Capítulo 4 o guardião do poder parte 2

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Ao atravessar estavam em um dos lugares mais seguros e protegidos. Dentro de uma das áreas nunca visitadas de Akrion . Com dificuldade ele colocou o homem na cama e tratou de suas feridas. Ele precisava trazer o mago a torre para ele recuperar seu lugar e assumir suas responsabilidades. Ele fez sua parte . Não era sua obrigação manter e cuidar dele . Ele não queria mais se apegar a ninguém e ver ela morta.

- você pode caminhar? - Perguntou após fechar o último ferimento com bandagem e ervas. Ele aguardava uma resposta positiva ou negativa mas,nada veio.

Ele colocou o preparo de ervas em seu lugar e aguardaria o resultado de seu trabalho. Depois disso seguiria o seu caminho e esqueceria o reino branco. Era o que ele mais desejava naquele momento. Durante três longas horas nada acontecia o que deixou o Necromante extremamente triste.

- não posso caminhar preciso de descanso - a resposta veio de forma pesada e arrastada devido a sua dor e então ele deu um retorno ao jovem ainda de olhos fechados.

- estamos entre uma divisa entre meu poder e o reino de Akrion ao se recuperar e só sair por aquela porta e assumir o seu lugar "mestre supremo".- ele não escondia a frieza que devia manter para evitar um prolongado contato com ele.

- muito obrigado por tudo . Retribuir quando melhorar e melhor voltar e descansar.- Sugeriu ele dando um conselho que era válido naquele momento. O portal foi aberto novamente e dessa vez no quarto Alexiel estava esgotado e precisava dormir se deitou ao lado de Alisson e adormeceu. Sua alma se projetou ao infinito onde uma fina membrana separava o mundo físico do espiritual. Aquele era o "tecido da separação". Do além ele podia ver tudo o que acontecia no mundo material e ele observava o movimento do exército das trevas ele precisaria de reforços se quiser viver. Só uma pessoa poderia o ajudar naquele momento Seig Shu. O mais rápido que sua alma conseguia ele cruzou pelo tecido arrastando sua alma até a torre onde ela estava em sua formatura e já tinha sobre si a capa azul da casa dos elementares. Ele se aproxima e então falou com calma e tranquilidade expressando felicidade mais sendo objetivo.

- Seig shu preciso de um favor. - ele iniciou seu curto pronunciamento. A jovem não o via já que apenas se focou na voz enquanto se arrumava em frente a penteadeira.

-diga o que seria - suas palavras saiam de seus lábios e ecoavam no além.

- estamos para ser atacados...mas eu achei um dos guardiões supremos. - finalizou com uma pausa para respirar e escolher as palavras para ser claro o suficiente.

- avisarei os mestres e partirei hoje mesmo estarei aí com as irmãs se elas decidirem nos ajudar. - ela era sincera de uma forma que não o deixava desconfortável. Era ótimo ter a ajuda de um amigo muito querido e bom como ele era para ela.

Assim ele retornou para seu corpo e podia ouvir os gritos desesperados de medo com a apresentação de monstros das trevas. O exército de mortos vivos não foi o suficiente. Seria nessecario muito mais que isso para os deter.

- acorda mestre estamos sendo atacados. - Alisson soltava aa palavras enquanto estava o chacoalhando. Era muito difícil o ver falar muito . Com aquela afirmação ele se levantou e assim os dois se retiram da instalagem da noite anterior. Pegaram os cavalos e montaram se preparando para partir. Se fossem acompanhados não deviam levar a morte aos Inocentes. Se uma batalha fosse acontecer que estivesse em um campo aberto onde as habilidades dele eram maiores. Quanto mais amplo o lugar mais fácil era para acabar com os inimigos.

- vamos para lá. - apontou em direção ao norte onde a cidade dos mortos se encontrava e assim partiram em disparada ao lugar. Deixando para trás a cidade intacta e protegida de qualquer ataque ruim . As trevas jamais tinham piedade ou escolhiam quem matar ou não se estivesse no caminho seria consumido pelo seu poder. A cada trote e mais próximo ficavam o exército de monstro os seguia.

- não vamos conseguir nos proteger deles e impossível - temia Alisson o que fez Alexiel revirar os olhos e retrucar.

- você não conhece meu poder então fique calado só me obedeça e tudo ficará bem.- suas palavras não eram más,apenas sua expressão era de ódio. Quando se colocaram a uma distância da cidade dos mortos e o fim da cidade onde passaram a noite ele invocou seu poder. Um grande círculo de tonalidade preta com uma estrela de 5 pontas com runas cobrindo o que formaria uma forma geometria. Se fazia presente ele então contorce as mãos e recitou o feitiço.

- levante-se mortos ,venham a mim deixem as profundezas e cumpram seu objetivo traga a vinhaça a aqueles que o mataram. - ele dizia e milhões de mortos vivos se levantaram ,almas os envolviam e um exército se formou protegendo eles . Quando ficaram próximos os dois exércitos se enfrentavam cara a cara e um banquete de destruição seria servido. Quem ousasse entrar no caminho seria destruído. Ninguém poderia fazer algo tão grandioso como ele já que despertar milhões de almas para fazer uma linha de defesa exigia muito poder. Poder este que podia cobrar caro dele . Ele sabia disso ele precisaria de muito descanso após isso. Eles eram seguidos por muitos mortos vivos que os protegiam fazendo barreiras de impedimento a cada caminho ultrapassado. Quando passam pela vintagesima sétima cidade ele começo a ficar exausto. E se sentia fraco muito fraco. Seu último objetivo era avisar a amiga que estava na cidade dos cristais . Lá poderia o encontrar e o ajudar.