Capítulo 4 Ah droga... Dono ...

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Ah droga... Dono?

Kassia não demorou nada para entender que estava mesmo enrascada! A maluca da Jane levou a mão no decote e parecia até que estava excitada com o que via e isso lhe provocou um ódio tremendo de toda a situação, mas não lhe deram tempo pra argumentar, ela queria dizer que estavam enganados, que a maluca da Jane estava! Mas seu agressor ordenou que continuasse calada, forçou-a à ficar ajoelhada e de cabeça baixa e ele colocou suas mãos sobre seus joelhos com as palmas viradas pra cima e ordenou que ficasse desse jeito.

Kassia cometeu o erro de levantar a cabeça, ela queria dizer alguma coisa, qualquer coisa e levou mais uma chicotada que fez tremer todo o seu corpo. A sensação de que algo ou alguém além deles observava a sua degradação passou por um segundo em sua mente. Algo que há muito não acontecia, algo dos tempos de seus sonhos de menina...

Alguém a acariciou no topo de sua cabeça e ela se deu conta de que lágrimas rolavam abundantes pelo seu rosto frustrando-a, ela não queria chorar, não... Mais elogios se seguiram e Sergio à sua frente sinalizou para o que à prendia e ele à soltou, em seguida ordenou à ela que se levantasse e se despisse pra eles, que queria ver o que ela tinha pra oferecer... O terror que a dominava tirou-lhe à força das pernas e ela permaneceu ajoelhada no chão, tremendo e rogando por misericórdia sem que nenhuma palavra realmente saísse de sua boca.

Eles iam violentá-la e várias imagens horríveis passaram pela sua cabeça. Alguém sugeriu que sua palavra de segurança fosse revogada, que ela devia ser 'doutrinada' e os demais concordaram com o absurdo.

Seus olhos estavam turvos e ela não discerniu quem a suspendeu do chão, indiferentes à sua frágil resistência eles rasgaram e tiraram as suas roupas e enquanto um a mantinha à força de pé segurando-a firme pelos braços, os outros vinham por traz e batiam com varas chicotes e mãos...

Kassia engolia os seus gemidos enquanto diziam que estava sendo punida e que quando eles terminassem com ela, ela estaria doutrinada até para o mais exigente Dom entre eles... E quando achou que não havia como ficar pior, ela foi forçada à inclinar o corpo pra frente e um dos que estavam por traz forçou seu quadril pra cima e enfiou um dedo úmido em seu ânus. Já não conseguia discernir se eram as palmadas e chicotadas seguidas de afagos e elogios ou a humilhação do que estava por vir que doíam mais. Entre as palmadas e as chicotadas em suas costas e laterais das coxas ele enfiou outro dedo e depois outro, ficou tirando e enfiando enquanto lhe ordenava coisas que já não ouvia e outras varadas chicotadas e palmadas sucederam, mas ela já não sentia.

... Kassia ouviu algo à respeito de poço, fundo do poço, e que estava lá, sim, ela podia sentir exatamente isso e algo à mais, um deles parecia estar bastante irritado em gritar que ela tinha que estar ali, que tinha que estar presente e a tortura cessou por um breve instante.

Alguém dentre eles a sacodiu pelos braços e a chamou pelo nome, e ela o encarou sem realmente vê-lo, foi forçada de novo a se abaixar e um grito agoniado escapou da sua garganta quando foi violentamente penetrada por trás. O desgraçado na sua frente sorriu satisfeito e a acariciou na fronte. O mesmo que a penetrava com estocadas violentas, batia em suas coxas e bunda freneticamente, e batia com força. O que ordenou que ela ficasse quieta segurou-a pelos cabelos rentes à nuca e a beijou no topo de sua cabeça.

Desgraçados...

Ela murmurou o xingamento e ele apertou ainda mais a pressão dos dedos em seu cabelo enquanto outro deles apertava grampos em seus mamilos, enquanto outro forçava as suas pernas em ficarem retas e com isso, o seu traseiro exposto às agressões e estocadas violentas.

Por um breve instante ela viu que Jane os observava com expressão fas-cinada, como se invejasse o lugar que ela lhe daria de bom grado.

O que a penetrava gemeu roucamente, estocou fundo mais duas vezes e saiu abrupto batendo com toda força em sua bunda mais uma vez e logo em seguida outro tomou o seu lugar, depois outro...

Eles se revezaram entre si nas torturas e no sexo e quando o último deles gozou e se deram por satisfeitos ela se sentia como um saco de ossos inanimados. Incapaz de sustentar-se sobre as próprias pernas. Alguém a suspendeu do chão pelos braços e outro a acariciou no topo de sua cabeça, como se ela fosse um filhote de cachorro que tivesse se comportado da maneira certa e ela teria se desvencilhado se pudesse...

Se houvesse um grama que fosse de força em sua estrutura, ela teria esbofeteado cada um deles, mas estava severamente abalada com o que fizeram. Seu olhos já estavam secos, já não haviam mais lágrimas. Uma breve consciência de que nada serviriam as fizeram cessar e juntando forças que não imaginava possuir, afastou bruscamente o rosto no momento que Sérgio ia acariciar sua fronte.

Os lábios dele se retorceram de leve com a desfeita, mas ainda assim ele a elogiou e explicou com calma;

– Não era pra você sentir prazer, pequena... – como se não soubesse, ela pensou indignada e ele continuou explicando com tom de professor;

– Foi para o 'nosso' prazer que você veio, mas também permitiremos que você sinta prazer se você se comporta...

Kassia o encarou e algo em sua expressão furiosa o fez calar-se, então ela se ouviu dizendo com a garganta inflamada;

– São doentes, vocês todos são... malditos, doentes. Eu não sou da laia dessa aí, e o que fizeram comigo não foi consensual, foi estupro – sua voz era baixa, mas decidida quando ameaçou;

– Vão pagar por isso seus, malditos, pervertidos... Todos vocês – e ela volta a reiterar; – Eu não sou como vocês...

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