Seduzido pela Virgem
img img Seduzido pela Virgem img Capítulo 1 O incidente no trânsito
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Capítulo 6 Eu conheço a minha nova babá img
Capítulo 7 Ele é um famoso ator pornô! img
Capítulo 8 Chelsea sumiu img
Capítulo 9 Ele deixou ela excitada! img
Capítulo 10 Isso não vai dar certo! img
Capítulo 11 Passando a noite com a babá img
Capítulo 12 A manhã seguinte img
Capítulo 13 A avó das crianças img
Capítulo 14 A mudança para a casa do novo chefe img
Capítulo 15 Ela deixou o chefe louco! img
Capítulo 16 Ele está excitado! img
Capítulo 17 Ela não pode ser minha! img
Capítulo 18 Eu quero ser sua! img
Capítulo 19 Você não pode me tratar assim! img
Capítulo 20 Descontrolado! img
Capítulo 21 Bilhetes img
Capítulo 22 Doente img
Capítulo 23 Preocupada! img
Capítulo 24 Eu me entreguei ao meu chefe! img
Capítulo 25 Passeando img
Capítulo 26 Ele vai me ensinar tudo! img
Capítulo 27 Você é uma vadia! img
Capítulo 28 Brody está com ciúmes! img
Capítulo 29 Decepcionado img
Capítulo 30 Discussão img
Capítulo 31 Eu quero que você seja minha mãe! img
Capítulo 32 Chelsea em minha cama img
Capítulo 33 Acidente! img
Capítulo 34 Desesperado! img
Capítulo 35 Culpada img
Capítulo 36 Tudo foi uma armadilha! img
Capítulo 37 Forçada img
Capítulo 38 Temos que conversar! img
Capítulo 39 Acordo img
Capítulo 40 Recaída img
Capítulo 41 Minha! img
Capítulo 42 Puro prazer img
Capítulo 43 Ignorando Brody img
Capítulo 44 Fora de si img
Capítulo 45 Sem controle img
Capítulo 46 Monstro img
Capítulo 47 Injusto img
Capítulo 48 Eu a amo img
Capítulo 49 Flagra img
Capítulo 50 Shawn img
Capítulo 51 Apenas a babá img
Capítulo 52 Minha namorada img
Capítulo 53 Ava img
Capítulo 54 Estranho img
Capítulo 55 Reprovação img
Capítulo 56 Descoberta img
Capítulo 57 O homem ideal img
Capítulo 58 Conversa img
Capítulo 59 Proposta img
Capítulo 60 Acordo img
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Seduzido pela Virgem

AnnyHeart
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Capítulo 1 O incidente no trânsito

Chelsea

Eu estava atrasada.

Muito atrasada.

Já eram quase oito e trinta e eu teria que estar na agência de babás às oito e vinte. Eu era péssima. Nunca conseguia chegar na hora marcada. Ainda mais com o trânsito...

Eu não sabia quanto tempo estive parada no mesmo lugar, mas eu odiava estar ali. Definitivamente odiava estar ali.

Havia algumas centenas de carros à minha frente, e enquanto as buzinas berravam de um lado a outro, eu me encolhia dentro do carro que peguei emprestado com Valerie. Eu não teria tempo o suficiente para pegar o metrô... e estava cansada demais para isso, e procurar um taxista que aceitaria ser meu motorista particular parecia o mesmo que dizer que o céu é rosa.

Oh, Deus...

Eu peguei uma batata frita e mordi.

De repente, notei que os carros avançaram. Eu acelerei e...

Merda!

Aquele não era o acelerador!

Foi rápido demais.

De um segundo para outro, eu atingi algum carro com a traseira do meu.

Bang!

Foi como um tiro. Tão rápido e tão desolador quanto. Eu inclinei-me e coloquei a cabeça para fora da janela. Apoiando as mãos na janela do carro, tentei enxergar o estrago, então, ouvi o barulho da porta abrindo. O motorista saiu do carro, e vinha na minha direção.

Ele bateu no vidro da janela esquerda. Eu cuidadosamente coloquei minha cabeça para dentro do carro e forcei um sorriso culpado. Abri o vidro, e ali estava ele.

- Você bateu no meu carro! - Eu o encarei.

O cara era bem bonito.

- Desculpa, eu não sou exatamente muito boa com isso... quer dizer... eu nunca fui. - Ele passou os olhos por mim, como se não estivesse mesmo acreditando no que eu dizia. Ele segurou a região entre os olhos e bufou.

Ele também parecia ser bem rico. Vestia um terno caríssimo que podia muito bem comprar todo o meu guarda roupa. O homem se inclinou na minha direção e pousou a mão sobre o teto do carro.

- Deveria ver por onde anda. Sabe quanto custou a porra do meu carro? - E ele olhou através de mim. - Talvez dê pra comprar seis do seu. - Ele ergueu uma sobrancelha, arrogante.

Eu franzi a testa.

- Está bem, sr. Malas de Dinheiro. Desculpe por bater em seu precioso carro - eu disse. Ele me encarou e estreitou os olhos. - Se é tão rico, não irá se importar em pagar alguns trocados para consertar seu carro. - Sugeri. Ele cruzou os braços e eu juro que me olhou com um olhar mortal. Foi como se toda a paciência que estava tentando controlar tivesse simplesmente se esvaído de si. - Além do mais, você estava ali... a alguns centímetros do meu carro.

- Você bateu! - Acusou-me.

- Como posso saber se não foi você quem bateu?

A expressão dele se transformou em algo indecifrável.

Eu tive medo de que pudesse me esganar ali mesmo.

O homem se aproximou, praticamente colocando a cabeça dentro do carro, e senti o coração e os músculos entre as minhas pernas pulsarem. O desgraçado era mesmo muito bonito: cabelos castanhos claros, olhos verdes e barba por fazer. O seu terno elegante parecia destacar o tom dourado da pele.

- Acho melhor que tenha seguro para a sua porra de lata velha. - Ele cuspiu em mim as palavras. - Ah, e talvez a polícia saiba dizer quem bateu. - Ameaçou.

Se Valerie soubesse disso tudo, eu estaria morta. O carro é de Shawn, meu ex namorado, e a única coisa que quero é ter outra briga com ele. Sempre dava errado, e ele sempre arranjava algo para colocar contra mim. Talvez fosse por isso que eu aceitaria o emprego.

- Não é preciso - eu disse. - Eu... eu admito que bati, se é isso que quer saber. - Ele sorriu vitorioso.

- Quero, na verdade. Vamos lá, docinho, diga.

Eu apertei os dedos em volta do volante.

- Eu pisei no lugar errado. - Admiti. - Mas isso não quer dizer que não mereça. Talvez mereça... babaca. - Eu desviei os olhos dele.

- E talvez mereça que sua lata velha exploda. - Ele bateu no carro antes de virar as costas para mim.

Qual era o problema dele, afinal?

Eu abri a porta e pulei para fora.

Vi fumaça escapando do capô.

-Droga!

E então, o cara voltou novamente.

Dessa vez, ele barrava ao celular.

- Liguei para um guincho. Eles irão buscar a sua lata velha em alguns minutos. - Ele disse. - É melhor que não tenha nada para fazer o resto do dia. - Ele tinha um sorrisinho convencido desenhado no rosto. Eu cruzei os braços à frente do peito, sem energia alguma para discutir.

- Eu não posso fazer isso. Tenho uma entrevista daqui a pouco. Estou ferrada. Estou muito ferrada. - Eu murmurei. O homem ergueu uma sobrancelha. - E a minha amiga vai me matar. Eu detonei o carro dela...

- Eu posso dar uma carona. - Ele disse. Eu virei a atenção para ele. Ele deu de ombros. - Se quiser. Sua lata velha não vai sair daí tão cedo.

Alguém buzinou.

Ele mostrou o dedo do meio, o que me fez sorrir.

- Obrigada. - E então, me deu as costas novamente.

Eu andei até seu carro.

Era um Audi preto enorme e parecia muito mais caro do que eu poderia imaginar. A frente do carro agora estava um pouco amassada, mas a traseira do velho carro de Shawn estava praticamente destruída.

- Desculpa por bater no seu carro. Eu estava desesperada. - Eu disse, pegando o meu braço. - Eu não queria ter feito isso.

- Só tome cuidado para não atropelar uma velhinha da próxima vez. - Ele disse, sorrindo maliciosamente. - Talvez não seja tão ruim, afinal... queria trocar de carro mesmo. - Eu notei como me olhava.

Seus olhos me comiam por inteiro.

Eu voltei para o meu carro e peguei minha bolsa e o saco de batata frita, então me dirigi ao carro dele e entrei.

Estendi o saco de batatas na sua direção.

Ele negou com a cabeça.

- Não como porcarias.

Eu olhei para o outro lado. Ele começou a falar com alguém ao telefone.

- Obrigada pela carona. Foi gentil... Mesmo que eu tenha batido no seu carro. - Ele colocou as mãos no volante e desconsiderou o que eu disse.

- Talvez se matasse nos primeiros segundos após nosso encontro. Eu não queria carregar isso para a vida toda. - Ele disse, encerrando a chamada do celular. - E minha mãe me ensinou a ser caridoso com as garotas bonitas que batem no meu carro. Talvez batam nas minhas bolas da próxima vez. - Disse ele.

- Qual é o seu problema? - Eu franzi o cenho.

- Pelo visto, você é. - Disse, dando de ombros. - Não me julgue mal. Provavelmente nunca ouviu falar de mim, então é divertido. E alguém precisa fazê-la perceber que não é o centro das atenções, docinho. - Ele deu uma piscadinha.

Eu não entendia como alguém podia ser tão arrogante e pretensioso daquela forma.

O cara era um saco de ego de dez milhões de dólares.

Grr!

Eu rosnei:

- Abra a porta. Não vou ficar no mesmo lugar que você. - Eu disse.

- Está bem. Você quem sabe, docinho. - Ele disse.

Ele destravou as portas.

Eu abri a minha e saí apressadamente.

Estirei a língua para ele antes de lhe dar as costas.

O babaca buzinou depois de eu dar alguns passos.

- Boa sorte, docinho! - Ele colocou a cabeça para fora e berrou.

Eu estava irritada. Muito irritada.

E graças ao sr. Engraçadinho eu estava ainda mais atrasada.

Obrigada, babaca.

            
            

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