pequeno e o povo fala. E como falava.

Ficou desapontado com seu passo em falso e olhando para ela, percebia que também pensava o mesmo. Estava preocupada.

            
            

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