Seduzido pela Virgem
img img Seduzido pela Virgem img Capítulo 4 O metido do trânsito!
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Capítulo 6 Eu conheço a minha nova babá img
Capítulo 7 Ele é um famoso ator pornô! img
Capítulo 8 Chelsea sumiu img
Capítulo 9 Ele deixou ela excitada! img
Capítulo 10 Isso não vai dar certo! img
Capítulo 11 Passando a noite com a babá img
Capítulo 12 A manhã seguinte img
Capítulo 13 A avó das crianças img
Capítulo 14 A mudança para a casa do novo chefe img
Capítulo 15 Ela deixou o chefe louco! img
Capítulo 16 Ele está excitado! img
Capítulo 17 Ela não pode ser minha! img
Capítulo 18 Eu quero ser sua! img
Capítulo 19 Você não pode me tratar assim! img
Capítulo 20 Descontrolado! img
Capítulo 21 Bilhetes img
Capítulo 22 Doente img
Capítulo 23 Preocupada! img
Capítulo 24 Eu me entreguei ao meu chefe! img
Capítulo 25 Passeando img
Capítulo 26 Ele vai me ensinar tudo! img
Capítulo 27 Você é uma vadia! img
Capítulo 28 Brody está com ciúmes! img
Capítulo 29 Decepcionado img
Capítulo 30 Discussão img
Capítulo 31 Eu quero que você seja minha mãe! img
Capítulo 32 Chelsea em minha cama img
Capítulo 33 Acidente! img
Capítulo 34 Desesperado! img
Capítulo 35 Culpada img
Capítulo 36 Tudo foi uma armadilha! img
Capítulo 37 Forçada img
Capítulo 38 Temos que conversar! img
Capítulo 39 Acordo img
Capítulo 40 Recaída img
Capítulo 41 Minha! img
Capítulo 42 Puro prazer img
Capítulo 43 Ignorando Brody img
Capítulo 44 Fora de si img
Capítulo 45 Sem controle img
Capítulo 46 Monstro img
Capítulo 47 Injusto img
Capítulo 48 Eu a amo img
Capítulo 49 Flagra img
Capítulo 50 Shawn img
Capítulo 51 Apenas a babá img
Capítulo 52 Minha namorada img
Capítulo 53 Ava img
Capítulo 54 Estranho img
Capítulo 55 Reprovação img
Capítulo 56 Descoberta img
Capítulo 57 O homem ideal img
Capítulo 58 Conversa img
Capítulo 59 Proposta img
Capítulo 60 Acordo img
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Capítulo 4 O metido do trânsito!

Brody

- Brody? - Grace disse, enfiando metade do corpo dentro do meu camarim.

Eu sentei no sofá de couro preto e ajeitei o roupão.

- Me encontre em quinze minutos no Steelaway. - Eu disse. - Posso pagar um café e dar a multa de trânsito que recebeu.

Ela berrou:

- Idiota!

Eu ri, e Chelsea desligou.

- Está bem? - Grace disse. Eu encarei o celular de Chelsea e fiz que sim. - Preciso conversar com você. - Eu voltei a atenção para ela e me esforcei para não revirar os olhos. Grace entrou, encostou a porta e andou até uma poltrona. Ela sentou e me encarou. - Kevin me disse que estava pensando em reinscindir o contrato. - Eu suspirei audivelmente.

- Sim, estou.

Grace era a dona da Shyne Girl, e há quatro anos eu trabalhava para ela como um de seus atores. Graças a jornais e revistas de fofoca, meu nome ascendeu e hoje sou um dos maiores astros pornôs e, consequentemente, a galinha de ovos de ouro dela.

- Eu... tento entender - ela disparou. - Você não era nada sem mim, e agora, quando finalmente chegou onde queria estar, vai desistir? - Seus olhos me encaravam, e eu levei a mão à testa, como se involuntariamente percebesse que uma dor de cabeça me atingiria em cheio. - Brody, eu e você sabemos o quão difícil é. Todos os dias, quando você vem para o set, eu imagino o quão difícil é. Como uma amiga e sua chefe, eu tenho que dizer que além de arriscado, é ridículo. Você é amado e idolatrado por inúmeras pessoas. Ganha muito dinheiro e é agraciado por ter uma família linda.

Ela se inclinou na minha direção.

- O que aconteceria se você quebrasse o contrato e desistisse de tudo? O que aconteceria se você simplesmente não se importasse mais? Você perdeu muita coisa para estar aqui, e agora vai jogar tudo para o alto?

Minha respiração se tornou lenta.

- Matty e Trixie precisam de mim. Precisam de mim mais do que nunca, e eu não posso arriscar... eu não posso ser isso - eu disse. Grace assentiu. Ela levantou, pousou as mãos nos quadris e desviou os olhos de mim. - Eu sei que é inevitável e que hora ou outra vão descobrir de alguma maneira, mas acontece que eu não quero que saibam dessa forma. Trixie tem apenas oito anos! Ela não conseguiria entender. A mãe dela acabou de morrer e ela ainda está muito frágil. Ela precisa de mim. Precisa mais do que nunca de mim.

- Eu entendo. Entendo, claro, mas você também precisa entender que vou destruí-lo se me largar agora. Não me desaponte, Brody. Eu confiei em você quando precisou de mim. Agora eu preciso de você.

Eu engoli em seco.

- Não prometi nada.

Ela ergueu uma sobrancelha e assentiu lentamente.

- Pense um pouco. A clareza chegará à sua mente quando pensar mais. Quem sabe se eu colocá-lo num projeto novo? Ava não se importaria se eu a trocasse, certo?

Eu baixei a cabeça sem dizer nada.

- Está bem. Por que não tira o dia de folga? Não terá nada para gravar hoje.

Eu assenti.

Quinze minutos depois, eu já estava vestido e esperando por Chelsea no Steelaway, um café no coração de Manhattan. Vestia uma jaqueta de couro, calça jeans e camisa preta, além de óculos escuros e rolex.

Ela estava atrasada.

Três minutos depois, ela explodiu no café, vindo na minha direção.

- Oi, docinho. - Eu disse, erguendo as sobrancelhas.

Chelsea não tinha mais que um metro e sessenta e cinco. Comparados aos meus quase um metro e noventa, ela era uma pequena criança. Eu arrastei a bolsa divertida dela por cima da mesa e sorri. Ela puxou a cadeira e sentou.

- É bom vê-la novamente. - Eu disse. Eu peguei o café e levei-o até meus lábios. - Achei que não fosse vir, mas pelo jeito, estava enganado. - Ela me encarou.

Chelsea tinha cabelos castanhos lindos, um rosto pequeno e angelical e um corpo delicado. Vestia um vestido curto, os cabelos amarrados num coque, e as sardas que salpicavam seu rosto lhe dava um toque ainda mais belo.

- É. Estava. - Ela pegou a bolsa. - O que viu, afinal?

- Nada que não quisesse que eu visse. Deveria ter uma senha, docinho. Um pervertido poderia vasculhar seu celular à procura de algo. - Eu avisei.

Ela revirou os olhos.

Eu sorri.

Eu notei que Chelsea pousou os olhos novamente em mim.

- Trocou de roupa?

- Sim. - Eu pousei a xícara no pires. - Não gosto de terno.

Ela franziu a testa.

Em quatro anos, eu já havia aprendido a gostar da nudez. Enquanto estava no set, não me incomodava com a nudez das minhas parceiras e nem mesmo com a minha. Eu odiava terno, mas precisava usá-lo. Na noite passada, eu e Ava, a atriz com quem eu contraceno, fomos convidados para um evento importante. Fazia quase doze horas que eu não via Trixie e Matty. Danna, a minha governanta, ligou mais cedo e disse que estavam bem, apesar de que Matty ainda ardia em febre. Meu coração pesava dentro do peito. Eu mal aguentava a ansiedade que me atingia como uma série de tacadas contra a minha caixa torácica.

- Disse o cara de dez milhões de dólares. - Ela disse.

- Iria se surpreender - eu disse.

- Onde está seu carro, sr. Malas de Dinheiro?

Eu sorri.

Eu gostava daquilo.

- Mecânico. Igual ao carro de Ellery. - Eu disse, mencionando a sua amiga.

- Valerie. - Corrigiu-me. - E obrigada.

- Não vai pedir nada?

- Não.

- Por quê?

- Não costumo tomar café com estranhos. - Eu notei que ela não tirava os olhos de mim. Chelsea tinha olhos azuis lindos, tão claros quanto o azul mais puro. Eram hipnotzantes. Eu estava encantado. - E com babacas também.

- Que azar o meu, então, presumo.

Ela puxou a bolsa, a conferiu e tirou o celular de dentro. Verificando-o, virou a tela para mim.

- O que é isso?

- Meu número.

- O quê?

- Não quero que se mate no trânsito. - Eu disse, dando de ombros.

Ela balançou a cabeça, levantou e deu as costas para mim.

- Bom dia para você também, docinho!

Eu ri, achando graça.

Ela abriu a porta, passou e a fechou, o sininho berrando loucamente.

Provavelmente nunca a veria novamente, e era justamente isso o que me fazia gostar tanto de provocá-la.

Eu tirei o celular do meu bolso, procurei por seu nome e mandei mensagem:

Deveríamos pular para o próximo passo. Depois de dois encontros, sexo. Essa é a regra, certo? - O Babaca do Trânsito.

Surpreendentemente, ela respondeu:

Deletando seu número...Babaca - Docinho.

            
            

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